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Compilando Haskell para .NET via F#Kely de Melo Oliveira, Guilherme 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Diferentes linguagens de programação disponibilizam diferentes formas de se implementar
uma funcionalidade. Por exemplo, acessar um banco de dados usando C++ ou Python
podem ser duas tarefas completamente diferentes. Por outro lado, com o surgimento
da Plataforma .NET o acesso a dados com C++ .NET ou IronPython, por exemplo, se
tornaram atividades muito parecidas tendo apenas algumas diferenças sintáticas.
A Plataforma .NET é distribuída com um conjunto padrão de compiladores para
diferentes linguagens como C#, Visual Basic .NET, JScript e J#, todas são orientadas
a objetos. Com isso podemos notar uma maior atenção comercial dada ao paradigma
de orientação a objetos. No entanto, esse dado não significa que devamos concluir que
outros paradigmas não possam ser suportados, pelo contrário e a criação da linguagem
F# é um exemplo de que a Plataforma .NET pode dar suporte a diversos paradigmas.
Haskell é uma linguagem puramente funcional, não-estrita e fortemente tipada. E por
ser uma linguagem de alto poder de expressão e não permitir efeitos colaterais durante
sua execução, um programa escrito em Haskell se torna mais fácil de testar, otimizar e
paralelizar. No entanto há um grande vazio quando tocamos na questão de ferramentas e
APIs para Haskell.
Devido ao fato de desenvolvedores usarem uma grande gama de ferramentas e tecnologias,
cada qual com diferentes funcionalidades e tipos, tem sido historicamente
difícil garantir a interoperabilidade entre as linguagens. No entanto, os compiladores e
ferramentas que tem como alvo máquinas virtuais como a Plataforma .NET tiram proveito
do suporte a interoperabilidade entre linguagens inerente a esses tipos de sistemas.
O presente trabalho propõe um novo esquema de compilação de Haskell para a
Plataforma .NET utilizando F# como linguagem intermediária. Tal abordagem nos livra
dos inúmeros problemas que a geração de código diretamente para MSIL pode trazer,
possibilitando irmos um pouco mais além na questão da interoperabilidade
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