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Mousikê concepção de conhecimento da república V-VII

Siqueira, Sávio Lima 08 May 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-07-05T14:40:12Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 1259953 bytes, checksum: 9210601a1828f4c53e3f2a094fdb8b73 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-05T14:40:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 1259953 bytes, checksum: 9210601a1828f4c53e3f2a094fdb8b73 (MD5) Previous issue date: 2015-05-08 / We analyzed the mousikê (Mουσικὴ) in analogy of the line of platonic knowledge from book VI of the Republic, and in which the intelligible region is located: in Dianoia (διάνοια) or Noesis (νόησις). We talk about the mousikê in the construction of pólis, the confirmation of the insuficience of its teaching on defining justice until its didactic role, which causes to maintain it in education. We also point the critic at the mimésis and all poetic arts, for its distance from the intelligible domain, and the censorship of poets and their representations and the need for their surveillance. We evaluated the mimesis in the mousikê, summarizing the representations that are mimetic arts; the reception to this mimesis, imitation and representation, arguing against the amadores de espetáculos, in book V of the Republic. We found the location of mousikê in intelligible, in the analogy of the line, in Book VI of the República, to the assessment of four cognitive operations presented by Plato. We observed the mousikê as knowledge in Book VII of the Republic, and its role among the other propaedeutic science of dialectics, without realizing what we consider a Pythagorean interpretation of mousikê. The focus of this work is to draw attention to the four cognitive operations of the soul (Rep.511d): Intelligence, Noesis (νόησις), Understanding, Dianoia (διάνοια), Belief, Pistis (pίstis) and Assumption, in the Imaginário (eἰkasίa). We traveled the analyzes by expert researchers as a way to confront our thesis, based on what is written in the Republic. In our interpretation, which is not performed in a Pythagorean way, Plato speaks only of two cognitive operations, not two songs. The only possible location of the mousikê in the Analogy of the Line is in Dianoia, along with other propaedeutical subjects of the Dialectic. In Noesis can only be the dialectic as the summit of science, according to the República. The mousikê cannot find at the apex of the filósofo-rei studies. / Analisamos a mousikê (Mουσικὴ) na analogia da linha do conhecimento platônico do livro VI da República, e em qual região do inteligível está localizada: na Dianoia (διάνοια) ou Noesis (νόησις). Dissertamos sobre a mousikê na construção da pólis, da confirmação da insuficiência do seu ensino na definição da justiça até o seu papel didático, que faz com que se mantenha na educação. Também apontamos à crítica a mimésis e todas as artes poéticas, por sua distância do domínio inteligível, e a censura aos poetas e suas representações e a necessidade da vigilância. Avaliamos a mimesis na mousikê, sintetizando as representações que as artes miméticas fazem; a recepção dessa mimesis, imitação e representação com o argumento contra os amadores de espetáculos presentes no livro V da República. Constatamos a localização no inteligivel da mousikê na analogia da linha no livro VI da República, com a apreciação das quatros operações cognitivas apresentadas por Platão e, observamos a mousikê como conhecimento no livro VII da República, e o seu papel junto às demais ciências propedêuticas da dialética, sem realizar o que consideramos uma interpretação pitagórica da mousikê. O ponto central deste trabalho consiste em chamar a atenção para as quatro operações cognitivas da alma (Rep.511d): Inteligência na Noesis (νόησις), Entendimento na Dianoia (διάνοια), Crença na Pistis (pίstij) e Suposição na Imagem (eἰkasίa). Percorremos a análise feita pelos pesquisadores especializados, como forma de confrontar com a nossa tese, baseada no que está escrito na República. Na nossa interpretação, a qual não é realizada de maneira Pitagórica, Platão apenas fala de duas operações cognitivas, não de duas músicas. A única localização possível da mousikê na Analogia da Linha é na Dianoia, junto com as demais disciplinas propedêuticas da Dialética. Na Noesis só pode haver a dialética como a cúpula das ciências, segundo a própria República. A mousikê não pode se encontrar no ápice dos estudos do filósofo-rei.

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