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Os caminhos da poesia em Juan Rámon JiménezFranzoni, Maria Auxiliadora [UNESP] 17 March 2006 (has links) (PDF)
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franzoni_ma_dr_assis.pdf: 649296 bytes, checksum: f6fa76a9cda2589ae1acece2c2f21fa9 (MD5) / Diario de un poeta reciencasado (1917) é o livro que dá entrada à segunda época da poesia de Juan Ramón Jiménez. Ele é um elo entre as duas épocas do poeta: estabelece a unidade, a continuidade, mas também as mutações. Nada é tão importante no Diario quanto seu profundo e misterioso simbolismo. Um aspecto a que Juan Ramón Jiménez se mantém fiel desde o início de sua poesia e que se reforça é manter com a natureza e com a mulher uma ambígua relação de profunda e recíproca atração e aversão. Nesse processo o poeta acaba por colocar-se à distância, olhando e corrigindo. Ao isolar-se da natureza e da mulher, ao observar de longe, ao enquadrá-las em cenas, mantendo a atitude de um voyeur que tudo vê - mas corrige - o poeta constrói sua arte. O espaço e o tempo passam a ser mostrados em dimensões diferentes. São essas novas relações do eu poético com a natureza, com a mulher, com o espaço, com o tempo e com sua alma que fazem de Diario de un poeta reciencasado uma obra metafísica. Sob esse enfoque analisamos seus poemas nos caminhos da terra, do mar e do céu, enfatizando que esses caminhos marcam a entrada de Juan Ramón na segunda e última época de sua poesia e concorrem para a construção do que foi o signo da escola juanramoniana: a poesia em movimento. / Diario de un poeta reciencasado is the book that starts the second season of Juan Ramón Jiménez poetry. Itþs a link between two poet seasons, and establish the unity, the literary composition continuity, but also the mutations. Nothing is more important in the Diary than the deep and misterius simbolism. One aspect that Juan Ramón Jiménez maintain fidelity since the begin of his literary composition and reinforce in Diario is to maitain with the nature and with the woman one deep, reciprocal atraction and aversion ambiguous relation. In this process he puts himself faraway, looking and correcting. Isolating himself from nature and the woman, looking them from farway, framing them in scenes and with them maintain the attitude of one voyeur that see everything - but corrects - the poet build his art. The space and time becomes to be showed in a strange dimensions out of reality. This is the new relations from himself poetic with the nature, with the woman, with the space, with the time and with him soul makes the Diario de un poeta reciencasado one literary composition metaphysics. Under this view we analyse his poems in earth, sea and sky ways, emphasizing that this ways mark the Juan Ramón entrance in the second and last season os his poetry and concour for the construction that was the juanramoniana school sign: the poetry in movement.
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