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Em Busca da utopia as manifestações estudantis em Pernambuco (1964 1968)

Silva, Simone Tenório Rocha e January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:34:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7613_1.pdf: 942462 bytes, checksum: 7977d94abb1f2d6f369be0bd7126dd0d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A década de 1960 foi palco de inúmeras manifestações estudantis contra o establishment. Em vários países, os governantes foram surpreendidos por ondas de protestos contra o autoritarismo vigente nas sociedades industriais. A representação do mundo naquele momento era a de um mundo dividido entre dois blocos antagônicos, numa rivalidade prestes a explodir a qualquer momento. O clima era de engajamento em uma das duas frentes. E um segmento dos universitários preferiu o socialismo, mas não o socialismo real , que havia transformado o sonho de autonomia em um regime totalitário. Os jovens envolvidos nos protestos queriam viver numa sociedade sem injustiças, onde fosse possível ter prazer e ser livre. As manifestações estudantis ocorridas nos países do Terceiro Mundo tiveram como base a luta contra o imperialismo, que era, então, responsabilizado pelos graves problemas desses países. Seduzidos pelas vitórias da Revolução Cubana e do povo vietnamita sobre os exércitos norte-americanos, os jovens de esquerda latino-americanos acreditaram que também poderiam lutar para derrotar o imperialismo em seus países e implantar o regime socialista. Este, no entanto, não era o projeto de toda a sociedade. E, para defender o status quo, vários golpes militares foram desfechados na América Latina. O sonho dos estudantes de esquerda de implantar o socialismo em seus países tinha agora um obstáculo a mais, a derrubada das ditaduras militares implantadas sob a aquiescência dos EUA. No Brasil, após o instalação do Regime Militar, em 1964, dois projetos passaram a se defrontar pela conquista da massa estudantil: o dos jovens de esquerda, interessados em derrubar a ditadura militar e implantar um regime socialista no país; e o dos universitários de direita, que defendiam a Revolução de 31 de Março . A atuação governamental, entretanto, levou ao descontentamento de muitos setores da sociedade, favorecendo o predomínio do projeto político dos estudantes de esquerda. O Movimento Estudantil passou a coordenar a oposição à ditadura, promovendo passeatas, comícios, greves etc. Em Pernambuco, multiplicaram-se as manifestações estudantis com caráter nitidamente contestador ao Regime Militar. A maioria das ações atraiu violenta repressão policial, o que repercutiu intensamente na imprensa. Parte da sociedade pernambucana passou a apoiar e a aderir ao chamado estudantil para novas manifestações. Com esse apoio, houve um recrudescimento das manifestações não só no Recife, mas também em muitas outras cidades brasileiras que passaram a ser encaradas como uma ameaça ao governo instituído, que tomou uma série de medidas para impedi-las, culminando com a decretação do AI- 5, em 13 de dezembro de 1968

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