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Securitização da identidade e conflitos étnicos : antecedentes à guerra da Bósnia (1992-1995)Loureiro, Juliana Albers Mendes 29 November 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-29T16:36:36Z
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Previous issue date: 2018-04-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / A guerra na república da Bósnia-Herzegovina eclodiu em abril de 1992, opondo os seus diferentes grupos nacionais. O presente trabalho tem como problema central compreender o processo pelo qual a identidade nacional foi instrumentalizada tendo, como decorrência, o conflito. Para tanto, defende-se a hipótese de que a violência étnica não é um fenômeno espontâneo resultantes de ódios ancestrais. Ao contrário: a violência decorrente da guerra na Bósnia-Herzegovina seria resultado de interesses políticos, que usaram o discurso de uma nação atemporal e a-histórica para justificar projetos de Estado e de poder excludentes. Objetiva-se compreender, portanto, como o nacionalismo tornou-se um discurso viável na política iugoslava e, especialmente, como foram aceitos por uma determinada audiência, acostumada à coexistência dos anos comunistas. Para tanto, adotar-se-á o Security Framing, uma ferramenta teórico-metodológica que tem como objetivo compreender como a realidade é ressignificada por atores estratégicos com finalidades políticas claras. / The war in the Republic of Bosnia-Herzegovina broke out in April 1992, opposing its different national groups. The present work has as its central problem to understand the process by which national identity was instrumentalized, resulting in the conflict. To that end, we put forth the hypothesis that ethnic violence is not a spontaneous phenomenon resulting from ancient hatreds. On the opposite: the violence resulting from the war in Bosnia-Herzegovina was the result of political interests, which used the timeless nation speech to justify its racist and excluding State project. The goal is to understand, therefore, how nationalism became a viable political discourse in Yugoslavia and, especially, how a particular audience, accustomed to the coexistence of the Communist years, accepted it. To do so, the Security Framing will be adopted as a theoretical-methodological tool, which aims to understand how the reality is ressignified.
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