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Coberturas à base de quitosana na qualidade pós-colheita de morangos cv. Aromas . / Chitosan based coating on post-harvest quality of strawberry cv. Aromas.Costa, Cristina Simões da 30 July 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-07-30 / Strawberry is a highly perishable fruit, presenting a post-harvest shelf life relatively
short due to physiologic changes and incidence of fungal decay, which limitate its
fresh commercialization. Chitosan based edible coating are a good alternative on
controlling post harvest changes associated do strawberry decay. This work was
divided in two experiments. In first article, the application of chitosan edible coatings
added of calcium and fat acid to promote preservation of the quality of strawberry cv.
Aromas during refrigerated storage. Three coatings were studied: chitosan +
calcium chloridre (QC), . chitosan + calcium chloride + oleic acid (QCAO), and
chitosan + calcium chloride + stearic acid (QCAE). After coatings were applied, the
fruits were stored at + 2°C e 75 ± 5%HR for 10 days. Firmness, pH, titratable acidity,
content of soluble solids and, color weren t affected significantly at the end of
storage, and no differences between treatment were observed. Coating affected
significantly fungal decay on QC coated fruits when compared to non coated fruits,
promoting 83%. Fruits that received QC or QCAE coating obtained same
acceptability of control fruits. In the second article, the ability of chitosan edible
coating, added of calcium and/or ascorbic acid to maintain strawberry post-harvest
quality under refrigerated (0°C) and atmospheric (25ºC) storage was evaluated. Four
coatings were studied: chitosan (Q); chitosan + calcium chloridre (QC), chitosan +
ascorbic acid (QA), and chitosan + calcium chloride + ascorbic acid (QCA). After
coatings were applied, the fruits were stored for 15 days at 0 + 2°C e 75 ± 5%HR
(refrigerated) and for 7 days at 25ºC + 2ºC (atmospheric). Firmness, pH, titratable
acidity, content of soluble solids and, color weren t affected significantly at the end of
storage, and no differences between treatment were observed. On refrigerated
condition, chitosan coatings promoted the maintenance of titrable acidity, reduction of
loss of firmness and of fungal decay, which was completely inhibited on the fruits
covered with QA and QC until the twelve day. Soluble solids content, pH, color (L*,
C*, h*), anthocyanins content and phenolic compounds content weren´t affected by
coating. On the strawberry stored under atmospheric temperature, coatings promoted
retention of firmness and controlled fungal decay, showing no effects on the other
attributes evaluated. In general, post-harvest application of chitosan based edible
coatings preserve strawberry quality during storage. Incorporation of ascorbic acid or
calcium chloride on coating promotes additional gain on the control of fungal decay,
being observed a higher acceptability of coatings containing ascorbic acid. The
employ of this coating can extend the shelf life of refrigerated or atmospheric stored
strawberry until 12 and 3 days, respectively. / O morango é um fruto altamente perecível, apresentando período de conservação
pós-colheita relativamente curto em virtude de alterações fisiológicas e incidência de
podridão fúngica, o que limita sua comercialização in natura. As coberturas
comestíves à base de quitosana tem-se mostrado como alternativas no controle das
alterações pós-colheita responsáveis pela deterioração do morango. Este trabalho
foi dividido em dois ensaios experimentais. No primeiro artigo, avaliou-se a aplicação
de coberturas comestíveis à base de quitosana contendo cálcio e ácidos graxos para
promover a manutenção da qualidade pós-colheita de morangos cv. Aromas durante
o armazenamento refrigerado. Três coberturas foram estudadas: quitosana + cloreto
de cálcio (QC); quitosana + cloreto de cálcio + ácido oléico (QCAO); quitosana +
cloreto de cálcio + ácido esteárico (QCAE). Após aplicação das coberturas, os frutos
foram mantidos por 10 dias sob condições de 0+2°C e 75+5%UR. A firmeza, o pH, a
acidez titulável, o conteúdo de sólidos solúveis e a cor não apresentaram variação
significativa ao final do armazenamento, não sendo verificada diferença entre os
tratamentos quando comparados ao controle. A cobertura apresentou efeito
significativo na redução da podridão fúngica dos frutos cobertos com QC,
verificando-se uma redução de 83%. Os frutos que receberam as coberturas QC ou
QCAE apresentaram mesma aceitação que os frutos controle. No segundo artigo,
avaliou-se o efeito de coberturas comestíveis à base de quitosana, combinada ou
não com cálcio e ácido ascórbico, na manutenção da qualidade pós-colheita de
morangos durante o armazenamento refrigerado (0°C) e sob temperatura ambiente
(25°C). Quatro coberturas foram estudadas: quitosana (Q); quitosana + cloreto de
cálcio (QC); quitosana + ácido ascórbico (QA) e quitosana + cloreto de cálcio + ácido
ascórbico (QCA). Após aplicação das coberturas, os frutos foram mantidos por 15
dias, a 0+2°C e 75+5%UR (refrigerado) e à 25°C + 2ºC (ambiente) durante 7 dias.
Nas amostras refrigeradas, a utilização de coberturas promoveu manutenção da
Lacidez titulável, redução de perda de firmeza e do desenvolvimento fúngico, sendo
este completamente inibido nos frutos cobertos com QA e QC até o décimo segundo
dia de armazenamento. O pH, o conteúdo de sólidos solúveis, a cor (L*, C* e h*), o
conteúdo de antocianinas e o de compostos fenólicos não sofreram influência da
aplicação da cobertura. Nos frutos armazenados à temperatura ambiente, foi
verificado o efeito da cobertura na manutenção da firmeza, e no controle do
desenvolvimento fúngico, não sendo observado efeito sobre a perda de massa e
demais parâmetros estudados. De forma geral, pode-se concluir que a aplicação
pós-colheita de coberturas à base de quitosana em morangos preserva sua
qualidade durante o armazenamento. A incorporação de ácido ascórbico ou cloreto
de cálcio na cobertura possibilita ganho adicional no controle do desenvolvimento
fúngico, obtendo-se maior aceitação para as coberturas contendo ácido ascórbico. O
uso dessa cobertura permite estender a vida útil de morangos armazenados sob
refrigeração e à temperatura ambiente, por até doze e três dias, respectivamente.
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