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“Minha cor não é branca, minha cor não é negra, minha cor é canela”: análise psicossocial da vivência urbana dos Xokleng/Laklãnõ na cidade "loira" de Blumenau/SC / “My color isn't white, my color isn't black, my color is cinnamon”: Psychosocial analysis of urban experience of the Xokleng/Laklãnõ people in the blond city of Blumenau/SCBusarello, Flávia Roberta 14 December 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-12-20T12:58:11Z
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Previous issue date: 2017-12-14 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The present work deals with the thematic of the native Xokleng/Laklãnõ people's migration
into the city of Blumenau/SC, in order to analyze the experience of being indigenous of
collecting tradition and partition on a “blond” city (an urbanized, capitalist and Germaniccultural
context). The research was built together with Vaiká and Tchului, the informantresearchers
that orientate all the decisions and movements of the research. Therefore its
method is the Research-Action-Participant with reunions at FURB, meetings filled with
coffee and juice on the coffee shop in front of the university, moving around the city and
documents analysis, everything properly registered on field diaries. The theoretical referential
used is: the study groups EDUCOGITANS about the Xokleng/Laklãnõ's language and
culture, the perspective of social psychology critical-dialectic of Sawaia, Sílvia Lane, Lev S.
Vigotki and the theory of emotions from Baruch Espinosa. In the course of the research,
through the analysis of the history and fight of Vaiká e Tchului it was possible to analyze the
dialectic social exclusion/inclusion and the ethic-politic of the original people, concluding that
the resistance doesn't happen without the counter resistance and suffering. On the other side,
the migration can weaken the Indigenous Land. The great risk is the split up and the rupture
of the common between the urban indigenous and the one's on the Indigenous Land, and the
one's that live in the city, being favored in great part by the emotion that was most evident
both in Indigenous Land and the blond city of Blumenau, the shame. This way, the need of a
booklet about the rights of the indigenous people on the city was urging, what can be
considered one of the results of the research to strength the fight for rights. The methodology
of Research-Action-Participant also appears as an alternative that respect the World view and
the way of living for the psychosocial praxis among the original people / O presente trabalho trata da temática da migração dos povos originários Xokleng/Laklãnõ
para a cidade de Blumenau/SC, com o objetivo de analisar a experiência de ser indígena de
tradição coletora e de partilha em uma cidade “loira” (contexto urbanizado, capitalista e
cultural germânico). A pesquisa foi construída juntamente com Vaiká e Tchului,
pesquisadoras-informantes que nortearam todas as escolhas e movimentações da pesquisa.
Portanto o método é o de pesquisa ação-participante com reuniões na FURB, encontros
regados a café e suco na cafeteria em frente à universidade, circulando pela cidade e análise
de documentos, tudo devidamente registrado em diário de campo. Os referenciais teóricos
utilizados são: os estudos do grupo EDUCOGITANS sobre a língua e cultura
Xokleng/Laklãnõ, a perspectiva da psicologia social crítico- dialética de Sawaia, Lane, Lev S.
Vigotki e a teoria das emoções de Baruch Espinosa. No decorrer da pesquisa, a partir da
análise da história de luta de Vaiká e Tchului foi possível analisar a dialética
exclusão/inclusão social e o sofrimento ético-político dos povos originários na cidade,
concluindo que a resistência não ocorre sem a contra resistência e sofrimento. Por outro lado,
a migração pode enfraquecer as Terras Indígenas. O grande risco é a cisão e o rompimento do
comum entre os indígenas que migraram para o contexto urbano e os das Terras Indígenas,
sendo favorecida em grande parte pela emoção que ficou mais evidente tanto na Terra
Indígena como na cidade loira de Blumenau a vergonha. Assim foi se delineando a
necessidade de uma cartilha sobre os direitos dos povos indígenas nas cidades o que pode ser
considerado um dos resultados da pesquisa para fortalecer a luta pelos direitos. A metodologia
de pesquisa ação-participante também apresentou uma alternativa que respeita a cosmovisão e
o modo de viver para a práxis psicossocial junto aos povos originários
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