Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-19T12:01:52Z No. of bitstreams: 1 Magna Barboza Damasceno.pdf: 2313892 bytes, checksum: 70ae7290421e454c059011b66f7bbbcf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-19T12:01:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Magna Barboza Damasceno.pdf: 2313892 bytes, checksum: 70ae7290421e454c059011b66f7bbbcf (MD5) Previous issue date: 2017-03-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present research proposed to hold a debate about domestic violence based on the experience lived in the Municipal Health Department of the city of Suzano. For this, the historicity of the organization of the Network of Attention to People in Situation of Domestic and / or Sexual Violence, was recovered from the place of management occupied by the researcher, with the objective of analyzing the potentialities and limits of the care provided by professionals To cases of domestic violence. We used as a reference the cartographic method, which allowed us to develop the path in which professionals establish connections in the formation of microreds, as well as identifying the conceptions that they have of violence as a work object. In this social cartography through historical documents, semi-structured interviews, online questionnaire and epidemiological data, forms of narratives were developed that showed in the entangled existential field the crossings and transversalities embedded in the everyday of knowing how to do health, the fragilities contained in the political context of management, and The care practices performed by health professionals, as well as the points that signal power in the construction of the policy to combat domestic violence. We find as a result the organization in network, the bond or bond as a tool of high power, founding aspects that expands social technology in front of the problematic and propitiate transformation. We also find feelings of loneliness, recrudescence, that make it impossible to build micro political networks through conceptions that challenge the creative and paralyzing bias. It was also possible to find out how the network of care was designed for people in situations of domestic and / or sexual violence and the paths traveled by professionals / A presente pesquisa propôs realizar um debate acerca da violência doméstica, tendo como cenário a experiência vivida na Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Suzano (SP). Para tanto, recuperou-se a historicidade da organização da Rede de Atenção as Pessoas em Situação de Violência Doméstica e/ou Sexual, a partir do lugar de gestão ocupado pela pesquisadora, com o objetivo de analisar as potencialidades e limites do atendimento realizado pelos profissionais de saúde aos casos de violência doméstica notificados na Saúde. Utilizamos, como referencial, o método cartográfico, que permitiu desenvolver o percurso no qual os profissionais estabeleceram conexões na formação de microrredes, bem como identificou-se as concepções que possuem da violência como objeto de trabalho. Nesta cartografia social, por meio de documentos históricos, entrevistas semiestruturadas, questionário online e dados epidemiológicos, configurou-se formas de narrativas que evidenciaram no emaranhado campo existencial os atravessamentos e transversalidades embutidos no cotidiano de saber fazer saúde, as fragilidades contidas no contexto político de gestão e as práticas de cuidado executadas pelos profissionais de saúde, bem como os pontos que sinalizam potência na construção da política de enfrentamento à violência doméstica. Encontramos como resultado a organização em rede, o vínculo como uma ferramenta de alta potência, aspectos fundantes que expandem tecnologias sociais frente à problemática e propiciam transformação. Também encontramos sentimentos de solidão e recrudescimento, que impossibilitam a construção de microrredes políticas por meio de concepções que interpelam o viés criativo e paralisador. Também foi possível averiguar como se desenhou a rede de atenção às pessoas em situação de violência doméstica e/ou sexual e os caminhos percorridos pelos profissionais