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Humanização em Saúde frente ao Processo de Precarização do Trabalho: Análise acerca da Política Nacional de Humanização da Saúde no âmbito do SUSNeulls, Talita Fernandes 10 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Humanization in health in the casualization of the labor process: analysis about the National Health Humanization Policy in the SUS, work result of the master in the Graduate Program in Public Policy at the Federal University of Maranhão, in order to analyze the National health Humanization Policy in the context of neoliberal adjustment, implementation of new forms of management in the NHS and the precariousness of health work, from 2003 to 2014. Therefore, we used the historical and dialectical materialist method, developed Marx, appropriating of the "work", "humanization", "alienation" and "capital." The methodology included a documentary theoretical basis, using official documents published regarding the Humanization Policy of Health, laws and constitutional amendments deal with the new conformation of health management in the country, the Health National Humanization Policy page on the World Wide Web , scientific articles related to the analysis of PNH and transformations in the labor market, in particular, work in health and reports of organizations / social movements for the health System. First, we discuss the relationship between the neoliberal State and organization of the Brazilian health system, followed by analysis of the National health Policy, questioning the concept of relativity "humanization" seeking a definition that meets the need for a critical analysis and, thus, point, from the materiality, the process (un) humanization. To finally get to change the world of work, emphasizes the precariousness of health work with the creation of new health management models, such as social organizations, Organization of Civil Private Law Society, Private Law State Foundations and company Brazilian of Hospital Services. It is concluded that the Humanization Policy can not achieve the changes that are proposed first by the emphasis given to language as changing engine, and second, for failing to solve the problem of dehumanization, as the growing process outsourcing and flexibility labor. / A Humanização em saúde frente ao processo de precarização do trabalho: análise acerca da Política Nacional de Humanização da Saúde no âmbito do SUS, trabalho resultado do mestrado no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Maranhão. Tem como objetivo analisar a Política Nacional de Humanização da Saúde no contexto de ajuste neoliberal, implementação das novas formas de gestão no SUS e da precarização do trabalho em saúde. Para tanto, recorreu-se ao método materialista histórico-dialético, desenvolvido por Marx, apropriando-se das categorias trabalho , humanização , alienação e capital . A metodologia empregada contou com um aporte teórico documental, utilizando documentos oficiais publicados referentes à Política de Humanização da Saúde, leis e emendas constitucionais que tratam da nova conformação da gestão da saúde no país, pagina da Política Nacional de Humanização da Saúde na rede mundial de computadores, artigos científicos relacionados à análise da PNH e das transformações no mundo do trabalho, em especial, do trabalho em saúde e relatórios de organizações/movimentos sociais referentes ao Sistema Único de Saúde. Primeiramente, discute-se a relação entre o Estado Neoliberal e a organização do sistema de saúde brasileiro, seguido da análise da Política Nacional da Saúde, questionando-se a relatividade do conceito humanização buscando uma definição que atenda a necessidade de uma análise crítica e, dessa maneira, aponte, a partir da materialidade, o processo de (des) humanização. Para, enfim, chegar às transformações do mundo do trabalho, ressalta-se a precarização do trabalho em saúde com a criação dos novos modelos de gestão da saúde, como as Organizações Sociais, Organização da Sociedade Civil de Direito Privado, Fundações Estatais de Direito Privado e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Conclui-se que a Política de Humanização não pode alcançar as transformações a que se propõe, primeiro pela ênfase dada para a linguagem como motor de mudanças e, segundo, por não conseguir resolver o problema da desumanização, visto o crescente processo de terceirização e flexibilização laboral.
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