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Hemostasia da artéria radial pós cateterismo cardíaco: comparação randomizada do tempo de compressão e avaliação das complicações vascularesNOBREGA, Erlley Raquel Aragão 25 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-25 / A via radial é objeto de interesse crescente de cardiologistas intervencionistas, por oferecer
menores taxas de complicações vasculares e redução de sangramento maior, associado ao
risco de morte e eventos isquêmicos. Este estudo objetiva comparar a eficácia da hemostasia
com compressão mecânica em duas e três horas, e a ocorrência de complicações vasculares,
por avaliação clínica e por USG com Doppler. Realizou-se uma revisão de literatura intitulada
"Oclusão da artéria radial relacionada ao cateterismo cardíaco transradial", no qual se
revisaram 19 artigos de periódicos publicados entre 2005 a 2015, os quais relacionaram os
principais fatores predisponentes à oclusão da artéria radial após cateterismo cardíaco. No
presente estudo 206 pacientes submetidos a cateterismo transradial foram randomizados em
dois grupos com tempo de compressão em duas horas (T2) e três horas (T3), contendo 103
pacientes em cada grupo. Foi realizado exame clínico no local de punção, antes e depois da
compressão no dia do procedimento, e após o 7º dia reavaliado através de exame clínico e
USG com Doppler. No artigo intitulado "Tempo de compressão da artéria radial pós
cateterismo cardíaco e complicações vasculares", descreveu-se o estudo em detalhes. Em seus
resultados observou-se que a avaliação clínica realizada no dia do cateterismo cardíaco não
demonstrou diferenças relevantes entre os grupos T2 e T3. Equimose foi encontrada em
apenas dois pacientes (0,9%); Espasmo arterial durante a retirada do introdutor ocorreu em 56
pacientes (27,2%); Hematoma pós compressão foi encontrado em 34 pacientes (16,5%); O
tamanho do hematoma encontrado na maioria dos pacientes (97,1%) foi de pequena dimensão
(<5cm) , apenas um paciente e pertencente ao grupo T2 (2,9%) apresentou hematoma extenso
(≥10cm); Em 24 pacientes (11,7%) ocorreu sangramento após remoção do curativo
compressivo no grupo T3; Quanto ao exame ultrassonográfico com Doppler evidenciou-se
redução do fluxo sanguíneo em dois pacientes de cada grupo (2,0%), presença de oclusão da
artéria radial no grupo T3 (11,0%), hematoma subcutâneo em dois pacientes do grupo T2
(2,0%), pseudoaneurisma em um paciente no grupo T3 (1,0%), Edema subcutâneo em um
paciente do grupo T3 (1,0%). Dissecção arterial em um paciente de cada grupo (1,0%). Não
foi evidenciado presença de estenose ou fístula arteriovenosa nos grupos. Conclui-se que na
amostra estudada a utilização da via transradial para cateterismo cardíaco foi segura e eficaz,
não apresentando diferenças estatísticas significantes na ocorrência de sangramento e
complicações vasculares, com a utilização do curativo compressivo para hemostasia em duas
e três horas. E que o tempo de duas horas deve ser adotado pois se mostrou seguro e eficaz na
hemostasia sanguínea, apresentando baixas taxas de complicações vasculares, como a oclusão
da artéria radial. / The radial routeis object of growing interest of interventional cardiologists, by offering lower
rates of vascular complications and bleeding reduction, associated to the risk of death and
ischemic events. This study aims to compare the efficacy of hemostasis with mechanical
compression of two and three hours, and the occurrence of vascular complications, by
clinical assessment and USG with Doppler. We carried out a revision in the literature entitled
"occlusion of the radial artery related to transradial cardiac catheterization," in which it was
reviewed 19 journal articles published from 2005 to 2015, which related the main factors
predisposing to occlusion of the radial artery after cardiac catheterization. In this study 206
patients undergoing to the transradial catheterization were randomized into two groups with
compression time in two hours (T2) and three hours (T3) containing 103 patients in each
group. Clinical examination was performed at the puncture site, before and after the
compression on the day of the procedure, and after the 7th day reassessed by clinical
examination and USG Doppler In the article entitled "radial artery compression time after
cardiac catheterization and vascular complications," was described the study in detail. In its
results it was observed that the clinical evaluation performed on the day of cardiac
catheterization showed no significant differences between T2 and T3 groups. Bruising was
found in only two patients (0.9%); arterial spasm during with draw al of introducer occurred
in 56 patients (27.2%); post compression hematoma was found in 34 patients (16.5%); The
size of the hematoma found in most patients (97.1%) was by the small dimension (<5cm),
only one patients belonging to the group and T2 (2.9%) showed extensive hematoma (≥
10cm);In 24 patients (11.7%) occurred bleeding after removal of the pressure dressing in T3
group; as to the ultrasound Doppler examination showed a reduction of blood flow in two
patients in each group (2.0%), presence of radial artery occlusion in the T3 group (11.0%),
subcutaneous hematoma in two patients in the T2 group (2.0%), pseudo aneurysm in 01
patients in the T3 group (1.0%), subcutaneous edema in on patient T3 group (1.0%). Arterial
dissection in one patient in each group (1.0%).It was not evidenced the presence of stenosis or
arteriovenous fistula in the groups. it was concluded that in the sample studied the utilization
of the transradial route for the cardiac catheterization was safe and effective, without
statistically significant differences in the occurrence of bleeding and vascular complications
such as occlusion of the radial artery, in the use of the compressive dressing to hemostasis of
two and three hours. And the time of two hours should be adopted because it proved to be
safe and effective hemostasis in the blood , resulting in low rates of vascular complications ,
such as the radial artery occlusion.
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