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Investigação da prevalência e morfologia do segundo conduto na raiz mésiovestibular em primeiros molares superiores por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico de pequeno volume e alta resolução em uma população do Brasil / Investigation of prevalence and morphology of the second canal in the mesiobuccal root of maxillary first molars in cone beam computed tomography of small volume and high resolution in a population of BrazilAlves, Cláudia Rezende Gomes 05 August 2016 (has links)
Primeiros molares superiores (1oMS) podem apresentar na sua raiz mésio-vestibular um segundo conduto (MV2) que é geralmente de pequena dimensão e grande variação anatômica. Os MV2 são de difícil visualização em radiografias convencionas (bidimensionais) o que pode ser causa importante de insucessos de tratamentos endodônticos. Este problema pode ser solucionado pelo uso de um método imaginológico mais sensível como a tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC). Com o objetivo de determinar, pela primeira vez na literatura, a prevalência e a morfologia do conduto MV2 numa população brasileira foram avaliadas 414 TCFC, de pequeno FOV (5 ou 8) e alta resolução tomadas para fins de diagnósticos num intervalo de 2 meses. Destas foram selecionadas as TCFCs de 186 mulheres e 101 homens, com idades entre 9 e 93 anos (média de 49,43 ± 16,76), que apresentavam ao menos um 1oMS, totalizando 362 dentes. Para avaliar a reprodutibilidade na detecção do conduto MV2 nas TCFC todas as imagens foram avaliadas por três examinadores diferentes e os dados foram comparados pelo teste Kappa. Obteve-se como resultado alta reprodutibilidade interobservadores (Kappa entre 0,79 e 0,88; p<0,0001). Assim sendo, os dados obtidos de apenas 1 dos examinadores foram avaliados estatisticamente por testes ANOVA, ou Kruskal Wallis e de Correlação de Pearson (p<=0,05). O conduto MV2 foi detectado em 68,23% dos 1osMS avaliados. A raiz mésiovestibular destes dentes apresentou predominantemente o Tipo II (38,12%) da classificação de Vertucci (1984). A presença do conduto MV2 foi significativamente maior em pacientes com idades menores (média de 45.04; p<0,01) que daqueles que não apresentaram o MV2 (média de 53.46). Não houve correlação entre a presença de conduto MV2 tanto com relação ao gênero (p=0,14), nem ao lado do 1oMS (p=0.53), quanto ao tamanho do FOV (p=0.09) da TCFC. Houve correlação negativa significativa (p=0.008) entre a classificação de Vertucci do MV2 e o tamanho do FOV da TCFC, ou seja, TCFC de FOV menor (FOV 5) encontraram MV2 com tipos maiores da classificação de Vertucci. Setenta e cinco pacientes apresentavam os 2 1osMS nas TCFCs, destes 58 pacientes (77,33%) apresentaram ou presença ou ausência do conduto MV2 simultaneamente em ambos lados. As idades dos pacientes que apresentaram o conduto MV2 nos dentes de ambos os lados (44; 58,66%) foram significativamente menores que daqueles que não apresentaram o conduto MV2 em nenhum dos lados (14; 18,66%) e também em somente um dos lados (17; 22,66%) (p<0,05). Concluiu-se que há alta prevalência do conduto MV2 na população examinada que ocorrem predominantemente em indivíduos jovens. Mais ainda, a detecção do MV2 independe do tamanho do FOV, porém TCFCs de FOV menor são mais sensíveis na análise de detalhes anatômicos destes condutos. / Upper first molars (UFM) may have on their mesiobuccal root a second canal (MB2), which is usually small and with large anatomical variation. The MB2s are difficult to detect in conventional radiographs (two-dimensional) and can be a major cause of failure of endodontic treatments. This problem could be circumvented by using a more sensitive imaginologic method as cone beam computed tomography (CBCT). In order to determine for the first time in the literature the prevalence and morphology of MB2 canal in a Brazilian population 414 CBCTs of small FOV (5 or 8) and high resolution taken for diagnostic purposes in a 2-month interval were evaluated. Of these, CBCTs of 186 women and 101 men, aged 9 to 93 years old (mean age 49.43 ± 16.76) who had at least one UFM were selected, totaling 362 teeth. To assess the reproducibility of the MB2 canal detection in CBTCs three different investigators evaluated all images and the data were compared with the Kappa\'s test. A high interobserver reproducibility (Kappa between 0.79 and 0.88; p <0.0001) was observed. Then, the data obtained from only one of the examiners were analyzed by ANOVA or Kruskal Wallis and Pearson\'s correlation (p <= 0.05). The MB2 canal was detected in 68.23% of the UFM examined. The mesiobuccal root of these teeth predominantely presented the Type II (38.12%) according to Vertucci\'s classification (1984). The presence of MB2 was similar in both genders female and male (p=0,14) and significantly higher in patients with younger ages (mean 45.04 years old, P <0.01) than in those who did not present the MB2 (average 53.46 years old). There was no correlation between the presences of MB2 canal in relation to the side of the UFM (p = 0:53), as well as to the size of the FOV (p = 0:09). There was a significant negative correlation (p = 0.008) between the Vertucci\'s classification of MB2 and the size of FOV (i.e. the smaller FOV detected MB2 with higher Vertucci\'s types). Seventy-five patients had 2 UFM in the CBTCs, from these 58 patients (77.33%) showed the presence or absence or MB2 canal simultaneously on both sides. The ages of the patients with MB2 in teeth on both sides (44; 58.66%) were significantly smaller than those of patients who did not presente the MB2 on either side (14; 18.66%) or in only side (17; 22.66%) (p <0.05). It was concluded that there is high prevalence of MB2 in the examined population, which occurred predominantly in young individuals. Moreover, the detection of MB2 does not dependent on the size of FOV but CBTCs of smaller FOV are more sensitive in the analysis of anatomical details of these canals.
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Análise de elementos finitos da distalização do primeiro molar superior com barra transpalatina ancorada em microparafusos ortodônticosDobranszki, Adriano 14 November 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2015-01-29T14:43:44Z
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2014_AdrianoDobranski.pdf: 8250201 bytes, checksum: 497c274b9280d6e7ca82328a99054db3 (MD5) / O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de análise de elementos finitos, a distribuição de tensões em um primeiro molar superior, após aplicação de força de distalização em uma barra transpalatina (BTP) presa ao molar e ancorada em microparafusos ortodônticos (MPO) instalados em diferentes locais do palato e sugerir a indicação clínica para cada tipo de ativação. Tendo como fonte um banco de dados de tomografias volumétricas, medidas foram feitas e submetidas a análise estatística para criação de um modelo virtual válido de uma maxila humana de um indivíduo portador de relação maxilomandibular de Classe II esquelética típico. Este modelo foi utilizado como base para uma análise combinatória de 3 locais de instalação do MPO (2, 5 e 8 mm) e 3 pontos de ativação na BTP: próximo ao tubo lingual, na metade do comprimento do braço da barra e próximo ao ômega central, resultando em 9 modelos analisados com o programa ANSYS, cada um com aproximadamente 500.000 elementos tetraédricos. Imediatamente após aplicação de carga de 1,5 N na BTP, os valores do deslocamento inicial da trifurcação do molar e da rotação da coroa foram tabulados. Os resultados sugeriram que mudanças na posição de instalação do MPO e do ponto de ativação na BTP produziram diferentes efeitos na movimentação do primeiro molar superior, no sentido A-P, vertical e na rotação (angulação). Com os dados do modelo preliminar, concluiu-se que a maior concentração de tensões na BTP foi localizada na dobra próxima à entrada do tubo lingual, indicando o ponto de maior propensão à falha; no MPO, foi localizada na região do pescoço próximo à transição do perfil transmucoso para as espiras, região em contato com a borda externa do osso cortical palatino, indicando o ponto de maior propensão à falha; no osso cortical palatino, foi localizada na borda externa, mesial ao microparafuso, indicando o ponto em que provavelmente ocorreria maior demanda biológica inflamatória. No modelo definitivo, a ativação “2 mm apical”, próxima ao ômega central da BTP, foi a única que resultou em efeito extrusivo, com deslocamento mesial da coroa e distal das raízes e furca, ativação sugerida para distalização com aumento da dimensão vertical, por extrusão do molar. A ativação “2 mm cervical”, próxima ao tubo lingual do molar, resultou em um efeito leve de intrusão, distalização e acentuado giro distal da coroa, ativação sugerida para distalização quando o molar encontra-se mésioangulado. A ativação “5 mm média”, na metade do comprimento do braço da BTP, resultou em giro distal da coroa e leve movimento intrusivo, ativação sugerida quando o molar encontra-se com leve mesioangulação e ligeiramente extruído, ou quando se deseja distalizar fechando levemente a mordida anterior. A ativação “8 mm médio” produziu pouco efeito de distalização e pouco giro distal da coroa, sugerida quando se deseja pouca distalização com intrusão quase pura do molar, com angulação distal da coroa. A ativação “8 mm apical” produziu muito pouca distalização e acentuada intrusão e angulação distal da coroa, sugerida quando se deseja intruir o molar. ________________________________________________________________________ ABSTRACT / The aim of this study was to evaluate by finite element analysis the stress distribution in a maxillary first molar after application of a distalization force on a transpalatal arch (TPA) attached to the molar and anchored on orthodontic microscrews (OMS) in different locations of the palate and suggest the clinical indication for each type of activation. Having as source a database of volumetric scans, measurements were made and subjected to statistical analysis to create a valid virtual model of a typical skeletal Class II maxillo-mandibular relationship individual. This virtual maxillary model was used as the basis for a combinatorial analysis of 3 OMS installation positions (2, 5 and 8 mm) and 3 TPA activation positions (near the lingual tube, in the half length of the bar arm and near the central omega, resulting in 9 models analyzed using ANSYS program, each with approximately 500.000 tetrahedral elements. Immediately after application of load of 1.5 N in the BTP, the values of the initial displacement of the trifurcation and of the rotation of the molar crown were tabulated. The results suggested that changes in the position of installation and OMS activation point of the TPA produced different effects on the movement of the upper first molar in the A-P and vertical directions and rotation (angle). With the data of the preliminary study it was concluded that the highest stress concentration on the TPA was located at the bend next to the entrance of the lingual tube, indicating the point of higher propensity to failure; on the OMS, it was located at the neck, near to the transition from the transmucosal profile for the thread, site in contact with the external edge of the palatal cortical bone, indicating the point of higher propensity to failure; on the palatal cortical bone, it was located at the external edge, mesial to the OMS, indicating the point where most likely would occur a higher inflammatory biological demand. In the definitive model, the "2 mm apical" activation, next to the central omega of the TPA, was the only activation that resulted in extrusive effect, with mesial displacement of the crown and distal displacement of the roots and of the furcation, suggested activation for distalization with increase of the vertical dimension, by molar extrusion. The "2 mm cervical" activation, next to the molar lingual tube, resulted in a light intrusive effect, distalization and marked crown distal rotation, activation suggested for distalization when the molar is angle to the mesial. The "5 mm activation", at the half of the TPA arm´s lenght, resulted in distal rotation of the crown and light intrusive movement, activation suggested when the molar is slightly angled to the mesial and slightly extruded, or when it is desired to distalize and close the anterior bite slightly. The "8 mm medium" activation produced little effect to the distalization and a slightly distal rotation of the crown, suggested when a slight distalization it is desirable, with almost pure intrusion of the molar with distal angulation of the crown. The "8 mm apical" activation produced very little effect on the distalization and a marked intrusion with distal angulation of the crown, suggested when it is desired to intrude the molar.
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Investigação da prevalência e morfologia do segundo conduto na raiz mésiovestibular em primeiros molares superiores por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico de pequeno volume e alta resolução em uma população do Brasil / Investigation of prevalence and morphology of the second canal in the mesiobuccal root of maxillary first molars in cone beam computed tomography of small volume and high resolution in a population of BrazilCláudia Rezende Gomes Alves 05 August 2016 (has links)
Primeiros molares superiores (1oMS) podem apresentar na sua raiz mésio-vestibular um segundo conduto (MV2) que é geralmente de pequena dimensão e grande variação anatômica. Os MV2 são de difícil visualização em radiografias convencionas (bidimensionais) o que pode ser causa importante de insucessos de tratamentos endodônticos. Este problema pode ser solucionado pelo uso de um método imaginológico mais sensível como a tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC). Com o objetivo de determinar, pela primeira vez na literatura, a prevalência e a morfologia do conduto MV2 numa população brasileira foram avaliadas 414 TCFC, de pequeno FOV (5 ou 8) e alta resolução tomadas para fins de diagnósticos num intervalo de 2 meses. Destas foram selecionadas as TCFCs de 186 mulheres e 101 homens, com idades entre 9 e 93 anos (média de 49,43 ± 16,76), que apresentavam ao menos um 1oMS, totalizando 362 dentes. Para avaliar a reprodutibilidade na detecção do conduto MV2 nas TCFC todas as imagens foram avaliadas por três examinadores diferentes e os dados foram comparados pelo teste Kappa. Obteve-se como resultado alta reprodutibilidade interobservadores (Kappa entre 0,79 e 0,88; p<0,0001). Assim sendo, os dados obtidos de apenas 1 dos examinadores foram avaliados estatisticamente por testes ANOVA, ou Kruskal Wallis e de Correlação de Pearson (p<=0,05). O conduto MV2 foi detectado em 68,23% dos 1osMS avaliados. A raiz mésiovestibular destes dentes apresentou predominantemente o Tipo II (38,12%) da classificação de Vertucci (1984). A presença do conduto MV2 foi significativamente maior em pacientes com idades menores (média de 45.04; p<0,01) que daqueles que não apresentaram o MV2 (média de 53.46). Não houve correlação entre a presença de conduto MV2 tanto com relação ao gênero (p=0,14), nem ao lado do 1oMS (p=0.53), quanto ao tamanho do FOV (p=0.09) da TCFC. Houve correlação negativa significativa (p=0.008) entre a classificação de Vertucci do MV2 e o tamanho do FOV da TCFC, ou seja, TCFC de FOV menor (FOV 5) encontraram MV2 com tipos maiores da classificação de Vertucci. Setenta e cinco pacientes apresentavam os 2 1osMS nas TCFCs, destes 58 pacientes (77,33%) apresentaram ou presença ou ausência do conduto MV2 simultaneamente em ambos lados. As idades dos pacientes que apresentaram o conduto MV2 nos dentes de ambos os lados (44; 58,66%) foram significativamente menores que daqueles que não apresentaram o conduto MV2 em nenhum dos lados (14; 18,66%) e também em somente um dos lados (17; 22,66%) (p<0,05). Concluiu-se que há alta prevalência do conduto MV2 na população examinada que ocorrem predominantemente em indivíduos jovens. Mais ainda, a detecção do MV2 independe do tamanho do FOV, porém TCFCs de FOV menor são mais sensíveis na análise de detalhes anatômicos destes condutos. / Upper first molars (UFM) may have on their mesiobuccal root a second canal (MB2), which is usually small and with large anatomical variation. The MB2s are difficult to detect in conventional radiographs (two-dimensional) and can be a major cause of failure of endodontic treatments. This problem could be circumvented by using a more sensitive imaginologic method as cone beam computed tomography (CBCT). In order to determine for the first time in the literature the prevalence and morphology of MB2 canal in a Brazilian population 414 CBCTs of small FOV (5 or 8) and high resolution taken for diagnostic purposes in a 2-month interval were evaluated. Of these, CBCTs of 186 women and 101 men, aged 9 to 93 years old (mean age 49.43 ± 16.76) who had at least one UFM were selected, totaling 362 teeth. To assess the reproducibility of the MB2 canal detection in CBTCs three different investigators evaluated all images and the data were compared with the Kappa\'s test. A high interobserver reproducibility (Kappa between 0.79 and 0.88; p <0.0001) was observed. Then, the data obtained from only one of the examiners were analyzed by ANOVA or Kruskal Wallis and Pearson\'s correlation (p <= 0.05). The MB2 canal was detected in 68.23% of the UFM examined. The mesiobuccal root of these teeth predominantely presented the Type II (38.12%) according to Vertucci\'s classification (1984). The presence of MB2 was similar in both genders female and male (p=0,14) and significantly higher in patients with younger ages (mean 45.04 years old, P <0.01) than in those who did not present the MB2 (average 53.46 years old). There was no correlation between the presences of MB2 canal in relation to the side of the UFM (p = 0:53), as well as to the size of the FOV (p = 0:09). There was a significant negative correlation (p = 0.008) between the Vertucci\'s classification of MB2 and the size of FOV (i.e. the smaller FOV detected MB2 with higher Vertucci\'s types). Seventy-five patients had 2 UFM in the CBTCs, from these 58 patients (77.33%) showed the presence or absence or MB2 canal simultaneously on both sides. The ages of the patients with MB2 in teeth on both sides (44; 58.66%) were significantly smaller than those of patients who did not presente the MB2 on either side (14; 18.66%) or in only side (17; 22.66%) (p <0.05). It was concluded that there is high prevalence of MB2 in the examined population, which occurred predominantly in young individuals. Moreover, the detection of MB2 does not dependent on the size of FOV but CBTCs of smaller FOV are more sensitive in the analysis of anatomical details of these canals.
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