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Análise histomorfométrica e estresse oxidativo do músculo sóleo de ratas wistar ooforectomizadas e submetidas à vibração mecânica

Peretti, Ana Luiza 23 February 2018 (has links)
Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2018-05-23T14:17:21Z No. of bitstreams: 2 Ana Luiza Peretti.pdf: 1017733 bytes, checksum: 2601a64ef7067e3a163ffd4705983cac (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T14:17:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Ana Luiza Peretti.pdf: 1017733 bytes, checksum: 2601a64ef7067e3a163ffd4705983cac (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / During menopause, there is a decrease in the production and secretion of the estrogen hormone, which may act on the pathophysiology of inflammatory and chronic-degenerative diseases, many of which can cause changes in muscle tissue. Seeking to prevent disturbances in these tissues, the use of mechanical vibrations has been increasing, aiming to promote the gain of muscle strength. In this way, the objective was to analyze and compare the effects of the wholy body vibration treatment at different periods in the muscle tissue of oophorectomized Wistar rats, a model that simulates hormonal deprivation. For this, 72 animals were randomized into the Pseudoophorectomy (GP) and Oophorectomy (GO) groups. After 60 postoperative days, the animals were submitted to therapeutic interventions and divided into eight subgroups: animals that did not undergo any treatment and euthanized after four (GP4 and GO4) and eight (GP8 and GO8) weeks and animals treated during the same periods (GPT4, GOT4, GPT8 and GOT8). The treatment consisted of the use of vibratory platform, using 60Hz frequency and duration of 10 minutes, three times a week for four or eight weeks. At the end of the treatments, the animals were euthanized and the soleus muscles were collected and processed. The data were analyzed for normality and analysis of the three-way variance, adopting a significance level of 5%. In the morphological analysis, the oophorectomized groups, especially GO8, presented muscular hypotrophy and the groups that performed the treatment demonstrated larger fibers than those that did not, as well as GOT4 and GOT8 resembled the animals of the pseudo-oophorectomy groups. Regarding the cross-sectional area, GPT4 had values higher than GP4 and GPT8 whereas GO8 was lower than GO4, GP8 and GOT8; for larger and smaller diameters of muscle fibers, animals that did not undergo oophorectomy had higher values than those who underwent the procedure, as well as those who performed the treatment in relation to those who did not. For the number of nuclei/fiber, GP4 and GO4 had higher mean values in relation to GPT4 and GOT4 and, when compared to time, the number was higher in four weeks than in eight. There was no statistical difference between the number of capillary/fiber and the percentage of connective tissue. In relation to oxidative stress, there was an increase in lipoperoxidation in the GO8 and GOT8 groups, with the treatment not being effective in reversing this damage; for the other SOD, CAT and ChE variables there was no significant difference. For groups of only four weeks, GO4 presented a neuromuscular junction area smaller than GP4, but GOT4 matched GPT4. For the larger diameter of the junctions, GO4 also presented different ones than the others, however, the GOT4 animals were larger than GPT4. There was predominance of oxidative fibers in the soleus muscle. To sum up, this work can be attributed to the hormonal deprivation muscular hypotrophy in the oophorectomized groups, mainly in GO8, and the reversion of this process and muscular hypertrophy in the groups that performed the treatment with whole body vibration. / Durante a menopausa, há um decréscimo na produção e secreção do hormônio estrogênio, que pode atuar na fisiopatologia de doenças inflamatórias e crônico-degenerativas, muitas das quais podem provocar alterações no tecido muscular. Buscando prevenir perturbações nesses tecidos, o uso de vibrações mecânicas vem crescendo, visando promover o ganho de força muscular. Dessa forma, este trabalho objetivou analisar e comparar os efeitos do tratamento com plataforma vibratória, em diferentes períodos, no tecido muscular de ratas Wistar ooforectomizadas, modelo que simula a privação hormonal. Para tal, 72 animais foram randomizados nos grupos Pseudooforectomia (GP) e Ooforectomia (GO). Decorridos 60 dias do pós-operatório, os animais foram submetidos a intervenções terapêuticas e divididos em oito subgrupos: animais que não realizaram nenhum tratamento e eutanasiados, após quatro (GP4 e GO4) e oito (GP8 e GO8) semanas, e animais tratados durante os mesmos períodos (GPT4, GOT4, GPT8 e GOT8) semanas. O tratamento consistiu no uso de plataforma vibratória, utilizando frequência de 60Hz e duração de 10 minutos, três vezes por semana, durante quatro ou oito semanas. Acabados os tratamentos, os animais foram eutanasiados e os músculos sóleos coletados e processados. Os dados foram analisados quanto à normalidade e análise da variância de três vias, adotando-se nível de significância de 5%. Na análise morfológica, os grupos ooforectomizados, especialmente GO8, apresentaram hipotrofia muscular; já os grupos que realizaram o tratamento, revelaram fibras maiores que os que não o realizaram, bem como GOT4 e GOT8 assemelharam-se aos animais dos grupos pseudo-ooforectomia. Em relação à área de secção transversa, GPT4 teve valores maiores que GP4 e GPT8, enquanto que GO8 foi menor que GO4, GP8 e GOT8; para maior e menor diâmetros das fibras musculares, os animais que não passaram pela ooforectomia possuíram valores maiores que os que foram submetidos ao procedimento, bem como os que realizaram o tratamento em relação aos que não o realizaram. Para a relação núcleos/fibra, GP4 e GO4 possuíram médias maiores em relação à GPT4 e GOT4 e, ao comparar-se o tempo, a relação é maior, em quatro semanas do que em oito. Não houve diferença estatística entre a relação capilares/fibra e porcentagem de tecido conjuntivo. Em relação ao estresse oxidativo, houve aumento da lipoperioxidação nos grupos GO8 e GOT8, com o tratamento não sendo eficaz na reversão desse dano; para as demais variáveis SOD, CAT e ChE não houve diferença significativa. Para avaliação, apenas dos grupos de quatro semanas, GO4 apresentou área das junções neuromusculares, menor que GP4, porém, o GOT4 igualou-se ao GPT4. Para o maior diâmetro das junções, GO4 também se apresentou diferente dos demais, porém, os animais do GOT4 foram maiores que GPT4. Houve predominância de fibras oxidativas no músculo sóleo. Com este trabalho, pode-se atribuir à privação hormonal a hipotrofia muscular nos grupos ooforectomizados, principalmente, em GO8, e a reversão desse processo e hipertrofia muscular nos grupos que realizaram o tratamento com plataforma vibratória.

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