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Relações de controle modelo-comparação e equivalência de estímulos em arranjo multinodal

PEREIRA, Maria Eline Ferreira January 2002 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-05-14T12:50:05Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_RelacoesControleModelo.pdf: 3009253 bytes, checksum: d25694255eaeed83537ba55daabb9a90 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-09-04T12:40:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_RelacoesControleModelo.pdf: 3009253 bytes, checksum: d25694255eaeed83537ba55daabb9a90 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-04T12:40:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_RelacoesControleModelo.pdf: 3009253 bytes, checksum: d25694255eaeed83537ba55daabb9a90 (MD5) Previous issue date: 2002 / A formação de classes de equivalência parece ocorrer se for possível assegurar o controle consistente pelas relações de controle do tipo modelo-S+ (seleção) ou simultaneamente por ambos os tipos de relações de controle (modelo-S+ e modelo-S-). Relações de controle do tipo modelo-S- parecem dificultar a emergência de equivalência de estímulos. Este estudo pretendeu verificar os efeitos de procedimentos programados para induzir o controle exclusivo por rejeição (modelo-S-) e por seleção (modelo-S+) ou por ambos os tipos de relações de controle (modelo-S+ e modelo-S-) na formação de classes de equivalência. O estudo visou, ainda, identificar o tipo de relações de controle estabelecidos no treino. Participaram do Experimento 1 cinco estudantes da 1ª série do ensino médio. Foram utilizados três conjuntos de estímulos visuais nos treinos programados para induzir as relações modelo-S+, modelo-S- e ambas. As escolhas forma efetuadas com mouse. Nas tentativas iniciais do treino de todas as discriminações condicionais, foi utilizado um prompt que informava, a figura que deveria ser escolhida ou a figura que não deveria ser escolhida. Durante o treino programado para induzir as relações de controle modelo-S- e modelo-S+, uma máscara substituía, respectivamente, o estímulo de comparação correto e o incorreto. No treino que visava induzir ambas as relações, os dois tipos de tentativas eram apresentadas de forma randomizada. Todos os participantes foram expostos ao treino das discriminações condicionais EF, DE, CD, BC e AB, por meio do procedimento de emparelhamento com o modelo, nos três tipos de treino das relações de controle. Após o treino foram conduzidas sondas de equivalência (FA, EA, DA, CA, FB, FC, FD e FA) e as sondas das relações de controle. Cada dois participantes foram expostos a uma seqüência diferente dos treinos programados para induzir os três tipos de relações de controle. Para identificar o tipo de relação de controle estabelecido durante o treino foram utilizados os testes blank comparison e do estímulo novo. Independentemente da relação de controle estabelecida no treino, nenhum dos participantes apresentou formação de classes de equivalência. As sondas das relações de controle, no teste blank comparison, mostraram desempenhos inconsistentes em todos os participantes, nos treinos para induzir as relações de controle do tipo modelo-S-, indicou o estabelecimento de relações de controle do tipo modelo-S+ entre o estímulo modelo e a máscara. As sondas de controle, no teste do estímulo novo, mostraram desempenho inconsistente para a maioria dos participantes. Os resultados sugerem que os treinos programados não induziram as relações de controle previstas. O Experimento 2 foi conduzido com outros 6 alunos do ensino médio e teve como objetivo verificar o efeito dos treinos programados para induzir as relações de controle modelo-S+, modelo-S- e ambas na formação de classes de equivalência. O prompt verbal usado no experimento 1 foi removido e foi aplicado um pré-treino por tentativa e erro, ensinado as discriminações condicionais e mostrando o estímulo sob a máscara. As demais condições do experimento 1 foram mantidas. Dois participantes apresentaram imediata formação de classes de equivalência na condição programada para induzir relações de controle modelo-S+/modelo-S-, e um destes participantes também apresentou estes desempenhos emergentes na condição modelo- S+. Na condição modelo-S+/modelo-S- todos os participantes escolheram-S+ nas sondas de controle (teste blank comparison). Na condição modelo-S-, 3 participantes escolheram sempre a máscara, sugerindo o estabelecimento de discriminações simples entre estímulo modelo e máscara. Na condição modelo-S+, um participante escolheu apenas o S+, dois fizeram escolhas ao S+ ou ao S- e os demais mostraram inconsistências em suas escolhas. No teste do estímulo novo, na condição modelo-S+, verificaram-se escolhas consistentes para os dois participantes que mostraram imediata formação de classes de equivalência. Na condição modelo-S+, nas tentativas que avaliam o controle por seleção, quatro participantes escolheram somente o estímulo correto e os demais fizeram escolhas inconsistentes. Quando era avaliado o controle por rejeição, a maioria das escolhas foi ao S- e à janela vazia, somente um estudante escolheu o estímulo novo. Os resultados sugerem que os treinos programados para induzir a relações de controle modelo-S+ e modelo-S+/modelo-S- facilitam a formação de classes de equivalência e que o treino programado para induzir o controle modelo-Sdificulta a formação de classes. / The formation of equivalence classes seems to occur when consistent control by sample-S+ (selection) relations or simultaneous control by both (sample-S+ and sample- S-) types of controlling relations is ensured. Sample-S- controlling relations seems to prevent the emergence of stimulus equivalence. The goal of the present study was to verify the effects of programmed procedures for prompting strict control by rejection (sample-S-) and by selection (sample-S+), or both (sample-S+ and sample-S-) types of controlling relations. The study also aimed the identification of the kind of controlling relation established during training. The participants in Experiment 1 were five students of the first year of high school. Three sets of visual stimuli were used in the prompt training for the three kinds of controlling relations (sample-S+, sample-S-, and both). Responses were made using the mouse. In the initials trials of all conditional discrimination training sessions, a verbal prompt indicated which picture should – or should not – de selected. Throughout the prompt training for sample-S- as well as for sample-S+ controlling relations, either the correct or the incorrect comparison stimulus were replaced by a mask, depending on the case. In the prompting training for both controlling relations, both mask/S- and S+/mask trials types were randomly presented. All participants were exposed to the training of conditional discriminations EF, DE, CD, BC and AB, via matching-to-sample procedure, including the training of the three controlling relations types. After training, probe trials for equivalence (FA, EA. DA, CA, FB, FC, FD and FA) and controlling relations were conducted. Different sequences of prompting training sessions for the three types of controlling relations were presented to each pair of participants. The blank comparison and the novel stimulus tests were adopted for the evaluation of the kind of controlling relation established during training. The participants did not demonstrate equivalence class formation, regardless of the controlling relation established in training. In the blank comparison test after prompting training for the sample-S+ controlling relation, the controlling relations probe showed inconsistent performances for all participants. After the prompt training for the sample- S- relations, the probes indicated the establishment of sample-S+ relations between the sample stimulus and the mask. In the novel stimulus test, the probes showed inconsistent performances for most participants. The results suggest that the programmed training did not prompt the predicted controlling relations. Instead, it developed mixed, inconsistent relations, which seem to have precluded the formation of equivalence classes. The objective of Experiment 2 was to verify the effect of prompt training for the three types of controlling relations on the equivalence class formation. Six participants were exposed to a trial-and-error procedure. The verbal prompt was removed and a trialand- error pre training present the mask replacing the stimuli was implemented to teach conditional discriminations. The remaining conditions of Experiment 1 were maintained. Two participants readily demonstrated equivalence class formation in the condition programmed to develop sample-S+/ sample-S- controlling relations, one of which also demonstrated these emergent performances in the sample-S+ condition. In the blank comparison probes for the sample-S+/ sample-S- condition, all participants selected S+. In the sample-S- condition, 3 participants always selected the mask, indicating the development of sample-S+ control between the sample stimulus and the mask. In the sample-S+ condition, one participant only selected S+, two responded mostly on S+ or S-, and the remaining showed inconsistent responding. In the novel stimulus test for the sample-S+/ sample-S- condition, the two participants who had demonstrated classes equivalence formation responded consistently. In the probes to assess control by selection for the sample-S+ condition, four participants selected only the correct stimulus, and the others responded inconsistently. When control by rejection was assessed, the responses were made mostly on S- and the blank comparison. Only one participants selected the novel stimulus. The results suggest that prompting training for sample-S+ and sample-S+/ sample-S- controlling relations facilitates the formation of equivalence classes, and that the prompt training for sample-S- control prevents equivalence class formation.

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