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Relações de controle modelo-comparação e equivalência de estímulos em arranjo multinodalPEREIRA, Maria Eline Ferreira January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / A formação de classes de equivalência parece ocorrer se for possível assegurar o
controle consistente pelas relações de controle do tipo modelo-S+ (seleção) ou
simultaneamente por ambos os tipos de relações de controle (modelo-S+ e modelo-S-). Relações de controle do tipo modelo-S- parecem dificultar a emergência de
equivalência de estímulos. Este estudo pretendeu verificar os efeitos de procedimentos
programados para induzir o controle exclusivo por rejeição (modelo-S-) e por seleção
(modelo-S+) ou por ambos os tipos de relações de controle (modelo-S+ e modelo-S-) na
formação de classes de equivalência. O estudo visou, ainda, identificar o tipo de
relações de controle estabelecidos no treino. Participaram do Experimento 1 cinco
estudantes da 1ª série do ensino médio. Foram utilizados três conjuntos de estímulos
visuais nos treinos programados para induzir as relações modelo-S+, modelo-S- e
ambas. As escolhas forma efetuadas com mouse. Nas tentativas iniciais do treino de
todas as discriminações condicionais, foi utilizado um prompt que informava, a figura
que deveria ser escolhida ou a figura que não deveria ser escolhida. Durante o treino
programado para induzir as relações de controle modelo-S- e modelo-S+, uma máscara
substituía, respectivamente, o estímulo de comparação correto e o incorreto. No treino
que visava induzir ambas as relações, os dois tipos de tentativas eram apresentadas de
forma randomizada. Todos os participantes foram expostos ao treino das discriminações
condicionais EF, DE, CD, BC e AB, por meio do procedimento de emparelhamento
com o modelo, nos três tipos de treino das relações de controle. Após o treino foram
conduzidas sondas de equivalência (FA, EA, DA, CA, FB, FC, FD e FA) e as sondas
das relações de controle. Cada dois participantes foram expostos a uma seqüência
diferente dos treinos programados para induzir os três tipos de relações de controle. Para
identificar o tipo de relação de controle estabelecido durante o treino foram utilizados os
testes blank comparison e do estímulo novo. Independentemente da relação de controle
estabelecida no treino, nenhum dos participantes apresentou formação de classes de equivalência. As sondas das relações de controle, no teste blank comparison, mostraram
desempenhos inconsistentes em todos os participantes, nos treinos para induzir as
relações de controle do tipo modelo-S-, indicou o estabelecimento de relações de
controle do tipo modelo-S+ entre o estímulo modelo e a máscara. As sondas de
controle, no teste do estímulo novo, mostraram desempenho inconsistente para a maioria
dos participantes. Os resultados sugerem que os treinos programados não induziram as
relações de controle previstas. O Experimento 2 foi conduzido com outros 6 alunos do
ensino médio e teve como objetivo verificar o efeito dos treinos programados para
induzir as relações de controle modelo-S+, modelo-S- e ambas na formação de classes
de equivalência. O prompt verbal usado no experimento 1 foi removido e foi aplicado
um pré-treino por tentativa e erro, ensinado as discriminações condicionais e mostrando
o estímulo sob a máscara. As demais condições do experimento 1 foram mantidas. Dois
participantes apresentaram imediata formação de classes de equivalência na condição
programada para induzir relações de controle modelo-S+/modelo-S-, e um destes
participantes também apresentou estes desempenhos emergentes na condição modelo-
S+. Na condição modelo-S+/modelo-S- todos os participantes escolheram-S+ nas
sondas de controle (teste blank comparison). Na condição modelo-S-, 3 participantes
escolheram sempre a máscara, sugerindo o estabelecimento de discriminações simples
entre estímulo modelo e máscara. Na condição modelo-S+, um participante escolheu
apenas o S+, dois fizeram escolhas ao S+ ou ao S- e os demais mostraram
inconsistências em suas escolhas. No teste do estímulo novo, na condição modelo-S+,
verificaram-se escolhas consistentes para os dois participantes que mostraram imediata
formação de classes de equivalência. Na condição modelo-S+, nas tentativas que
avaliam o controle por seleção, quatro participantes escolheram somente o estímulo
correto e os demais fizeram escolhas inconsistentes. Quando era avaliado o controle por
rejeição, a maioria das escolhas foi ao S- e à janela vazia, somente um estudante
escolheu o estímulo novo. Os resultados sugerem que os treinos programados para
induzir a relações de controle modelo-S+ e modelo-S+/modelo-S- facilitam a formação
de classes de equivalência e que o treino programado para induzir o controle modelo-Sdificulta
a formação de classes. / The formation of equivalence classes seems to occur when consistent control by
sample-S+ (selection) relations or simultaneous control by both (sample-S+ and sample-
S-) types of controlling relations is ensured. Sample-S- controlling relations seems to
prevent the emergence of stimulus equivalence. The goal of the present study was to
verify the effects of programmed procedures for prompting strict control by rejection
(sample-S-) and by selection (sample-S+), or both (sample-S+ and sample-S-) types of
controlling relations. The study also aimed the identification of the kind of controlling
relation established during training. The participants in Experiment 1 were five students
of the first year of high school. Three sets of visual stimuli were used in the prompt
training for the three kinds of controlling relations (sample-S+, sample-S-, and both).
Responses were made using the mouse. In the initials trials of all conditional
discrimination training sessions, a verbal prompt indicated which picture should – or
should not – de selected. Throughout the prompt training for sample-S- as well as for
sample-S+ controlling relations, either the correct or the incorrect comparison stimulus
were replaced by a mask, depending on the case. In the prompting training for both
controlling relations, both mask/S- and S+/mask trials types were randomly presented.
All participants were exposed to the training of conditional discriminations EF, DE, CD,
BC and AB, via matching-to-sample procedure, including the training of the three
controlling relations types. After training, probe trials for equivalence (FA, EA. DA,
CA, FB, FC, FD and FA) and controlling relations were conducted. Different sequences
of prompting training sessions for the three types of controlling relations were presented
to each pair of participants. The blank comparison and the novel stimulus tests were
adopted for the evaluation of the kind of controlling relation established during training.
The participants did not demonstrate equivalence class formation, regardless of the
controlling relation established in training. In the blank comparison test after prompting
training for the sample-S+ controlling relation, the controlling relations probe showed
inconsistent performances for all participants. After the prompt training for the sample-
S- relations, the probes indicated the establishment of sample-S+ relations between the
sample stimulus and the mask. In the novel stimulus test, the probes showed inconsistent
performances for most participants. The results suggest that the programmed training
did not prompt the predicted controlling relations. Instead, it developed mixed,
inconsistent relations, which seem to have precluded the formation of equivalence
classes. The objective of Experiment 2 was to verify the effect of prompt training for the
three types of controlling relations on the equivalence class formation. Six participants
were exposed to a trial-and-error procedure. The verbal prompt was removed and a trialand-
error pre training present the mask replacing the stimuli was implemented to teach
conditional discriminations. The remaining conditions of Experiment 1 were
maintained. Two participants readily demonstrated equivalence class formation in the
condition programmed to develop sample-S+/ sample-S- controlling relations, one of
which also demonstrated these emergent performances in the sample-S+ condition. In
the blank comparison probes for the sample-S+/ sample-S- condition, all participants
selected S+. In the sample-S- condition, 3 participants always selected the mask,
indicating the development of sample-S+ control between the sample stimulus and the
mask. In the sample-S+ condition, one participant only selected S+, two responded
mostly on S+ or S-, and the remaining showed inconsistent responding. In the novel
stimulus test for the sample-S+/ sample-S- condition, the two participants who had
demonstrated classes equivalence formation responded consistently. In the probes to
assess control by selection for the sample-S+ condition, four participants selected only
the correct stimulus, and the others responded inconsistently. When control by rejection
was assessed, the responses were made mostly on S- and the blank comparison. Only
one participants selected the novel stimulus. The results suggest that prompting training
for sample-S+ and sample-S+/ sample-S- controlling relations facilitates the formation
of equivalence classes, and that the prompt training for sample-S- control prevents
equivalence class formation.
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