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Perspectivas pós-estruturalistas na ressignificação de uma estrutura em crise: [re]discutindo concepções, relações e práticas no campo do EmpreendedorismoCORDEIRO, Adriana Tenório January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A noção de desenvolvimento vinculada à idéia de crescimento econômico destaca o
Empreendedorismo como condição principal para o desenvolvimento. A articulação de
demandas coletivas é contemplada por um empreendedorismo social que adota estratégias
para assimilar novas demandas, de caráter social, de forma que sejam percebidas como meios
válidos para reforçar os valores e ideais hegemônicos. Contudo, nas novas formas de
identificação coletiva e de pensamento, encontramos um espaço investigativo do modo como
uma luta (contra)hegemônica se organiza para desestabilizar significados que antes pareciam
fixados. Diante da rede de mudanças havidas nos padrões de produção e consumo, no Estado,
na difusão cultural pós-Segunda Guerra Mundial, e no meio-ambiente, uma pluralidade de
lutas vem sendo articulada de maneira inédita, expressando resistência e alternativas à
exploração capitalistas e seus efeitos. Um descentramento crítico abre caminho para uma nova
lógica do social à medida que as práticas sociais articulam e contestam determinados
discursos. Segundo uma perspectiva pós-estruturalista, o sujeito empreendedor articula um
espaço representativo alternativo. Uma lógica relacional diferenciada é evidenciada no caráter
construtivo deste sujeito, destacando-se a identificação com valores de uma coletividade, um
discurso que direciona o sentido da ação cooperativa. A sustentabilidade é evidenciada como
elemento plural que reorganiza padrões produtivos e de consumo e subordina a técnica aos
sujeitos sociais. Quando formações culturais entram em contradição com lógicas políticaseconômicas
que tentam refuncionalizá-las para exploração, elementos culturais que por si só
não possuem conotações políticas necessárias são articulados num discurso alternativo e o
desenvolvimento enquanto projeto político é articulado em relações equivalenciais em
oposição a uma estrutura repressiva
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