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Programas emergenciais de combate aos efeitos da seca no Nordeste : o que mudou da decada de 90?SABINO, Sylvia Bené de Oliveira January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Este trabalho pretendeu analisar as diferenças entre os modelos de gestão dos
programas emergenciais de combate aos efeitos das secas de 1998 e de 1993 no
Nordeste. O interesse surgiu da escassez de estudos sobre o gerenciamento desses
programas e pelos sinais detectados que permitiram supor a existência de um
diferencial inovador no programa de 98. Assim, buscou-se responder às indagações:
ocorreram diferenças/mudanças? tais mudanças constituíram inovações ?;
melhoraram o programa? Conforme percebido ao longo do trabalho, as mudanças nos
níveis de cobrança da sociedade e a Reforma de Estado iniciada em 95 tiveram
rebatimentos sobre o tema. Baseada nos conceitos relativos à Seca e à Avaliação de
Políticas Públicas foi proposta uma metodologia de análise dos programas através de
matrizes comparativas e de entrevistas com 31 stakeholders (SUDENE, Ceará, Paraíba
e Pernambuco). Tentou-se averiguar as mudanças ocorridas e seu direcionamento.
Para tanto, foram utilizadas características tidas como desejáveis a um melhor
desempenho de programas dessa natureza. O que pôde ser deduzido é que houve
uma evolução, num contexto em que mudanças gerenciais vinham sendo percebidas
desde a seca de 1987. Embora o desenho dos dois programas seja semelhante, no de
1998 as estruturas propostas tiveram mais efetividade. Com relação aos tipos de ação,
a percepção das mudanças foi maior. Surgiram muitas idéias que favoreceram uma
maior transparência, controle e articulação com alguns desdobramentos no pós-seca.
O destaque apontado em todos os relatórios, pesquisas e na fala dos stakeholders
como a grande inovação foram, na ação das frentes produtivas, as atividades de
educação e capacitação, que contaram, entre outras, com parcerias de várias ONGs
nordestinas
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