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Saber Ser, Saber Fazer: terapia comunitária, uma experiência de aprendizagem e construção da autonomia

GIFFONI, Francinete Alves de Oliveira January 2008 (has links)
GIFFONI, Francinete Alves de Oliveira. Saber ser, saber fazer: terapia comunitária, uma experiência de aprendizagem e construção da autonomia. 2008. 235f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-11T13:07:56Z No. of bitstreams: 1 2008_Teses_FAOGIFFONI.pdf: 13462165 bytes, checksum: 4a457243993839a49fd233634dda53f4 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-11T14:54:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_Teses_FAOGIFFONI.pdf: 13462165 bytes, checksum: 4a457243993839a49fd233634dda53f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-11T14:54:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_Teses_FAOGIFFONI.pdf: 13462165 bytes, checksum: 4a457243993839a49fd233634dda53f4 (MD5) Previous issue date: 2008 / O presente estudo investiga a terapia comunitária, modalidade terapêutica que faz parte de um Projeto de Extensão do Departamento de Saúde Comunitária da UFC em parceria com uma ONG, o Movimento Integrado de Saúde Mental Comunitária (MISMEC). Partindo da relação entre o surgimento da terapia comunitária e a história dos movimentos sociais em saúde no Brasil, busco identificar até que ponto ela vem se constituindo como um espaço no qual o diálogo e a palavra são valorizados como instrumento de transformação social. Procuro desvendar se a participação no ritual da terapia comunitária contribui para a ampliação da percepção do processo saúde-doença, aprendizagem da autonomia e desenvolvimento da dimensão política do homem. A pesquisa de campo foi realizada através da abordagem etnográfica com os procedimentos da observação participante, entrevistas semi-estruturadas e histórias de vida. Foram escolhidos como sujeitos 20 participantes da terapia, de ambos os sexos, com idades que variam entre 27 e 65 anos, procedentes, em sua maioria do bairro do Pirambu, com nível de escolaridade predominante entre o ensino fundamental e médio. Os resultados indicam que a terapia comunitária tendo como foco o sofrimento e não a patologia, possibilita consensos e dissensos entre a medicina oficial e as práticas populares de cura, promovendo a ressignificação da dor e da doença e a reafirmação da capacidade de autogestão de itinerários terapêuticos. Desta forma favorece o empoderamento pessoal e coletivo, apontando alternativas para o enfrentamento do estresse psicossocial. A partir desses resultados pode-se concluir que a terapia comunitária é uma instituição ampla cujo grau de complexidade relaciona-se à multiplicidade de seus objetivos e relações. Caracterizando-se como experiência de construção de saberes coletivos, ela promove a interação entre diversas práticas complementares de cura e a formação de uma extensa rede com outras instituições sociais como Alcoólicos Anônimos, ONGs, participantes de diversas igrejas, universidades e lideranças comunitárias. Compõe assim uma teia sistêmica de apoio social voltada para o auto-cuidado e valorização da vida. / Cette recherche s’intéresse à la thérapie communautaire, en tant que modalité thérapeutique faisant partie d’un Projet d’Extension du Département de Santé Communautaire de l’ Université Fédérale du Ceara (UFC), en partenariat avec une ONG, le Mouvement Intégré de Santé Mentale Communautaire (Movimento Integrado de Saúde Mental Comunitária / MISMEC). En partant de la relation entre l’émergence de la thérapie communautaire et l’histoire des mouvements sociaux dans le domaine de la santé au Brésil, je cherche à identifier jusqu’à quel point cette relation constitue un espace de transformation sociale par le biais de ces instruments privilégiés que sont le dialogue et la parole. Je postule qu’au-delà même d’un changement dans la perception du processus « santé-maladie », la thérapie communautaire promeut l’apprentissage de l’autonomie et le développement de la dimension politique de l’homme. L’investigation sur le terrain a été réalisée dans le cadre d’une démarche ethnographique privilégiant l’observation participante, des entretiens semi-dirigés et des histoires de vie. Ont participé à cette enquête, 20 sujets des deux sexes, âgés de 27 à 65 ans, en cours de thérapie, provenant, en majorité, du quartier Pirambu (Fortaleza/Ceara), et ayant une scolarité située entre le niveau primaire et celui du collège. Les observations indiquent que la thérapie communautaire, s’intéressant plus à la souffrance qu’à la pathologie, met en évidence des consensus et des dissensions avec la médecine officielle et les pratiques populaires de soin, tout en favorisant une resignification de la douleur et de la maladie, ainsi que la réaffirmation de la capacité d’autogestion de leurs parcours thérapeutiques par les patients. De cette manière, elle réaffirme le pouvoir d’implication personnel et collectif, tout en offrant des alternatives pour affronter le stress psychosocial. À partir de ces résultats, on peut établir que la thérapie communautaire s’apparente à une institution ample dont le degré de complexité est à mettre en perspective avec la multiplicité de ses objets et de ses relations. Se caractérisant comme une expérience de construction de savoirs collectifs, elle promeut l’interaction entre diverses pratiques complémentaires de soins et la formation d’un réseau étendu avec d’autres institutions sociales telles que les Alcooliques Anonymes, des ONG, ainsi que des participants à divers mouvements religieux, universitaires ou des militants de quartier. Elle constitue ainsi un vaste réseau systémique dédié au soin de soi et à la valorisation de la vie.

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