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Mudanças estruturais na proteína príon celular induzidas por alteração de pH

Thompson, Helen Nathalia January 2012 (has links)
Os príons são proteínas que causam um grupo de doenças neurodegenerativas invariavelmente fatais, sendo uma das mais conhecidas a encefalopatia espongiforme bovina (ou doença da vaca louca). A proteína príon celular (PrPc), rica em estrutura α-helicoidal, sofre uma mudança na sua estrutura secundária produzindo a proteína patológica (PrPSc; o príon) na qual prevalecem folhas-β. Devido a falta de dados de estruturais de alta resolução dos príons, simulações de DM podem ser particularmente úteis para estudar o redobramento de PrP. Estudos experimentais e computacionais, descritos na literatura, indicam que a utilização de pH ácido é capaz de criar alguma instabilidade estrutural, produzindo um ganho de estrutura-β na região N-terminal antes desestruturada. Este trabalho se propõe a investigar computacionalmente as mudanças estruturais na proteína príon celular do hamster Sírio induzidas por alteração de pH. Para isso, foi avaliada a influência do uso de diferentes campos de força (GROMOS, AMBER e OPLS), diferentes estados de protonação dos resíduos de histidina, diferentes condições iniciais e diferentes métodos de cálculo de interações eletrostáticas de longo alcance (GRF e SPME). A partir da evolução temporal das estruturas secundárias, foi observada uma forte dependência dos resultados com o uso de diferentes parâmetros de simulação. De fato, a tendência de pH descrita na literatura não foi claramente observada neste trabalho. Isso pode estar associado com a necessidade de se investir mais em múltiplas simulações de dinâmica molecular para quantificar com maior precisão o comportamento estrutural dos fragmentos protéicos em cada pH de estudo. / Prions are proteins that cause a group of invariably fatal neurodegenerative diseases, one of the most known being bovine spongiform encephalopathy (or mad cow disease). The cellular prion protein (PrPc), rich in α-helical structure, undergoes a change in its secondary structure producing the pathological protein (PrPSc, the prion) in which β-sheet structure prevails. Because of the lack of high-resolution prion structural data, MD simulations can be particularly useful to study PrP misfolding. Experimental and computational studies, described in literature, indicate that the use of low pH is capable to create some structural instability, producing a gain of β-structure content in the otherwise unstructured N-terminal region. This work aims to investigate computationally structural changes in the cellular prion protein of Syrian hamster induced by pH change. For this, we evaluated the influence of different force fields (GROMOS, AMBER and OPLS), different protonation states of histidine residues, different initial conditions and different methods for calculating long-range electrostatic interactions (GRF and SPME). From the time evolution of the secondary structures, we observed a strong dependence on the simulation parameters. In fact, the pH tendency described in literature was not clearly observed in this work. It may be associated with the need to invest more in multiple molecular dynamics simulations to quantify more accurately the structural behavior of the protein fragments in each pH study.
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Mudanças estruturais na proteína príon celular induzidas por alteração de pH

Thompson, Helen Nathalia January 2012 (has links)
Os príons são proteínas que causam um grupo de doenças neurodegenerativas invariavelmente fatais, sendo uma das mais conhecidas a encefalopatia espongiforme bovina (ou doença da vaca louca). A proteína príon celular (PrPc), rica em estrutura α-helicoidal, sofre uma mudança na sua estrutura secundária produzindo a proteína patológica (PrPSc; o príon) na qual prevalecem folhas-β. Devido a falta de dados de estruturais de alta resolução dos príons, simulações de DM podem ser particularmente úteis para estudar o redobramento de PrP. Estudos experimentais e computacionais, descritos na literatura, indicam que a utilização de pH ácido é capaz de criar alguma instabilidade estrutural, produzindo um ganho de estrutura-β na região N-terminal antes desestruturada. Este trabalho se propõe a investigar computacionalmente as mudanças estruturais na proteína príon celular do hamster Sírio induzidas por alteração de pH. Para isso, foi avaliada a influência do uso de diferentes campos de força (GROMOS, AMBER e OPLS), diferentes estados de protonação dos resíduos de histidina, diferentes condições iniciais e diferentes métodos de cálculo de interações eletrostáticas de longo alcance (GRF e SPME). A partir da evolução temporal das estruturas secundárias, foi observada uma forte dependência dos resultados com o uso de diferentes parâmetros de simulação. De fato, a tendência de pH descrita na literatura não foi claramente observada neste trabalho. Isso pode estar associado com a necessidade de se investir mais em múltiplas simulações de dinâmica molecular para quantificar com maior precisão o comportamento estrutural dos fragmentos protéicos em cada pH de estudo. / Prions are proteins that cause a group of invariably fatal neurodegenerative diseases, one of the most known being bovine spongiform encephalopathy (or mad cow disease). The cellular prion protein (PrPc), rich in α-helical structure, undergoes a change in its secondary structure producing the pathological protein (PrPSc, the prion) in which β-sheet structure prevails. Because of the lack of high-resolution prion structural data, MD simulations can be particularly useful to study PrP misfolding. Experimental and computational studies, described in literature, indicate that the use of low pH is capable to create some structural instability, producing a gain of β-structure content in the otherwise unstructured N-terminal region. This work aims to investigate computationally structural changes in the cellular prion protein of Syrian hamster induced by pH change. For this, we evaluated the influence of different force fields (GROMOS, AMBER and OPLS), different protonation states of histidine residues, different initial conditions and different methods for calculating long-range electrostatic interactions (GRF and SPME). From the time evolution of the secondary structures, we observed a strong dependence on the simulation parameters. In fact, the pH tendency described in literature was not clearly observed in this work. It may be associated with the need to invest more in multiple molecular dynamics simulations to quantify more accurately the structural behavior of the protein fragments in each pH study.
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Mudanças estruturais na proteína príon celular induzidas por alteração de pH

Thompson, Helen Nathalia January 2012 (has links)
Os príons são proteínas que causam um grupo de doenças neurodegenerativas invariavelmente fatais, sendo uma das mais conhecidas a encefalopatia espongiforme bovina (ou doença da vaca louca). A proteína príon celular (PrPc), rica em estrutura α-helicoidal, sofre uma mudança na sua estrutura secundária produzindo a proteína patológica (PrPSc; o príon) na qual prevalecem folhas-β. Devido a falta de dados de estruturais de alta resolução dos príons, simulações de DM podem ser particularmente úteis para estudar o redobramento de PrP. Estudos experimentais e computacionais, descritos na literatura, indicam que a utilização de pH ácido é capaz de criar alguma instabilidade estrutural, produzindo um ganho de estrutura-β na região N-terminal antes desestruturada. Este trabalho se propõe a investigar computacionalmente as mudanças estruturais na proteína príon celular do hamster Sírio induzidas por alteração de pH. Para isso, foi avaliada a influência do uso de diferentes campos de força (GROMOS, AMBER e OPLS), diferentes estados de protonação dos resíduos de histidina, diferentes condições iniciais e diferentes métodos de cálculo de interações eletrostáticas de longo alcance (GRF e SPME). A partir da evolução temporal das estruturas secundárias, foi observada uma forte dependência dos resultados com o uso de diferentes parâmetros de simulação. De fato, a tendência de pH descrita na literatura não foi claramente observada neste trabalho. Isso pode estar associado com a necessidade de se investir mais em múltiplas simulações de dinâmica molecular para quantificar com maior precisão o comportamento estrutural dos fragmentos protéicos em cada pH de estudo. / Prions are proteins that cause a group of invariably fatal neurodegenerative diseases, one of the most known being bovine spongiform encephalopathy (or mad cow disease). The cellular prion protein (PrPc), rich in α-helical structure, undergoes a change in its secondary structure producing the pathological protein (PrPSc, the prion) in which β-sheet structure prevails. Because of the lack of high-resolution prion structural data, MD simulations can be particularly useful to study PrP misfolding. Experimental and computational studies, described in literature, indicate that the use of low pH is capable to create some structural instability, producing a gain of β-structure content in the otherwise unstructured N-terminal region. This work aims to investigate computationally structural changes in the cellular prion protein of Syrian hamster induced by pH change. For this, we evaluated the influence of different force fields (GROMOS, AMBER and OPLS), different protonation states of histidine residues, different initial conditions and different methods for calculating long-range electrostatic interactions (GRF and SPME). From the time evolution of the secondary structures, we observed a strong dependence on the simulation parameters. In fact, the pH tendency described in literature was not clearly observed in this work. It may be associated with the need to invest more in multiple molecular dynamics simulations to quantify more accurately the structural behavior of the protein fragments in each pH study.
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Estudo da interação entre PrPC e STI1/HOP na biologia de células-tronco de glioblastoma humano in vivo. / Role of PrPC and STI1/HOP in human glioblastoma stem cells biology in vivo.

Iglesia, Rebeca Piatniczka 10 April 2017 (has links)
O GBM é o tipo mais agressivo de glioma, apresentando células indiferenciadas (CTGs), responsáveis pela proliferação, invasão e recidiva tumoral. Avaliamos o papel da proteína PrPC e seu ligante HOP na proliferação e autorrenovação de CTGs. Cultivamos linhagens de GBM humano em neuroesferas e geramos populações knockdown para PrPC e HOP. Observamos co-localização de PrPC e CD133 na superfície e sua internalização conjunta estimulada por cobre, sugerindo recrutamento de CD133 mediado por PrPC. O silenciamento de PrPC reduz a expressão de marcadores de células-tronco e autorrenovação, diminui a expressão de proteínas de adesão e afeta a migração celular. O silenciamento de HOP reduz a proliferação, recuperada com o tratamento com HOP em células PrPC+. A capacidade tumorigênica e proliferativa de neuroesferas knockdown para PrPC e/ou HOP in vivo é reduzida. Finalmente, um peptídeo de HOP que bloqueia a interação com PrPC inibe a proliferação e autorrenovação em células PrPC+, indicando potencial do complexo PrPC-HOP como alvo para terapias contra o GBM. / GBM is the most aggressive type of glioma, presenting undifferentiated cells (GSCs), responsible for proliferation, invasion and tumor recurrence. We evaluated the role of the PrPC and its ligand HOP in the proliferation and self-renewal of GSCs. We cultured human GBM lineages in neurospheres and generated knockdown populations for PrPC and HOP. We observed co-localization of PrPC and CD133 on the surface and their co-stimulated copper internalization, suggesting PrPC-mediated recruitment of CD133. PrPC silencing reduces the expression of stem cell markers and self-renewal, decreases adhesion proteins expression, and affects cell migration. HOP silencing reduces proliferation, recovered with HOP treatment in PrPC+ cells. The tumorigenic and proliferative capacity of neurospheres PrPC and/or HOP knockdown in vivo is decreased. Finally, a HOP peptide which blocks PrPC-HOP interaction inhibits proliferation and self-renewal in PrPC+ cells, indicating PrPC-HOP complex potential as a target for therapies against GBM.

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