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A supervisão como interrogante da práxis analítica: desejo de analista e a transmissão da psicanálise / Supervision as that which questions analytical praxis: analyst desire and the transmission of psychoanalysisBroide, Emília Estivalet 06 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-06 / In the present study, we cover the praxis of psychoanalytical supervision and it’s effects, starting with a reflection on the training of psychoanalysts and transmission of psychoanalysis. We will make a brief incursion on the history of the psychoanalytical movement, highlighting the elements that initiate the process of construction of the discipline, while we situate the supervision praxis role in this process. Then we will examine the latter developments of the praxis, beyond the scope of psychoanalytical training, to include the contribution of psychoanalytical supervision in the work with teams and professionals, of varied backgrounds and theoretical orientations, working in critical social situations in different social contexts. Our objective, throughout the research, was to highlight that the “non-knowing” is inherent and structural to supervision. It is assumed that psychoanalytical supervision is less responsible for what the supervisor teaches about a case or theory, and more by the transmission of an ethic, by the means of both the supervisor and the one being supervised upholding a “non-knowing” position. The thesis being that supervision is thus constituted as an ethical-political questioner of psychoanalytical praxis, as it allows the understanding of the limits of the clinic, theories and its formalizations, which enable the “non-knowing” to enter the stage as fuel for the supervision practice itself. The one being supervised searches for knowing and certainty in the case in question, while is the role of the supervisor to refuses the superiority over the one he supervises and thus invites commitment with the case under supervision. Therefore, the clinical case will be the conducting thread which enables unconscious and transference as operators guiding the clinical listening in contexts beyond analytical, allowing psychoanalytical discourses in the practices on public policies and in supervision of health professionals and social workers. The theoretical framework that bases the present research is the works of Freud and Lacan / Neste trabalho abordamos a práxis de supervisão e seus efeitos, a partir da reflexão sobre o dispositivo de supervisão na formação do analista e na transmissão da psicanálise. Faremos uma breve leitura da história do movimento psicanalítico, colocando relevo nos elementos que deram início ao movimento científico para a construção da disciplina psicanalítica, situando o lugar da supervisão ao longo da história da psicanálise. Em seguida analisaremos os posteriores desdobramentos desta práxis, para além dos espaços específicos da formação de analistas, ou seja, na contribuição do dispositivo de supervisão psicanalítica junto a equipes e profissionais de variadas formações e orientações teóricas, que trabalham em situações sociais críticas em diferentes contextos sociais. Nosso objetivo, ao longo da pesquisa, foi o de destacar que o não saber é intrínseco e estrutural ao dispositivo de supervisão. Parte-se da hipótese de que a supervisão psicanalítica é menos responsável pelo que o supervisor ensina sobre um caso ou explicita da teoria, e mais pela transmissão de uma ética, a partir da sustentação do lugar de não saber tanto do lado do supervisionando quanto do lado do supervisor. A tese é que o dispositivo de supervisão constitui-se, então, como interrogante ético e político da práxis psicanalítica, uma vez que capta o limite da clínica, da teoria e de sua formalização, possibilitando a entrada em cena do não saber como motor do dispositivo. O supervisionando é lançado na busca de saber diante do caso que o interroga. Do lado do supervisor, o não saber em causa estabelece uma posição de recusa à mestria e, dessa forma, convoca a implicação do supervisionando no caso interrogado. O caso clínico em supervisão, portanto, será o fio condutor que possibilitará situar o inconsciente e a transferência como operadores que orientam a escuta clínica em contextos que extrapolam a formação analítica, fazendo incidir o discurso psicanalítico nas políticas públicas, nas supervisões a equipes técnicas de saúde e assistência social. O referencial teórico que fundamenta a presente pesquisa são as obras de Freud e Lacan
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