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Produção de polpa de abóbora em pó pelo processo de secagem em leito de espuma / Production of pumpkin pulp in the powder bed drying process of the foam

Carvalho, Marcela Silva 21 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:24:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 838522 bytes, checksum: 7413291cf4add06f324d22d842e61df1 (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Despite the high nutritional value of pumpkin, the consumption of this vegetable is not only due to greater difficulty in peeling and the large size of the fruit, which makes transportation and storage thus becomes necessary to develop research aimed at obtaining post-harvest technologies to increase the consumption of this important vegetable. Among the technologies with potential for use in post-harvest step pumpkin the use of products based on dried fruit pulp powder may become an economically viable alternative, since this process greatly reduces packaging costs, transport, storage and conservation. The bed drying, foam (foam-mat drying) is a technique employed to obtain powdered food products, especially to be a method in which liquid food or semi are transformed into stable foams, through vigorous agitation and incorporation of foaming agents to subsequently be dehydrated. Although knowing the potential of drying foam layer for obtaining food powdered products, there are no reports on the use of this technique in pumpkin. Therefore the present study was conducted in order to characterize the process of producing pulp pumpkin powder by drying bed of foam. Composite formulations pumpkin pulp and additive (Albumin, Emustab®, Maltodextrin and Neutral® Super League) at concentrations of 0% (control), 2.5%, 5%, 7.5% and 10% (m/m) were evaluated for density, expansion and foaming stability after being selected Emustab® as an additive in a concentration of 8.0% and 5% (w/w) of emulsifier due to its best characteristics of density, expansion and stability. The foams produced from these two selected formulations were placed in aluminum trays square shaped and dried in tray dryer with air circulation at temperatures of 40, 50, 60, 70 and 80 °C to constant weight. The experimental data of drying pumpkin foam models were adjusted regressions. The dried material was disintegrated, physical and physicochemical characterization was performed, as water content, water activity, pH, titratable acidity, color (L*, a*, b*, h*, C*, E is IE), density, content of total, reducing and non- reducing sugar and starch and carotenoid content. The models Midilli followed by the Midilli Modified and Logarithmic equation fitting of the experimental data of drying the pulp foam pumpkin. Irrespective of the drying temperature of pumpkin pulp in the foam bed, it was observed that the physico-chemical characteristics of maintained or improved pumpkin pulp relative in nature. However, when compared among temperatures the most suitable for obtaining the pumpkin pulp powder are 60, 70 and 80 °C, because besides the powder formed has a lower water activity, important in storage, drying time these temperatures are more viable. Thus, the use of foam bed drying becomes attractive and promising in the drying of pumpkin pulp . / Apesar do alto valor nutritivo da abóbora, o consumo dessa hortaliça só não é maior devido à dificuldade no descascamento e ao grande tamanho dos frutos, o que dificulta o transporte e armazenamento Deste modo, torna-se necessário o desenvolvimento de pesquisas visando à obtenção de tecnologias pós-colheita para aumentar o consumo dessa importante hortaliça. Dentre as tecnologias com potencial para uso na etapa pós- colheita da abóbora, o uso de produtos a base de polpa da fruta desidratada em pó, pode tornar-se uma alternativa economicamente viável, uma vez que, esse processo reduz significativamente os custos com embalagens, transporte, armazenamento e conservação. A secagem em leito de espuma (foam-mat drying) é uma das técnicas empregadas para a obtenção de produtos alimentícios em pó, destacando-se por ser um método em que alimentos líquidos ou semilíquidos são transformados em espumas estáveis, através de vigorosa agitação e incorporação de agentes espumantes para, posteriormente, serem desidratados. Embora se conheça o potencial da secagem em camada de espuma para obtenção de produtos alimentícios em pó, não há relatos sobre o uso desta técnica em abóbora. Deste modo a presente pesquisa foi desenvolvida com o intuito de caracterizar o processo de produção de polpa de abóbora em pó pela secagem em leito de espuma. Formulações compostas de polpa de abóbora e aditivo (Albumina, Emustab®, Maltodextrina e Super Liga Neutra®) nas concentrações 0% (controle); 2,5%; 5%; 7,5% e 10% (m/m) foram avaliadas quanto a massa específica, expansão e estabilidade após formação de espumas, sendo selecionado o Emustab® como aditivo na concentração de 8,0% e 5% (p/p) de emulsificante devido suas melhores características de massa específica, expansão e estabilidade. As espumas produzidas a partir dessas duas formulações selecionadas foram dispostas em bandejas de alumínio de formato quadrado e desidratadas em secador de bandejas com circulação de ar nas temperaturas de 40, 50, 60, 70 e 80°C até massa constante. Aos dados experimentais da secagem da espuma da abóbora foram ajustados modelos de regressões. O material seco foi desintegrado, sendo realizada a caracterização física e físico-químicas, como teor de água, atividade de água, pH, acidez titulável, cor (L*, a*, b*, h*, C*, ΔE e IE), massa específica, teor de açúcar total, redutor e não redutor, e teor de carotenoide e amido. A análise dessas curvas revela que o acréscimo na temperatura favorece a diminuição do tempo de secagem. O tempo médio para que se atingisse o teor de água de equilíbrio para 40, 50, 60, 70 e 80 °C foram de 1830, 930, 360, 270 e 150 min, respectivamente. Os modelos de Midilli, seguida pela equação de Midilli Modificado e a de Logarítmico se ajustaram satisfatoriamente aos dados experimentais da secagem da espuma de polpa da abóbora. Independentemente da temperatura de secagem de polpa de abóbora em leito de espuma, observou-se que as características físico-químicas da abóbora mantiveram ou melhoraram em relação a polpa in natura. No entanto quando comparado entre as temperaturas, as mais indicadas para a obtenção da polpa de abóbora em pó são as de 60, 70 e 80 °C, pois além do pó formado ter uma menor atividade água, importante no armazenamento, o tempo de secagem nessas temperaturas são mais viáveis. Desta forma, o uso da secagem em leito de espuma torna-se atraente e promissora na secagem de polpa de abóbora.

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