CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Formas de (r) existir cinema: o cinema como acontecimento no corpo em âÃlbum de famÃliaâ e em âCC5 hendrix-warâ; existe como uma conversa-texto em forma de pesquisa acadÃmica que dialoga sobre as possibilidades de existÃncia de cinemas em situaÃÃes-cinemas experimentadas em duas proposiÃÃes poÃticas a partir da imersÃo do corpo em espaÃos/objetos interativos. O trabalho CC5 hendrix-war realizado em parceria entres os artistas HÃlio Oiticica e Neville de Almeida, bem como o trabalho Ãlbum de famÃlia de minha autoria, sÃo aqui problematizados como situaÃÃes-cinemas como efeito de acontecimentos no corpo a partir da aÃÃo de um corpo-danÃante. A questÃo que este trabalho apresenta diz da possibilidade de existÃncia de cinema a partir de um corpo que danÃa no momento em que danÃa. Assim, a ideia de um livro-cinema que experimentado com um corpo-danÃante faz existir uma situaÃÃo-cinema em Ãlbum de FamÃlia introduz a conversa e tenciona em suas particularidades as capacidades de um conjunto de fotografias poderem ser experimentadas como cinema. Dialogo com os conceitos de situaÃÃo-cinema (PARENTE, 2009), Transcinemas (MACIEL, 2009), estÃtica do desaparecimento (FURTADO, 2010) e acontecimento (DELEUZE, 2007). O segundo momento desse dialogo trata da possibilidade de existÃncia de cinema a partir a observaÃÃo sobre os quasi-cinemas de HÃlio Oiticica e Neville de almeida. Assim, o conceito de duraÃÃo à problematizado no sentido de compreender mais atentamente como se efetivam as propostas poÃticas em Oiticica/Neville no que se refere as suas experimentaÃÃes poÃticas com o cinema. Aqui, dialogo com os conceitos de quasi-cinema (OITICICA/NEVILLE, 1973), duraÃÃo (BERGSON, 1999), Linha de fuga (PELBART,2007), e cartografia(DELEUZE &GUATTARI, 2010). A terceira parte do trabalho trata da possibilidade de existÃncia de cinema em CC5 hendrix-war na medida da aÃÃo de um corpo que danÃa. Dialogo com os conceitos de danÃa (NIETZSCHE, 2002), corpo-danÃante (GADELHA, 2010), movimento danÃado (GIL, 2006) e agenciamento (DELEUZE, 1998). Nos termos de Deleuze e Guattari a cartografia pretendida no Ãnterim dessa conversa visa acompanhar um processo, e nÃo representar um objeto. A cartografia como um modo de existÃncia para essa conversa cria seus prÃprios movimentos, seus prÃprios desvios. à um projeto que pede passagem, que fala que incorpora sentimentos, que afeta e que à afetado pelos processos pelos quais se efetiva. O que proponho como maneira de fazer pesquisa à uma espÃcie de mapa do presente que demarca um conjunto de fragmentos, em eterno movimento de produÃÃo. Assim, no contexto do plano traÃado aqui à pertinente reafirmar que o cinema como acontecimento no corpo nas situaÃÃes-cinemas aqui problematizadas (r)existe, ou seja, o cinema existe e tambÃm resisti em âÃlbum de famÃliaâ e em âCC5 hendrix-warâ a partir de um corpo que danÃa no momento em que danÃa.