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Os Espaços Residenciais na Percepção dos Idosos AtivosHazin, Márcia Maria Vieira 10 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-10 / A população idosa vem aumentando em todo mundo. Segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística, já são mais de 20.000 pessoas com mais de 100 anos no Brasil. O
Envelhecimento é um processo cronológico, degenerativo e progressivo que ocorre em todos
os seres vivos em maiores e menores proporções. Com o avançar da idade, a tendência do
idoso é permanecer mais tempo na residência. As pessoas envelhecem, mas não as suas
habitações e formas de morar, que permanecem as mesmas, não considerando as alterações
funcionais da pessoa idosa. O objetivo desta dissertação é avaliar a capacidade de percepção
do idoso quanto à relação entre a sua condição física e o ambiente, considerando o seu
desempenho no desenvolvimento das atividades da vida cotidiana no âmbito doméstico.
Trata-se de uma pesquisa quantitativa em que a coleta de dados foi feita através da aplicação
de questionários com os alunos da Universidade Aberta a Terceira Idade (UnATI), da
Universidade Federal de Pernambuco, inscritos no segundo semestre de 2011, e que utilizou
questões fechadas e abertas pelas quais se investigou o perfil socioeconômico e cultural e o
grau de percepção do idoso com relação a sua moradia e equipamentos utilizados no dia a dia.
A amostra foi composta por 72 indivíduos de 60 a 82 anos. Quase metade dos entrevistados
admitiu já ter sofrido algum acidente doméstico (42,8%) enquanto 53% afirmam nunca ter
sofrido acidentes em sua residência. Os ambientes em que se verificou o maior número de
quedas foram cozinha (41,37%) e banheiro (13,63%). Os entrevistados pontuaram várias
causas para a ocorrência dos acidentes como falta de atenção (36%), obstáculos no percurso
(22,7%), presença de animais (9%) e piso escorregadio (22,7%), configurando a queda como
o acidente mais relatado (87,5%), além da queimadura (12,5%). Os indicadores quantitativos
analisados apontam para uma porcentagem considerável de acidentes com idosos em sua
residência (42,8%). Ao mesmo tempo que 95% dos entrevistados consideram ter uma casa
adequada tanto para as atividades da vida diária, quanto para o conforto ambiental. Esses dois
indicadores corroboram a hipótese apresentada de que os idosos não percebem a inadequação
ambiental de suas próprias moradias. Os resultados serviram para a elaboração de
recomendações ambientais que orientem adequações de projetos e minimizem o risco de
quedas em idosos, além da confecção de uma cartilha direcionada ao idoso alertando para os
riscos de acidentes domésticos.
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Os espaços residenciais na percepção dos idosos ativosHAZIN, Márcia Maria Vieira 28 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A população idosa vem aumentando em todo mundo. Segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística, já são mais de 20.000 pessoas com mais de 100 anos no Brasil. O
Envelhecimento é um processo cronológico, degenerativo e progressivo que ocorre em todos
os seres vivos em maiores e menores proporções. Com o avançar da idade, a tendência do
idoso é permanecer mais tempo na residência. As pessoas envelhecem, mas não as suas
habitações e formas de morar, que permanecem as mesmas, não considerando as alterações
funcionais da pessoa idosa. O objetivo desta dissertação é avaliar a capacidade de percepção
do idoso quanto à relação entre a sua condição física e o ambiente, considerando o seu
desempenho no desenvolvimento das atividades da vida cotidiana no âmbito doméstico.
Trata-se de uma pesquisa quantitativa em que a coleta de dados foi feita através da aplicação
de questionários com os alunos da Universidade Aberta a Terceira Idade (UnATI), da
Universidade Federal de Pernambuco, inscritos no segundo semestre de 2011, e que utilizou
questões fechadas e abertas pelas quais se investigou o perfil socioeconômico e cultural e o
grau de percepção do idoso com relação a sua moradia e equipamentos utilizados no dia a dia.
A amostra foi composta por 72 indivíduos de 60 a 82 anos. Quase metade dos entrevistados
admitiu já ter sofrido algum acidente doméstico (42,8%) enquanto 53% afirmam nunca ter
sofrido acidentes em sua residência. Os ambientes em que se verificou o maior número de
quedas foram cozinha (41,37%) e banheiro (13,63%). Os entrevistados pontuaram várias
causas para a ocorrência dos acidentes como falta de atenção (36%), obstáculos no percurso
(22,7%), presença de animais (9%) e piso escorregadio (22,7%), configurando a queda como
o acidente mais relatado (87,5%), além da queimadura (12,5%). Os indicadores quantitativos
analisados apontam para uma porcentagem considerável de acidentes com idosos em sua
residência (42,8%). Ao mesmo tempo que 95% dos entrevistados consideram ter uma casa
adequada tanto para as atividades da vida diária, quanto para o conforto ambiental. Esses dois
indicadores corroboram a hipótese apresentada de que os idosos não percebem a inadequação
ambiental de suas próprias moradias. Os resultados serviram para a elaboração de
recomendações ambientais que orientem adequações de projetos e minimizem o risco dequedas em idosos, além da confecção de uma cartilha direcionada ao idoso alertando para os
riscos de acidentes domésticos
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