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Queixas clínicas e achados de imagem nos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho

Nascimento dos Santos, Iraneide 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2774_1.pdf: 1028339 bytes, checksum: 69817bbc634d2691999c0f89dfce2660 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Este estudo tem o intuito de caracterizar as queixas clínicas e os achados de imagem nos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). O estudo foi descritivo, exploratório e transversal, realizado no período de março a setembro de 2009, no Centro de Referência à Saúde do Trabalhador do Cabo de Santo Agostinho, com uma amostra composta de 60 sujeitos. Para coleta dos dados foi realizada uma entrevista, que utilizou um questionário e um roteiro para análise dos exames. Para autorização desta pesquisa, inicialmente foi pedida a autorização ao coordenador administrativo do CEREST e do comitê de ética em pesquisa com humanos da Universidade Federal de Pernambuco. As variáveis foram distribuídas em freqüências absolutas e relativas (%), gráficos e tabelas. A amostra foi em sua maioria masculina (66,7%), com idade entre 23 e 59 anos, a profissão mais acometida foi o operador de máquina (18,3%), as queixas mais relatadas foram de dor (100%) e falta de força (93,3%). Os locais com prevalência da sintomatologia foram o ombro D (26%) e a coluna lombar (22%), não havendo diferença percentual significativa entre as pessoas quanto ao Índice de Massa Corpórea. Os diagnósticos mais prevalentes foram as tendinopatias nos ombros (39,1%) e os transtornos nos discos vertebrais (28,1%). Os exames mais utilizados para auxiliar no diagnóstico foram as ultrassonografias (38%) e ressonâncias (36,5%). O destro sofreu maiores alterações no ombro D (26.5%) e o sinistro na região lombar (37,5%). Para a maioria dos entrevistados o trabalho não tem pausas (45,8 %), faz horas extras (68,3%), gestos repetitivos (86,6%), exigência de rapidez (40%) e tarefa monótona (68,3%). Sobre a posição do corpo durante as atividades, a posição bípede (66,6%), a realização de torções (58,3%) e deslocamentos (61,7%) mostraram-se como contributivos para DORT. Tendo em vista a vulnerabilidade dos trabalhadores industriais à DORT, finaliza-se ressaltando a importância de se investir em ações de promoção à saúde e reforçar as medidas de proteção à saúde, com a adequação do ambiente às características biomecânicas individuais, como também inserir as pausas entre as atividades e redução das horas-extras. É importante que os profissionais de saúde tenham um olhar diferente para os distúrbios, conhecendo melhor os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos e utilizando a análise dos exames como valioso aliado no diagnóstico clínico

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