Esta dissertação propõe o projeto de um sistema de monitoração veicular (SMV), utilizando o sistema de posicionamento global (GPS) e a telefonia celular. O dispositivo GPS e o telefone celular foram integrados a um microcomputador de bordo (SBC) compacto para uso em sistemas embarcados. A integração resultou em um sistema para monitorar a posição de um veículo de modo a detectar automaticamente se o veículo se afasta de uma distância superior a um valor máximo permitido em uma trajetória ideal prevista.

Neste trabalho são avaliados os desempenhos de três receptores, verificando sua aplicabilidade ao sistema de comunicação móvel IS-54. Os receptores empregam as seguintes técnicas de estimação: Estimação de seqüência de máxima verossimilhança (MLSE), estimação de seqüência em blocos (BSE) e estimação com processamento por sobrevivente (PSP).Todos os receptores empregam um filtro fixo, casado apenas com o filtro transmissor e que não correlaciona as amostras do ruído adicionado pelo sistema. No receptor MLSE, são incorporadas modificações no estimador do canal, aprimorando sua característica de rastreamento. No receptor BSE, a seqüência recebida é processada em blocos de símbolos. O receptor PSP tem como característica principal, o emprego de estimativas dos coeficientes do canal específicas para cada ramo da treliça. Devido a este fato, a quantidade de processamento requerida pelo PSP é superior aos demais receptores. Os desempenhos dos três receptores são avaliados considerando as exigências mínimas de desempenho, especificadas pela norma IS-55, para transmissões através de canais com desvanecimento plano e com desvanecimento seletivo em freqüência. Verifica-se que os três receptores atendem parcialmente as exigências da norma, sendo que o receptor PSP é aquele que apresenta melhor desempenho. Com este trabalho desenvolveu-se um conjunto de ferramentas para análise do comportamento dos sistemas rádio móveis, padrão IS-54, para várias estruturas de detecção/estimação.

Nesse trabalho é apresentado um estudo detalhado de técnicas aplicadas à antena de microfita que possibilitam a sua utilização em comunicações móveis, especificamente como antenas internas em telefones celulares e em antenas para Estações Rádio-Base (ERBs). As faixas de freqüências de interesse compreendem as bandas D e E (1,71 a 1,85 GHz) da telefonia celular brasileira e a faixa de PCS (Personal Communications System) americano (1,85 a 1,99 GHz). Para atender aos requisitos de faixa de passagem, são estudadas diversas soluções para antenas de microfita em operação multibanda. Desta forma, diferentes técnicas utilizadas para se obter este tipo de desempenho são discutidas, sendo diversas estruturas detalhadamente analisadas. Dentro do conjunto dessas estruturas, quatro geometrias que se mostraram mais adequadas às aplicações em apreço foram construídas e os resultados experimentais (tais como VSWR e diagramas de irradiação) mostraram estar em boa concordância com as expectativas teóricas. Dessas, a antena constituída por um elemento irradiador quadrado com dupla camada e um elemento parasita curto-circuitado, apresentou desempenho que se aproximou dos requisitos para a operação em um telefone celular. Uma outra antena, de geometria retangular com duas fendas paralelas, apresentou desempenho compatível com a aplicação em uma ERB de seis setores. Uma vez que esse último irradiador possui uma faixa de passagem relativamente grande, tentativas de miniaturização, através do aumento da permissividade do substrato e do emprego de duas fendas adicionais, foram realizadas. Como conseqüência, foi obtida uma antena de geometria também retangular com dois pares de fendas paralelas, cuja faixa de passagem é adequada à utilização em telefones celulares, porém com dimensões um pouco acima das adequadas para tal aplicação. Além dessas, a análise da antena com elemento irradiador de geometria retangular com canto truncado apresentou resultados similares aos da antena com dois pares de fendas paralelas. Em seguida, foi projetada uma rede linear utilizando como elemento irradiador a antena retangular com duas fendas paralelas, visando justamente a aplicação em uma ERB com seis setores. Esta rede possui, ao todo, seis elementos. Em um estudo inicial, uma sub-rede com apenas dois elementos foi analisada, construída e medida, e os resultados experimentais mostraram-se em boa concordância com a previsão teórica. Finalmente, a rede completa foi simulada e os resultados obtidos atenderam aos requisitos da referida ERB.