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Tratamento endovascular das fístulas carotidocavenosas indiretas / Endovascular treatment of indirect carotid-cavernous fistulasSilva, André Goyanna Pinheiro 27 November 2006 (has links)
As fístulas arteriovenosas da região do seio cavernoso constituem as fístulas carotidocavernosas que podem ser diretas ou indiretas. As indiretas são raras, a sua sintomatologia é variada e o tratamento é controverso. Este estudo compreendeu a análise prospectiva de 44 pacientes portadores de fístulas carotidocavernosas indiretas (FCCI) no período de 01 de janeiro de 1994 e 31 de janeiro de 2004, 42 com etiologia espontânea e dois pacientes com etiologia traumática, sendo estes analisados separadamente. Doze (12) pacientes foram submetidos à conduta expectante e orientados a realizar manobras de compressão carótido-jugular. O tratamento endovascular foi realizado por via arterial, venosa ou combinação dos dois, num total de 30 pacientes. Considerando o grupo inteiro, ocorreu trombose espontânea em aproximadamente 24% dos pacientes. Os sintomas e o aspecto angiográfico após o tratamento evoluíram com melhora ou cura em 100% dos casos, com oclusão completa das FCCI em 63,3%, a grande maioria destes submetidos a apenas um procedimento. Além dos acessos venosos tradicionais aos seios cavernosos, vias de acesso alternativas através da veia oftálmica superior foram realizadas por punção percutânea de veia facial, veia supratroclear ou veia frontal. O material embolizante mais utilizado foi o adesivo tissular líquido, \"cola\", isoladamente ou em conjunto com outros materiais. Houve complicações transitórias em 13,3% dos pacientes tratados e nenhuma complicação permanente foi observada, o que demonstrou a baixa morbidade deste procedimento / The arteriovenous fistulas of the cavernous sinus (CS) region constitute the carotid-cavernous fistula, which can be direct or indirect. The indirect type is quite rare, its clinical features is very inespecific and its treatment modalities controversial. Forty-four patients with indirect carotid-cavernous fistulas (ICCF) were studied in a prospective manner between January 1994 to January 2004, 42 with spontaneous etiology and 2 with traumatic etiology, being these analyzed separately. Twelve (12) patients were submitted to a expectant management and instructed to perform carotid-jugular compression. Endovascular treatment was accomplished by arterial approach, vein approach or combination of both, in a total of 30 patients. Considering the entire group, spontaneous thrombosis was observed in approximately 24%. Symptoms and the angiographic features after endovascular treatment improved or disappeared in 100% of the cases, with total obliteration in 63.3%, most of them submitted to just one procedure. Despite the traditional venous routes to the CS, alternative accesses through the superior ophthalmic vein (SOV) were accomplished by percutaneous puncture of the facial, supratrochlear or frontal vein. Liquid adhesive (glue) was the most often embolic material used isolated or with other materials. No permanent complication was observed and only 13,3% of the patients treated cursed with transitory complications, what demonstrated the low morbidity of this procedure
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Resultados da vertebroplastia percutânea na doença vertebral cervical / Results of percutaneous vertebroplasty in the cervical spineMont'Alverne, Francisco José Arruda 17 November 2008 (has links)
A vertebroplastia percutânea (VP) consiste na injeção de polimetilmetacrilato (PMMA) no corpo vertebral para alívio da dor e estabilização vertebral, porém seu uso na região cervical é restrito. No intuito de avaliar a efetividade e a segurança da VP na região cervical (VPC), foram avaliados 75 pacientes que se submeteram à VPC (n=101) por doença maligna (n=69) ou hemangioma vertebral (n=6) no período de janeiro de 1994 a outubro de 2007. A VPC foi realizada por uma abordagem ântero-lateral guiada por fluoroscopia. A dor foi graduada por uma escala variando de 0 a 10. O seguimento clinico (período médio de 8,8 meses) foi obtido em 57 (76%) pacientes: 48 tiveram a VPC indicada para controle da dor e nove para estabilização vertebral. Os dados foram analisados de forma univariada e multivariada. A efetividade analgésica foi obtida em 37 (77,1%) dos 48 pacientes seguidos, tendo sido associada ao volume de cimento injetado (P=0,011) e ao preenchimento vertebral (P=0,007) na análise multivariada. A estabilidade vertebral foi observada em 55 (96,5%) dos 57 pacientes, não se correlacionando com as variáveis estudadas. A curva de ROC identificou o preenchimento vertebral como preditor da efetividade analgésica (P=0,008), sendo 50% o melhor ponto de corte para discriminar a maior probabilidade de efetividade analgésica (sensibilidade de 78,0% e especificidade de 62,5%). O extravasamento de cimento foi identificado em 83 (82,2%) das 101 vértebras tratadas não se correlacionando com as variáveis estudadas. As complicações clínicas foram detectadas em 13 (17,3 %) pacientes: complicações locais em 10 (13,3%) e sistêmicas em três (4%) pacientes. As complicações clínicas foram estatisticamente relacionadas à ruptura do muro posterior (P=0,026) e ao extravasamento de PMMA no plexo venoso transverso (P=0,023). A taxa de mortalidade e morbidade a longo termo foi de 1,3% (um paciente) e 1,3% (um paciente). Pode se inferir que a VPC é um procedimento efetivo e seguro, sem se negligenciar os riscos potenciais de complicações. O preenchimento vertebral e o volume de cimento foram associados à efetividade analgésica, mas não à estabilidade vertebral. O preenchimento vertebral teve o maior poder discriminatório da efetividade analgésica, tendo sido obtido com o ponto de corte de 50 % o melhor equilíbrio entre sensibilidade e especificidade para se determinar a efetividade analgésica / Percutaneous vertebroplasty (PV) consists of an injection of polymethylmethacrylate (PMMA) into the vertebral body for pain relief and spinal stabilization, however reports of PV in the cervical spine (CPV) are scarce in the literature. To evaluate the effectiveness and security of CPV, we evaluated 75 patients (mean age, 51.3 years) who underwent CPV (n=101) for malignancies (n=69) and vertebral hemangiomas (n=6) between January 1994 and October 2007. CPV was performed via an antero-lateral approach, using fluoroscopic guidance. Pain intensity was scored with a scale ranging from 0 to 10. Follow-up (mean time of 8.8 months) was avaible in 57 (76 %) patients: 48 of them had CPV indicated for pain control and nine for spinal stabilization. Data were analysed by means of univariate and multivariate analysis. Pain improvement was observed in 37 (77.1%) out of 48 followed patients and was correlated in multivariate analysis with cement volume (P=0.011) and with vertebral filling (P=0.007). Spinal stabilization was observed in 55 (96.5%) of 57 followed patients and was related with none of the evaluated variables. The ROC curve identified the vertebral filling as a good predictor of pain improvement (P=0.008). The best cut-off point to discriminate pain improvement was 50% of vertebral filling (78.0% sensitivity and 62.5% specificity). In 83 (82.2%) of the 101 treated vertebral levels, at least one type of PMMA leakage was found. None of the evaluated factors were related significantly to PMMA leakage. Clinical complications were detected in 13 (17.3%) patients: local complications in 10 (13.3%) patients and systemic clinical complications in three (4.0%) patients. Posterior wall disruption (P=0.026) and transverse venous PMMA leakage (P=0.023) were significantly associated with clinical complications. Long-term morbidity and mortality rate was 1.3% (one patient) and 1.3% (one patient). CPV is a safe and efficacious procedure, but the potential for local and systemic complications must be considered. Cement volume and vertebral filling were associated with pain improvement but not with spinal stability. Vertebral filling has a good performance to predict pain improvement and a cut-off of 50% of vertebral filing obtained the best compromise between sensitivity and specificity to discriminate pain improvement
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Tratamento endovascular das fístulas carotidocavenosas indiretas / Endovascular treatment of indirect carotid-cavernous fistulasAndré Goyanna Pinheiro Silva 27 November 2006 (has links)
As fístulas arteriovenosas da região do seio cavernoso constituem as fístulas carotidocavernosas que podem ser diretas ou indiretas. As indiretas são raras, a sua sintomatologia é variada e o tratamento é controverso. Este estudo compreendeu a análise prospectiva de 44 pacientes portadores de fístulas carotidocavernosas indiretas (FCCI) no período de 01 de janeiro de 1994 e 31 de janeiro de 2004, 42 com etiologia espontânea e dois pacientes com etiologia traumática, sendo estes analisados separadamente. Doze (12) pacientes foram submetidos à conduta expectante e orientados a realizar manobras de compressão carótido-jugular. O tratamento endovascular foi realizado por via arterial, venosa ou combinação dos dois, num total de 30 pacientes. Considerando o grupo inteiro, ocorreu trombose espontânea em aproximadamente 24% dos pacientes. Os sintomas e o aspecto angiográfico após o tratamento evoluíram com melhora ou cura em 100% dos casos, com oclusão completa das FCCI em 63,3%, a grande maioria destes submetidos a apenas um procedimento. Além dos acessos venosos tradicionais aos seios cavernosos, vias de acesso alternativas através da veia oftálmica superior foram realizadas por punção percutânea de veia facial, veia supratroclear ou veia frontal. O material embolizante mais utilizado foi o adesivo tissular líquido, \"cola\", isoladamente ou em conjunto com outros materiais. Houve complicações transitórias em 13,3% dos pacientes tratados e nenhuma complicação permanente foi observada, o que demonstrou a baixa morbidade deste procedimento / The arteriovenous fistulas of the cavernous sinus (CS) region constitute the carotid-cavernous fistula, which can be direct or indirect. The indirect type is quite rare, its clinical features is very inespecific and its treatment modalities controversial. Forty-four patients with indirect carotid-cavernous fistulas (ICCF) were studied in a prospective manner between January 1994 to January 2004, 42 with spontaneous etiology and 2 with traumatic etiology, being these analyzed separately. Twelve (12) patients were submitted to a expectant management and instructed to perform carotid-jugular compression. Endovascular treatment was accomplished by arterial approach, vein approach or combination of both, in a total of 30 patients. Considering the entire group, spontaneous thrombosis was observed in approximately 24%. Symptoms and the angiographic features after endovascular treatment improved or disappeared in 100% of the cases, with total obliteration in 63.3%, most of them submitted to just one procedure. Despite the traditional venous routes to the CS, alternative accesses through the superior ophthalmic vein (SOV) were accomplished by percutaneous puncture of the facial, supratrochlear or frontal vein. Liquid adhesive (glue) was the most often embolic material used isolated or with other materials. No permanent complication was observed and only 13,3% of the patients treated cursed with transitory complications, what demonstrated the low morbidity of this procedure
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Resultados da vertebroplastia percutânea na doença vertebral cervical / Results of percutaneous vertebroplasty in the cervical spineFrancisco José Arruda Mont'Alverne 17 November 2008 (has links)
A vertebroplastia percutânea (VP) consiste na injeção de polimetilmetacrilato (PMMA) no corpo vertebral para alívio da dor e estabilização vertebral, porém seu uso na região cervical é restrito. No intuito de avaliar a efetividade e a segurança da VP na região cervical (VPC), foram avaliados 75 pacientes que se submeteram à VPC (n=101) por doença maligna (n=69) ou hemangioma vertebral (n=6) no período de janeiro de 1994 a outubro de 2007. A VPC foi realizada por uma abordagem ântero-lateral guiada por fluoroscopia. A dor foi graduada por uma escala variando de 0 a 10. O seguimento clinico (período médio de 8,8 meses) foi obtido em 57 (76%) pacientes: 48 tiveram a VPC indicada para controle da dor e nove para estabilização vertebral. Os dados foram analisados de forma univariada e multivariada. A efetividade analgésica foi obtida em 37 (77,1%) dos 48 pacientes seguidos, tendo sido associada ao volume de cimento injetado (P=0,011) e ao preenchimento vertebral (P=0,007) na análise multivariada. A estabilidade vertebral foi observada em 55 (96,5%) dos 57 pacientes, não se correlacionando com as variáveis estudadas. A curva de ROC identificou o preenchimento vertebral como preditor da efetividade analgésica (P=0,008), sendo 50% o melhor ponto de corte para discriminar a maior probabilidade de efetividade analgésica (sensibilidade de 78,0% e especificidade de 62,5%). O extravasamento de cimento foi identificado em 83 (82,2%) das 101 vértebras tratadas não se correlacionando com as variáveis estudadas. As complicações clínicas foram detectadas em 13 (17,3 %) pacientes: complicações locais em 10 (13,3%) e sistêmicas em três (4%) pacientes. As complicações clínicas foram estatisticamente relacionadas à ruptura do muro posterior (P=0,026) e ao extravasamento de PMMA no plexo venoso transverso (P=0,023). A taxa de mortalidade e morbidade a longo termo foi de 1,3% (um paciente) e 1,3% (um paciente). Pode se inferir que a VPC é um procedimento efetivo e seguro, sem se negligenciar os riscos potenciais de complicações. O preenchimento vertebral e o volume de cimento foram associados à efetividade analgésica, mas não à estabilidade vertebral. O preenchimento vertebral teve o maior poder discriminatório da efetividade analgésica, tendo sido obtido com o ponto de corte de 50 % o melhor equilíbrio entre sensibilidade e especificidade para se determinar a efetividade analgésica / Percutaneous vertebroplasty (PV) consists of an injection of polymethylmethacrylate (PMMA) into the vertebral body for pain relief and spinal stabilization, however reports of PV in the cervical spine (CPV) are scarce in the literature. To evaluate the effectiveness and security of CPV, we evaluated 75 patients (mean age, 51.3 years) who underwent CPV (n=101) for malignancies (n=69) and vertebral hemangiomas (n=6) between January 1994 and October 2007. CPV was performed via an antero-lateral approach, using fluoroscopic guidance. Pain intensity was scored with a scale ranging from 0 to 10. Follow-up (mean time of 8.8 months) was avaible in 57 (76 %) patients: 48 of them had CPV indicated for pain control and nine for spinal stabilization. Data were analysed by means of univariate and multivariate analysis. Pain improvement was observed in 37 (77.1%) out of 48 followed patients and was correlated in multivariate analysis with cement volume (P=0.011) and with vertebral filling (P=0.007). Spinal stabilization was observed in 55 (96.5%) of 57 followed patients and was related with none of the evaluated variables. The ROC curve identified the vertebral filling as a good predictor of pain improvement (P=0.008). The best cut-off point to discriminate pain improvement was 50% of vertebral filling (78.0% sensitivity and 62.5% specificity). In 83 (82.2%) of the 101 treated vertebral levels, at least one type of PMMA leakage was found. None of the evaluated factors were related significantly to PMMA leakage. Clinical complications were detected in 13 (17.3%) patients: local complications in 10 (13.3%) patients and systemic clinical complications in three (4.0%) patients. Posterior wall disruption (P=0.026) and transverse venous PMMA leakage (P=0.023) were significantly associated with clinical complications. Long-term morbidity and mortality rate was 1.3% (one patient) and 1.3% (one patient). CPV is a safe and efficacious procedure, but the potential for local and systemic complications must be considered. Cement volume and vertebral filling were associated with pain improvement but not with spinal stability. Vertebral filling has a good performance to predict pain improvement and a cut-off of 50% of vertebral filing obtained the best compromise between sensitivity and specificity to discriminate pain improvement
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