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Revisão taxonômica da família Rajidae no Brasil (Chondrichthyes, Elasmobranchii, Rajiformes)Gomes, Ulisses Leite 01 December 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002-12-01 / Foi realizada uma revisão taxonômica dos peixes da família Rajidae ocorrentes em águas brasileiras. Os arranjos taxonômicos apresentados e recentes capturas de material de grande profundidade incluído neste estudo, aumentou o número de representantes desta família para águas brasileiras em 37%. Novos táxons, assim como novos registros de ocorrência são descritos. Uma revisão dos caracteres externos, úteis para a identificação das espécies, foi realizada visando facilitar a identificação de exemplares no campo e laboratório. A família Rajidae no Brasil é a mais diversificada dos Batomorphii, constituída por duas subfamílias, cinco tribos, onze gêneros e vinte e seis espécies. Este total representa 42% das espécies de raias marinhas do Brasil. Os gêneros Breviraja, Cruriraja e Malacoraja são registrados pela primeira vez em águas brasileiras, assim como o são as espécies Breviraja spinosa, Cruriraja rugosa, Dipturus garricki, Dipturus teevani, Dipturus garricki e Rajella purpuriventralis. Novas espécies reconhecidas no presente trabalho são, Dipturus sp2, Dipturus sp3 e Malacoraja sp. Tiveram seus registros de ocorrências expandidos em águas brasileiras : Rajella sadowskii, Dipturus leptocauda, Sympterygia acuta e Gurgesiella dorsalifera. Conforme observado na literatura, os Rajidae apresentam uma dependência direta com o substrato. A dieta é composta de animais bentônicos, especialmente crustáceos, além de poliquetas, nematódeos, cefalópodes e peixes teleósteos. Dados de distribuiçao das espécies revelou que os Rajidae do talude apresentam uma maior amplitude de distribuição. A foz dos grandes cursos de água por causarem alterações em fatores abióticos, como a salinidade e a temperatura, influem diretamente na distribuição dos Rajidae. A plataforma continental ampla e arenosa do sul do Brasil até o norte do Rio de Janeiro, permite uma ampla distribuição latitudinal dos Rajideos costeiros. A reduzida representação do grupo em coleções científicas, porém, limitam o conhecimento sobre a biologia das espécies, dificultando também o esclarecimento da taxonomia de certos taxons. / A taxonomic review of the rajid fishes occurring in Brazilian waters were held. The taxonomic arrangement as well as recent captures of deep water specimens included in this study, increased in 37% the number of Brazilian Rajidae. New taxons and also new records of occurrence were described. A revision of external characters, useful for specific identification, was held to facilitate the identification in both laboratory and field work. The family Rajidae in Brazil showed to be the most diversified of batoid fishes with two subfamilies, five tribes, eleven genera and twenty six species representing 42% of the Brazilian marine rays. The genera Breviraja, Cruriraja and Malacoraja are recorded for the first time in Brazilian water as does the species Breviraja spinosa, Cruriraja rugosa, Dipturus garricki, Dipturus teevani, Dipturus garricki and Rajella purpuriventralis. New species recognized in the present study are, Dipturus sp2, Dipturus sp3 e Malacoraja sp. The species who had their expanded occurrence records in Brazilian waters are Rajella sadowskii, Dipturus leptocauda, Sympterygia acuta and Gurgesiella dorsalifera. As seen in literature, the rajids have a close relationship with the sea botton. The main diet are crustaceans, polichetes, nematoids, cephalopods and teleost f ishes. Distribution data has revealed that the rajids from the slope presents a great distribution range. The mouth of the main rivers, acting directly abiotic factors, presented important influence in rajid distribution. The continental slope from Rio de Janeiro to the south of Brazil are mostly sandy, allowing a wide latitudinal range of the coastal rajids.With few specimens kept in scientific collections limit the taxonomic and biological knowledgement of certain taxons.
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Contribuição à taxonomia do gênero Psammobatis Günther, 1870 (Chondrichthyes, Rajidae): caracterização das espécies do subgrupo I de McEachran (1983) com base em padrões de coloração e espinulaçãoParagó, Cristina Luiza Dalia Pereira 27 April 2001 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2018-01-12T20:14:53Z
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Previous issue date: 2001-04-27 / O gênero Psammobatis Günther, 1870 é endêmico da América do Sul, estando representado nas duas costas do continente. Foi revisado por McEACHRAN (1983), que dividiu o gênero em dois subgrupos monofiléticos. O subgrupo I composto por P. bergi Marini, 1932; P. glansdissimilis McEachran, 1983; P. lentiginosa McEachran, 1983 e P. rutrum Jordan, 1890, inclui espécies que ocorrem na plataforma continental do sudeste/sul do Brasil, Uruguai e norte da Argentina. O subgrupo II é formado por P. normani McEachran, 1983; P. parvacauda McEachran, 1983; P. rudis Günther, 1870 e P. scobina (Philippi, 1857), cuja área de distribuição se restringe a plataforma continental sul da Argentina e Chile, no Pacífico Leste meridional. Erros na identificação das espécies do subgrupo I de McEACHRAN (1983) são freqüentes, principalmente entre indivíduos de P. extenta e P. rutrum. Essas duas espécies são muito semelhantes entre si e sua distinção, em adultos, se faz pela presença de aguilhões na margem do sulco espermático dos mixopterígios. Como este caráter não pode ser observado em machos jovens e fêmeas, a identificação de exemplares destas espécies é geralmente problemática. Problemas relativos à identificação das espécies do subgrupo I de McEACHRAN (1983) foram revistos e novos caracteres foram definidos de modo a possibilitar a identificação por meio de caracteres externos. Uma chave de identificação para as espécies do subgrupo foi elaborada com base nos caracteres revelados, de modo a viabilizar a identificação de indivíduos adultos e jovens, de ambos os sexos, inclusive no campo. / The genus Psammobatis Günther, 1870 is a South American endemic represented in both the Atlantic and Pacific coasts of the continent. It has been recently reviewed by McEACHRAN (1983), who divided the genus in two monophyletic groups. Subgroup I, composed of P. bergi Marini, 1932; P. glansdissimilis McEachran, 1983; P. lentiginosa McEachran, 1983 and P. rutrum Jordan, 1890 includes species which occur off the coast of southeastern/southern Brazil, Uruguay and northern Argentina. Subgroup II is formed by P. normani McEachran, 1983; P. parvacauda McEachran, 1983; P. rudis Günther, 1870 and P. scobina (Philippi, 1857), the distribution of which is restricted to shelf waters off the southern coasts of Argentina and Chile, the latter in the eastern South Pacifíc. Misidentifications among species of subgroup I are frequent, particularly between individuals of P. extenta and P. rutrum. These two species are remarkably similar, the separation of adult specimens being nevertheless possible by the presence of thorns in the spermatic duct of the mixopterygia. Since this character can not be observed in young males and females, the identification of specimens of the above species is often problematical. Problems related to the identification of the species included in subgroup I of McEACHRAN (1983) were reviewed, and new characters were defined in order to turn practical the separation of the four species of the subgroup by means of the examination of external characters. An identification key for the species of the subgroup based on external characters is presented, and its use turns possible the ready identification of young and adults of both sexes, both in the laboratory or in the field.
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