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Reconstrução de Paleoestresse na Zona de Acomodação Itanagra – Araçás, NE da Bacia do Recôncavo, BrasilDias Neto, Aníbal Ramos 07 1900 (has links)
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Dissertação ANIBAL.pdf: 4604856 bytes, checksum: c7b5b3071f01d080f69287bcee16e4f8 (MD5) / No decorrer das últimas décadas tem ficado claro o quão importante é o conhecimento
das mudanças nos campos de estresse atuantes em ambientes extensionais do tipo rifte, haja vista
que estes campos de estresse são, comprovadamente, fator importante que controla e/ou resulta
dos processos de rifteamento. O objetivo deste trabalho é estudar as mudanças dos campos de
paleoestresse no tempo, na Zona de Acomodação Itanagra – Araçás (ZAIA), NE da Bacia do
Recôncavo, Brasil. Foram investigadas as cinemáticas de falhas, em escala de afloramento, para
identificar a diversidade de estados de paleoestresse responsáveis pelos padrões de deformação
observados. Para isso foram combinadas diferentes abordagens gráficas e numéricas para separar
os grupos de dados de deslizamento de falhas homogêneos e estimar seus tensores de estresse
reduzidos associados. Um tensor de estresse reduzido é composto pelas orientações dos três
eixos de tensores principais 1, 2, 3 e a razão da diferença entre os tensores principais, = (2
- 3) / (1 - 3). O presente estudo evidencia uma evolução dinâmica polifásica na Zona de
Acomodação Itanagra – Araçás. Significativamente sob regime extensional (1 vertical), com a
orientação do eixo horizontal mínimo (Shmin = 3) NW –SE. Ocorrem também, de maneira local,
estruturas geradas em regime transcorrente (2 vertical), com eixo horizontal principal (SHmáx =
1) N – S, que podem ser cronologicamente hierarquizadas como uma fase tardia à fase
principal, extensional. Grande parte dos estados de estresse calculados, não apresenta nenhum
dos eixos principais de tensores verticalizado (caimento > 70°). Esses estados de paleoestresse
oblíquos/não-Andersonianos podem ter sido gerados, entre outros fatores possíveis, por
basculamento de blocos e consequente rotação das estruturas. Fenômeno que deve ter ocorrido
entre a fase extensional (inicial) e a transcorrente tardia. / ABSTRACT
Through the last few decades it is getting clear to the geological community how
important is to acknowledge the changes on stress fields acting on extensional environments
such as rift basins, mainly since it was established that this intraplate stress fields are, an
important controlling/resulting factor of the rifting processes. This project aims at unfolding the
paleostress states changes in time for the Itanagra – Araçás Accommodation Zone (ZAIA), NE
Reconcavo Basin, Brazil. It was investigated the kinematics of outcrop-scale faults to derive the
diversity of paleostresse states responsible for the observed strain. For this purpose, different
graphical and numerical approaches were combined to separate homogeneous fault-slip data sets
and estimate the associated reduced stress tensors. A reduced stress tensor consists of the
orientations of the three principal stress axes with 1 2 3, and the ratio of principal stress
differences, = (2 - 3) / (1 - 3). The present study gives evidence for a polyphasic dynamic
evolution on the Itanagra – Araçás Accommodation Zone, significantly under extensional regime
(1 vertical), with the minimum horizontal stress (Sh min = 3) oriented at NW-SE. Locally it was
identified structures generated under Wrench regime (2 vertical) with maximum horizontal
stress (SH Max = 1) oriented N–S, that can be chronologically ranked as an later phase relatively
to the principal extensional phase. For a large number of estimated stress states, none of the
principal stress axes are vertical (plunge ). These oblique/non-Andersonian paleostress
states may have been generated, among other possible factors, by tilting of blocks and
consequent rotation of structures. Phenomenom that must have occurred between the extensional
(initial) phase and the late strike-slip phase.
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