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Utopia, esperança e resistência: um estudo sobre a práxis libertadora na política pública de esporte e lazer de Fortaleza / Utopía, esperanza y resistencia: un estudio sobre la praxis libertadora en la política pública de desporto y recreo de FortalezaOliveira, Fábio Porto de January 2009 (has links)
OLIVEIRA , Fábio Porto de. Utopia, esperança e resistência: um estudo sobre a práxis libertadora na política pública de esporte e lazer de Fortaleza. 2009. 317f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-01-06T14:46:10Z
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Previous issue date: 2009-07-01 / O presente trabalho sistematiza uma investigação que se insere no debate sobre a relação entre Estado, políticas públicas e práticas governamentais de emancipação social. Nesse sentido, tomamos como objeto de estudo o possível desenvolvimento de práxis libertadora em uma política pública social, na área de Esporte e Lazer, na cidade de Fortaleza. Tivemos, portanto, como contexto ampliado de pesquisa a Secretaria de Esporte e Lazer de Fortaleza, e, de modo mais específico, o programa “Esporte na Comunidade”, mediante o qual o poder público municipal oferece prioritariamente às populações mais pobres e marginalizadas acesso a atividades esportivas e de lazer. Diante de tais serviços públicos, buscamos identificar criticamente e compreender o desenvolvimento de indícios relativos à práxis libertadora, em atuações de professores de Educação Física junto a comunidades de Fortaleza. Além disso, intentamos também vislumbrar possíveis repercussões de atuações desses professores na vida cotidiana dos participantes. Para a fundamentação da leitura e análise da realidade investigada, lançamos mão de um marco teórico composto essencialmente pela Psicologia Comunitária e pela Educação Libertadora. Com nossa investigação, constatamos a ocorrência de elementos básicos constituintes de uma práxis libertadora, como inserção comunitária, dialogicidade, criticidade e integração reflexão-ação. Contudo, não reunimos evidências suficientes para apontarmos a efetivação de uma práxis libertadora propriamente dita, especialmente por limites impostos ação estatal-governamental, oriundos de conflitos estruturais e contradições estruturantes do próprio Estado, de fundamentos essencialmente políticos e econômicos. Diante disso, revela-se-nos a relevância e a necessidade do estudo sobre a temática das práxis libertadoras, e mais ainda, a exigência de sua concretização e desenvolvimento junto a nossos contextos e populações empobrecidos, marginalizados e oprimidos, favorecendo os nós e as redes de resistência e de promoção da Vida. / El presente trabajo sistematiza una investigación que se inserte en el debate sobre la relación entre el Estado, las políticas públicas y las prácticas gubernamentales de emancipación social. Elegimos como objeto de estudio el posible desarrollo de praxis libertadora en una política pública social, en el ámbito del Deporto y Recreo, en la ciudad de Fortaleza. Tuvimos, entonces, como contexto ampliado de la investigación la Secretaria de Deporto y Recreo de Fortaleza, y, de manera más específica, el programa “Deporto en la Comunidad”, por donde el poder público municipal ofrece prioritariamente a las poblaciones más pobres y marginalizadas el acceso a actividades deportivas y de ocio. Delante estos servicios públicos, buscamos identificar críticamente y comprender el desarrollo de indicios relativos a la praxis libertadora, en actuaciones de profesionales de educación física en las comunidades de Fortaleza. Además de esto, intentamos plantear posibles repercusiones de actuaciones de estos profesionales en la vida cotidiana de los participantes. Para la fundamentación de la lectura y el análisis de la realidad investigada, utilizamos el marco teórico compuesto esencialmente por la Psicología Comunitaria y la Educación Libertadora. Con nuestra investigación constatamos la presencia de elementos básicos constituyentes de una praxis libertadora, como la inserción comunitaria, la dialogicidad, la criticidad y la integración reflexión-acción. Sin embargo, no reunimos evidencias suficientes para apuntar la efectuación de una praxis libertadora propiamente dicha, especialmente por límites impuestos por la acción estatal-gubernamental, venidos de conflictos estructurales y contradicciones propias del propio Estado, de fundamentos esencialmente políticos y económicos. Delante de esto, revelase a nosotros la importancia y la necesidad del estudio de la temática de las praxis libertadoras, y aún más, la exigencia de su concretización y desarrollo junto a nuestros contextos y poblaciones empobrecidos, marginalizados y oprimidos, favoreciendo los nodos y las redes de resistencia y de promoción de la vida.
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