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Avaliação neurológica e histológica de lesão compressiva da medula espinhal de ratos wistar, tratados com células-tronco mesenquimais / Mesenchymal stem cells therapy for spinal cord injury in Wistar rats: neurological recovery and histological changes

Carvalho, Pablo Herthel de 14 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:46:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3876616 bytes, checksum: c9c4e52759aa0a34b8a0630e1d0ae55e (MD5) Previous issue date: 2011-03-14 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Effective treatment for spinal cord injury remains subject of several studies. Cell therapy is considered an option promising for lesions of the central nervous system, particularly stem cells after experimental animal models showed the transplantation of bone marrow-derived cells results in amelioration of the functional deficit in various neurological diseases. This work evaluated the effect of an intravenous injection of mesenchymal stem cells (MSCs) in different intervals after compressive spinal cord injury compared to treatment with methylprednisolone (MP) and no treatment. MSCs from rat bone marrow were cultivated and expanded in vitro until transplantation. Spinal cord injury was performed with 2-Fr Fogarty catheter after T9-T10 laminectomy. Animals were randomly divided into five experimental groups with 10 animals each and subjected to different treatments: group (CG), which received only PBS; MP group (GM), who received 30 mg/kg SSMP three hours after injury, group 3 hours (GCT), which received administration of MSCs three hours after induction of injury, group 3 days (G3D), received the MSC after three days of injury; and group 7 days (G7D), received MSC seven days after spinal cord injury. Animals were evaluated weekly using the Basso-Beattie-Bresnahan (BBB) open field locomotor test. 35 days after the lesion was performed histological evaluation. All groups treated with MSC showed better results in the motor recovery. The BBB test revealed no difference between GC and GM. In morphometric analysis, the groups treated with MSC showed minor injury area and a higher percentage of healthy tissue than other groups. No differences were observed between groups in the GM and GC analysis histology. It was found that cell therapy with MSCs contributes positively in clinical recovery and preservation of nervous tissue after compressive spinal cord injury. / O tratamento efetivo para pacientes com lesão medular é motivo de diversas pesquisas. Após a obtenção de resultados satisfatórios em vários modelos experimentais, a terapia celular é considerada uma opção promissora para lesões do sistema nervoso central, sobretudo com a utilização de células-tronco. O presente trabalho avaliou o uso de células-tronco mesenquimais (CTM) indiferenciadas em diferentes intervalos de aplicação endovenosa após lesão medular compressiva e realizou estudo comparativo com succinato sódico de metilprednisolona (SSMP) e nenhum tratamento. As CTM foram obtidas da medula óssea de ratos Wistar, cultivadas, caracterizadas e transplantadas na sexta passagem para animais com lesão medular. A lesão medular foi realizada com a introdução do cateter de Fogarty n.º 2 Fr. no espaço epidural T8 e insuflação do cuff com 50μL de salina por cinco minutos, após laminectomia das vértebras T9 e T10. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos experimentais com 10 animais em cada e, submetidos a tratamentos distintos: grupo controle (GC), que recebeu aplicação de PBS; grupo metilprednisolona (GM), que recebeu 30mg/Kg de SSMP três horas após a lesão; grupo 3 horas (GCT), que recebeu administração das CTM três horas após a indução da lesão; grupo 3 dias (G3D), que recebeu as CTM após três dias da lesão; grupo 7 dias (G7D), que recebeu as CTM após sete dias da lesão medular. Foi realizada avaliação motora com a escala de Basso-Beattie-Bresnehan (BBB), semanalmente, até o 35º dia após a lesão. Em seguida, foi realizada avaliação histológica da área de lesão e percentual de área preservada nos fragmentos craniais e caudais à área de lesão macroscópica e no fragmento contendo a lesão macroscópica. Os três grupos tratados com as CTM apresentaram melhores índices de recuperação da função motora na escala de BBB, estatisticamente diferentes dos grupos GC e GM. Não foi observada diferença estatística entre os grupos GC e GM quanto à recuperação motora, através dos índices da escala de BBB. Na avaliação histológica, os grupos tratados com as CTM exibiram menor área de lesão e maior percentual de tecido nervoso preservado que os outros grupos. Não foi observada diferenças entre os grupos GM e GC na análise histológica. Constatou-se que a terapia celular com CTM derivadas da medula óssea de ratos Wistar contribui positivamente na melhora clínica e na preservação do tecido nervoso após lesão medular compressiva.

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