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A CELAC e o regionalismo na América Latina e Caribe no século XXI : entre a autonomia e a contra-hegemoniaSilva, Carolina Albuquerque 05 April 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Estudos Latino-Americanos, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados Sobre as Américas, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-07-13T14:27:09Z
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Previous issue date: 2017-08-25 / Os anos 2000 viram emergir, na América Latina e no Caribe, novos projetos de integração regional (ALBA, UNASUL e CELAC), com agendas de trabalho marcadas pela inclusão de temas políticos, sociais e identitários que as afastava do regionalismo neoliberal, centrado nos aspectos econômicos da integração, que imperara na região nas décadas de 1980 e 1990. Este regionalismo heterodoxo, conectado à eleição de governos progressistas e à emergência dos movimentos sociais como atores regionais, tem como principal característica a intenção de construir autonomia para a região em relação às decisões tomadas verticalmente pelos países centrais do sistema-mundo. Suas expectativas chocam-se, no entanto, com a permanência de expressões do regionalismo neoliberal, como a Aliança do Pacífico, e com a manutenção da hegemonia estadunidense e de seus projetos associados à região. Neste contexto, a CELAC diferencia-se por ser a primeira organização, em 200 anos de independências, a reunir todos os países soberanos da América Latina e do Caribe, sem a participação dos EUA ou de países europeus. / Latin America and the Caribbean witnessed, in the first decade of the century, the emergency of new regional integration projects (ALBA, UNASUR and CELAC), whose agendas were characterized by the inclusion of political, social and identity issues that separated them from the economy-focused neoliberal regionalism that prevailed during the 1980s and 1990s. This heterodox regionalism, related to the election of progressive governments and the emergence of social movements as regional actors, has as its main characteristic the intention to build autonomy for the region in relation to the verticality of the decisions made by central countries of the world-system. These expectations, however, run counter to the persistence of old neoliberal regionalism expressions, such as the Pacific Alliance, and the maintenance of US hegemony and its projects towards the region. In this context, CELAC stands out as the first organization, in 200 years of independence, to bring together all the sovereign countries of Latin America and the Caribbean, without the participation of the US or European countries. / La década de 2000 vio surgir en América Latina y el Caribe a nuevos proyectos de integración regional (ALBA, UNASUR y CELAC), con agendas de trabajo marcadas por la inclusión de temas políticos, sociales e identitarios que se apartan del regionalismo neoliberal, centrado en los aspectos económicos de la integración, que había sido preponderante en la región en los años 1980 y 1990. Este regionalismo heterodoxo, conectado a la elección de gobiernos progresistas y a la emergencia de los movimientos sociales como actores regionales, tiene como característica principal la intención de construir autonomía para la región en relación con las decisiones tomadas verticalmente por los países centrales del sistema-mundo. Sus expectativas chocan, sin embargo, con la permanencia de expresiones del regionalismo neoliberal, como es el caso de la Alianza del Pacífico, y el mantenimiento de la hegemonía de Estados Unidos y de sus proyectos asociados con la región. En este contexto, la CELAC se distingue por ser la primera organización, en 200 años de vida independiente, a reunir a todos los países soberanos de América Latina y el Caribe, sin la participación de los EE.UU. o de países europeos.
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