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Relacionamento Romântico entre Mulheres Brasileiras e Homens EstrangeirosPEPINO, C. B. 03 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-03 / A configuração contemporânea globalizada, marcada pela tecnologia, tem facilitado contatos e relacionamentos afetivo-sexuais interculturais. Considerando a escassez de trabalhos científicos a respeito desses relacionamentos e tendo como referencial teórico as propostas para o estudo do Relacionamento Interpessoal de Robert Hinde, buscou-se investigar relações românticas entre mulheres brasileiras e parceiros de nacionalidade distinta, atentando-se para casos de homens não falantes da Língua Portuguesa. Foram conduzidos três estudos interdependentes. O Estudo 1 analisou perfis de mulheres brasileiras em um site de relacionamento em busca de parceiro estrangeiro; o Estudo 2 dirigiu-se à fase inicial do namoro a fim descrever diferenças culturais percebidas na forma de se relacionar com homem estrangeiro; o Estudo 3 buscou compreender a fase de adaptação conjugal do casal intercultural em contexto migratório. Cada estudo utilizou metodologia específica. Em relação ao Estudo 1, observou-se que as mulheres cadastradas no site elaboraram propositadamente um perfil pautado em atributos em que acreditam ser valorizados por um parceiro em potencial, desconsiderando possíveis diferenças culturais entre eles. O Estudo 2 revelou uma valorização do relacionamento com homem estrangeiro devido ao comprometido deste com o relacionamento e devido à complementaridade a partir das trocas interculturais na relação. No Estudo 3, os resultados apontaram que o apoio do cônjuge à parceira na adaptação ao local de residência revela-se fundamental para adequação conjugal e qualidade do relacionamento. Os resultados encontrados sugerem que as diferenças culturais têm significados distintos, de acordo com a etapa do relacionamento e o contexto de residência dos parceiros oriundos de nacionalidades distintas.
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Um Olhar Sobre a Solidão Feminina e os Relacionamentos Interpessoais nas Histórias de Brasileiras e MexicanasDORNELAS, K. C. A. 24 September 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-09-24 / O ser humano é social. Esse comentário quase clichê chama atenção para a importância das relações interpessoais para a constituição do individuo. Portanto, a limitação nos relacionamentos interpessoais causaria grande sofrimento e conseqüentemente, solidão. Os estudos sobre o fenômeno apresentam a solidão como um sentimento desagradável em virtude de relações indesejáveis ou deficientes. Além disto, a solidão pode ocorrer tanto na presença quanto na ausência de pessoas. Apesar da representação da solidão como algo ruim, esta experiência também pode ser considerada como positiva, neste caso, trata-se da solitude. A solidão é uma experiência específica para cada pessoa a partir de seus aspectos sócio-culturais e ambientais. As transformações dos papéis femininos, como a inserção no mundo do trabalho, por exemplo, podem ter ampliado a rede social das mulheres e deslocado, seus interesses, para além de maridos e filhos. Ainda assim, o peso sócio-cultural da solidão parece ser maior sobre as mulheres. Este trabalho tem como objetivo investigar a experiência da solidão para mulheres brasileiras e mexicanas nos relacionamentos interpessoais: amizade, relacionamento romântico e família. Para isto, pretendemos: (a) analisar a experiência da solidão em seus aspectos sociais e emocionais; (b) relacionar os diferentes tipos de relacionamentos interpessoais e a experiência de solidão; (c) analisar as estratégias de enfrentamento da solidão; (d) analisar a importância da solitude e suas conseqüências para os relacionamentos interpessoais. A solidão é um fenômeno complexo e multidimensional, diante disto, a perspectiva dialética de Hinde sobre os relacionamentos interpessoais orientam a nossa análise. Nosso material são relatos de brasileiras e mexicanas a respeito da solidão em relação aos amigos, a solidão no relacionamento romântico, a solidão na família e as estratégias de enfrentamento deste período, além disto, as participantes escreverem sobre os momentos em que buscam estar sozinhas e a importância disto e preencheram um quadro avaliativo sobre suas redes de relacionamentos significativos. Participaram da pesquisa 30 pessoas, 15 brasileiras e 15 mexicanas, entre 25 e 40 anos, inscritas em cursos de pós-graduação. Toda a coleta foi realizada via correio eletrônico. Os dados demonstram que a solidão faz parte dos tipos de relacionamentos pesquisados e tem significados diversos de acordo com a relação e o contexto em que ocorre. Algumas limitações nos relacionamentos interpessoais são apontadas. As participantes utilizam de diferentes estratégias de enfrentamento da solidão. A solitude também faz parte dos relacionamentos interpessoais. A análise procura lançar um olhar sobre a solidão feminina e propor um modelo de compreensão do fenômeno.
Palavras-chave: Solidão. Solidão Feminina. Solitude. Relacionamentos Interpessoais. Pesquisa Trans-Cultural.
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