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O Jeca tatu não é mais jeca: representações sobre o rural nos anúncios veiculados na revista Globo Rural, entre 1980 e 2000 / Jeca tatu is not jeca anymore: representations about rurality, in the ads of magazine Globo Rural, between the 1980s and the 2000sDaniel, Laene Mucci 28 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aims to examine how advertising, produced in printed media, represents rurality, observing their transformation through the 1980s, 1990s and 2000s, by analyzing the ads of the magazine Globo Rural. Through analyzing the ads, discourse and semiotic, it was sought to understand how representations about rurality have evolved. Consequently, there were analyzed all 384 ads corresponding to the magazines of March, June, September and December of the years 1988, 1998 and 2008. Throughout the analysis and comparison of the ads, the heterogeneity of representations of rurality was evident by the mark of temporality. In other words, as the context changes, representations follow and express their modifications. This evidence confirmed the hypothesis of this research that advertising, over time, represents the multiplicity of identities of the new rurality and their social changes. At a starting point, in the '80s, rural world is presented as a space of hard work, which could generate wealth and achievements through technological transformation for the sake of production and productivity. Afterwards, it has evolved in the 2000s, into a representation of thisnew rurality as heterogeneous and with multiple meanings and activities, in line with what the academic discussions argued. We conclude that advertising, rather than being an agent of change as proposed by some authors, is presented here as a reinforcement of the dominant culture. / Esta dissertação visa analisar como a publicidade produzida em meios de comunicação impressos, representa o rural, observando sua transformação nas décadas de 1980, 1990 e 2000, utilizando-se para isso os anúncios da revista Globo Rural. Através da análise da publicidade, análises de discurso e semiótica, pretendeu-se compreender como foram modificando as representações acerca do rural. Para isso foram analisados os 384 anúncios correspondentes às edições dos meses de março, junho, setembro e dezembro, dos anos 1988, 1998 e 2008. Ao longo da análise e comparação dos anúncios, a heterogeneidade das representações sobre o rural ficou evidente pela marca da temporalidade. Ou seja, à medida que o contexto se modificou, as representações sobre o rural acompanharam e manifestaram suas modificações. Essa evidência veio confirmar a hipótese dessa pesquisa de que a publicidade, ao longo do tempo, representa a multiplicidade de identidades da nova ruralidade e as mudanças sociais incorporadas pelo mundo rural. Parte-se de um rural como espaço de trabalho, esforçado, mas que podia ser gerador de fartura e conquistas, através de modelos tecnológicos, em prol da produção e produtividade, nos anos 80, evoluindo para a representação de uma nova ruralidade heterogênea, pluriativa e de múltiplos significados na década de 2000, em consonância com as discussões acadêmicas sobre o rural. Conclui-se que a publicidade, em vez de ser agente de mudança como propõem alguns autores, apresenta-se neste caso como reforçadora de uma cultura dominante.
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