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Alienação das práticas alimentares e urbanização: uma análise da alimentação da classe trabalhadora em São Paulo / The alienation of the food and urbanization: an analysis of working class food practices in São PauloRibeiro Júnior, José Raimundo Sousa 11 March 2016 (has links)
Essa pesquisa tem como objetivo avançar na compreensão dos problemas relacionados à alimentação da classe trabalhadora. Para isso, tomamos como ponto de partida a crítica ao conceito de segurança alimentar e ressaltamos como sua aplicação em políticas nacionais e internacionais não resultou na erradicação da fome. Em seguida, buscamos superar uma compreensão redutora da alimentação (que define-a como uma necessidade elementar ou biológica) por meio da consideração das práticas alimentares (produzir, adquirir, preparar e consumir os alimentos). Neste percurso, ressaltamos que considerar a reprodução das relações sociais capitalistas é indispensável para a compreensão da alienação que caracteriza tais práticas. Na segunda parte da tese passamos a considerar o processo de urbanização da metrópole paulistana, com o objetivo de explicitar como a segregação espacial interfere na reprodução da classe trabalhadora e consequentemente na maneira como ela realiza suas práticas alimentares. Destacamos a importância do conceito de urbanização crítica, fundamental para a interpretação da reprodução da classe trabalhadora na cidade e tomamos dois recortes espaciais (Brás e Grajaú) como meio de aprofundar a análise das práticas alimentares em São Paulo. Por fim, no último capítulo identificamos as dificuldades e os constrangimentos que caracterizam as práticas alimentares dos trabalhadores entrevistados e destacamos formas específicas de lidar cotidianamente com a falta de alimentos e a fome. / This research aims to advance in the comprehension of the problems related to the way in which the working class realizes its food practices. Firstly we start make a critique of the food security concept and highlight how national and international policies based on it were not able to eradicate hunger. In order to overcome the understanding of food as an elementary or biological need we consider all the practices (produce, purchase, prepare and consume) related to food and highlight that because of the reproduction of capitalist social relations these practices are alienated. In the second part of this work we take into account the urbanization process to explicit how spatial segregation interferes in working class reproduction and consequently in the way it realizes the food practices. We have conducted interviews in two different neighbourhoods from São Paulo (Brás and Grajaú) in order to deep the analysis and understand better how the critical urbanization weigh over the food practices. In the last chapter, we try to interpret the difficulties and constraints that characterizes the food practices of our interviewees highlighting the way they deal with the lack of food and hunger.
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Alienação das práticas alimentares e urbanização: uma análise da alimentação da classe trabalhadora em São Paulo / The alienation of the food and urbanization: an analysis of working class food practices in São PauloJosé Raimundo Sousa Ribeiro Júnior 11 March 2016 (has links)
Essa pesquisa tem como objetivo avançar na compreensão dos problemas relacionados à alimentação da classe trabalhadora. Para isso, tomamos como ponto de partida a crítica ao conceito de segurança alimentar e ressaltamos como sua aplicação em políticas nacionais e internacionais não resultou na erradicação da fome. Em seguida, buscamos superar uma compreensão redutora da alimentação (que define-a como uma necessidade elementar ou biológica) por meio da consideração das práticas alimentares (produzir, adquirir, preparar e consumir os alimentos). Neste percurso, ressaltamos que considerar a reprodução das relações sociais capitalistas é indispensável para a compreensão da alienação que caracteriza tais práticas. Na segunda parte da tese passamos a considerar o processo de urbanização da metrópole paulistana, com o objetivo de explicitar como a segregação espacial interfere na reprodução da classe trabalhadora e consequentemente na maneira como ela realiza suas práticas alimentares. Destacamos a importância do conceito de urbanização crítica, fundamental para a interpretação da reprodução da classe trabalhadora na cidade e tomamos dois recortes espaciais (Brás e Grajaú) como meio de aprofundar a análise das práticas alimentares em São Paulo. Por fim, no último capítulo identificamos as dificuldades e os constrangimentos que caracterizam as práticas alimentares dos trabalhadores entrevistados e destacamos formas específicas de lidar cotidianamente com a falta de alimentos e a fome. / This research aims to advance in the comprehension of the problems related to the way in which the working class realizes its food practices. Firstly we start make a critique of the food security concept and highlight how national and international policies based on it were not able to eradicate hunger. In order to overcome the understanding of food as an elementary or biological need we consider all the practices (produce, purchase, prepare and consume) related to food and highlight that because of the reproduction of capitalist social relations these practices are alienated. In the second part of this work we take into account the urbanization process to explicit how spatial segregation interferes in working class reproduction and consequently in the way it realizes the food practices. We have conducted interviews in two different neighbourhoods from São Paulo (Brás and Grajaú) in order to deep the analysis and understand better how the critical urbanization weigh over the food practices. In the last chapter, we try to interpret the difficulties and constraints that characterizes the food practices of our interviewees highlighting the way they deal with the lack of food and hunger.
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Educação para viver: contra a reprodução da sobrevivência nas escolas. Elementos dos fundamentos sociais da escola e da educação / Education for life: against survival at schools. Elements of social foundations of the school and educationMarinho, Daniela Dias 24 October 2014 (has links)
educação com o objetivo de compreender a re-produção das relações sociais de produção que se generalizam até o cotidiano e produzem e são produzidas por um espaço e tempo separados. Falamos em fundamentos sociais porque seria impossível pensar em qualquer mudança qualitativa da educação sem pensarmos numa mudança social. Este é um estudo desenvolvido através da Teoria da Implicação, utilizada por Remi Hess em suas análises de instituições e teve como base teórica-metodológica as obras de Henri Lefebvre, Karl Marx e os Situacionistas, principalmente Guy Debord e Raoul Vaneigem, sendo a dialética essencial para que se priorizasse o movimento conflituoso de uma totalidade. A linguagem dessa pesquisa é definida pelos conceitos lefebvrianos e situacionistas, daí conceitos como o de re-produção das relações sociais de produção, possívelimpossível, tempo-espaço do vivido, sob(re)vida são de extrema importância no desenvolvimento da dissertação. A escola, como objetividade que re-produz as relações sociais, na lógica da economia, tem como sujeito a educação, que torna-se sinônimo de escola e sua contradição, deteriorando a educação. Na realidade urbana atual, lutarmos por uma boa escola é lutar por mais desigualdade transvestida de igualdade formal, por divisão do trabalho, por uma sociedade de classes, enfim, é lutar pela reificação. A escola urbana cada vez mais faz parte do cotidiano, que é um nível do fenômeno urbano, e nessa repetição do cotidiano a escola e a educação tem as suas rupturas. Este é um momento em que se torna necessário discutir os limites da escola e da educação numa conjuntura em que a alienação social permite a re-produção de uma sociedade onde seu meio e seu fim é a economia e não a felicidade das pessoas. Apenas sob(re)viver, que no conceito apresentado por Raoul Vaneigem significa a negação da vida, não é aceitável e por isso queremos uma educação que seja para a vida. / This research establishes elements of the social foundations of the school and education in order to understand the re-production of social relations of production which generalizes to everyday life and produces and is produced by a separated space and time. We talk about social foundations because it would be impossible to think of any qualitative change in education without thinking about social change. This is a study developed based on the Theory of Implication, used by Remi Hess in his analysis of institutions. The study was theoretically and methodologically directed by the studies of Henri Lefebvre, Karl Marx and the Situationists, especially Guy Debord and Raoul Vaneigem, being dialectic the most essential basis so the conflicting movement of totality would arise. The language of this study is defined by concepts by Lefebvre and the Situationists, so concepts such as re-production of social relations of production, possible-impossible, lived space-time, survival, are of utmost importance in the development of this dissertation. The school as an objectivity that re-produces social relations, in the logic of the economy, has the education as a subject that becomes synonymous with school and in this movement its its contradiction and deterioration. In the current urban reality, fight for the right of a good school is fight for more inequality disguised as formal equality, division of labor, class society, in short, it is fighting for reification. The urban school is increasingly becoming a part of everyday life, which is a level of the urban phenomenon, and this repetition in school and education have rupture moments. This is the moment when it becomes necessary to discuss the limits of school and education in an environment where social alienation enables the re-production of a society where economy is its means and its end and not people\'s happiness. Survival is a concept developed by Raoul Vaneigem meaning the negation of life. Survival is not acceptable, we want education for life.
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Educação para viver: contra a reprodução da sobrevivência nas escolas. Elementos dos fundamentos sociais da escola e da educação / Education for life: against survival at schools. Elements of social foundations of the school and educationDaniela Dias Marinho 24 October 2014 (has links)
educação com o objetivo de compreender a re-produção das relações sociais de produção que se generalizam até o cotidiano e produzem e são produzidas por um espaço e tempo separados. Falamos em fundamentos sociais porque seria impossível pensar em qualquer mudança qualitativa da educação sem pensarmos numa mudança social. Este é um estudo desenvolvido através da Teoria da Implicação, utilizada por Remi Hess em suas análises de instituições e teve como base teórica-metodológica as obras de Henri Lefebvre, Karl Marx e os Situacionistas, principalmente Guy Debord e Raoul Vaneigem, sendo a dialética essencial para que se priorizasse o movimento conflituoso de uma totalidade. A linguagem dessa pesquisa é definida pelos conceitos lefebvrianos e situacionistas, daí conceitos como o de re-produção das relações sociais de produção, possívelimpossível, tempo-espaço do vivido, sob(re)vida são de extrema importância no desenvolvimento da dissertação. A escola, como objetividade que re-produz as relações sociais, na lógica da economia, tem como sujeito a educação, que torna-se sinônimo de escola e sua contradição, deteriorando a educação. Na realidade urbana atual, lutarmos por uma boa escola é lutar por mais desigualdade transvestida de igualdade formal, por divisão do trabalho, por uma sociedade de classes, enfim, é lutar pela reificação. A escola urbana cada vez mais faz parte do cotidiano, que é um nível do fenômeno urbano, e nessa repetição do cotidiano a escola e a educação tem as suas rupturas. Este é um momento em que se torna necessário discutir os limites da escola e da educação numa conjuntura em que a alienação social permite a re-produção de uma sociedade onde seu meio e seu fim é a economia e não a felicidade das pessoas. Apenas sob(re)viver, que no conceito apresentado por Raoul Vaneigem significa a negação da vida, não é aceitável e por isso queremos uma educação que seja para a vida. / This research establishes elements of the social foundations of the school and education in order to understand the re-production of social relations of production which generalizes to everyday life and produces and is produced by a separated space and time. We talk about social foundations because it would be impossible to think of any qualitative change in education without thinking about social change. This is a study developed based on the Theory of Implication, used by Remi Hess in his analysis of institutions. The study was theoretically and methodologically directed by the studies of Henri Lefebvre, Karl Marx and the Situationists, especially Guy Debord and Raoul Vaneigem, being dialectic the most essential basis so the conflicting movement of totality would arise. The language of this study is defined by concepts by Lefebvre and the Situationists, so concepts such as re-production of social relations of production, possible-impossible, lived space-time, survival, are of utmost importance in the development of this dissertation. The school as an objectivity that re-produces social relations, in the logic of the economy, has the education as a subject that becomes synonymous with school and in this movement its its contradiction and deterioration. In the current urban reality, fight for the right of a good school is fight for more inequality disguised as formal equality, division of labor, class society, in short, it is fighting for reification. The urban school is increasingly becoming a part of everyday life, which is a level of the urban phenomenon, and this repetition in school and education have rupture moments. This is the moment when it becomes necessary to discuss the limits of school and education in an environment where social alienation enables the re-production of a society where economy is its means and its end and not people\'s happiness. Survival is a concept developed by Raoul Vaneigem meaning the negation of life. Survival is not acceptable, we want education for life.
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