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Variação espacial e temporal da abundância de macrobentos com foco no ouriço-do-mar Echinometra lucunter (Linnaeus, 1758) em áreas recifais abertas e fechadas da APA Costa dos Corais

CARVALHO, Nayara Ferreira 25 May 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-02-16T13:59:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Nayara Ferreira Carvalho (PPGO-UFPE).pdf: 1641128 bytes, checksum: c4910be8fdae6566f2fa798507854475 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-16T13:59:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Nayara Ferreira Carvalho (PPGO-UFPE).pdf: 1641128 bytes, checksum: c4910be8fdae6566f2fa798507854475 (MD5) Previous issue date: 2016-05-25 / CAPES / O presente estudo teve como objetivo revisitar áreas recifais estudadas no ano 2000 em Tamandaré-PE para descrever as comunidades macrobentônicas, com foco no ouriço E. lucunter e comparar com os dados obtidos anteriormente, e, ainda usou como referência o recife de Santiago em Paripueira-AL. Através das técnicas de “Line Transect” e “Quadrat” foram amostradas nove áreas recifais do complexo recifal de Tamandaré e uma área recifal em Paripueira. Os resultados indicaram diferenças significativas na estrutura das comunidades macrobentônicas estudadas entre os recifes e entre os períodos. A densidade e cobertura bentônica viva de corais escleractíneos, hidrocorais, zoantídeos e grupos funcionais algais parecem ter sido influenciados pelo padrão de distribuição e abundância de ouriços, apresentando diferenças significativas em sua composição na presença ou ausência destes. Em 2000, a densidade de ouriços da área recifal fechada de Tamandaré era aproximadamente cinco vezes maior que a encontrada no presente estudo. O contrário ocorreu na área recifal de Santiago que aumentou sua densidade de ouriço após ser reaberta à exploração antrópica em 2004. A exclusão das atividades pesqueiras e turísticas na Ilha da Barra ao longo de 16 anos indica a recuperação da abundância de espécies potencialmente predadoras de ouriços, que não só reduziu a densidade de E. lucunter na área fechada, mas também esse efeito foi exportado para as áreas recifais adjacentes. Este estudo sugere que a redução da abundância de ouriços nos recifes adjacentes é o resultado do spillover de predadores e anti-spillover de recrutas de ouriços para os recifes mais próximos da área fechada, e conclui que grande parte das diferenças observadas na densidade populacional do E. lucunter ao longo de todo o Complexo Recifal de Tamandaré-PE é devido aos efeitos diretos e indiretos da exclusão antrópica. / The aim of this study was to revisit Tamandaré-PE reef areas studied in 2000 to describe macrobenthic communities focusing on the E. lucunter sea urchin and compare the present data to the data obtained previously, and also used as a reference the Santiago reef in Paripueira-AL. Nine reef areas of Tamandaré reef complex and one reef area of Paripueira were sampled through the techniques of Line Transect and Quadrat. The results indicated significant differences in macrobenthic community studied among the reefs and between periods. The density and coverage of scleractinians corals, hydrocorals, zoanthids and algal functional groups seems to have been influenced by the pattern of sea urchins distribution and abundance, once these groups showed significant differences in their composition in the presence or absence of E. lucunter. In 2000, the sea urchin density of the Tamandaré closed area was about 5 times greater than the density found in this study. The opposite occurred in the Santiago reef, where there was an increased sea urchin density after this reef have been reopened to anthropic exploitation in 2004. The exclusion of fishing and tourist activities in Ilha da Barra over 16 years has resulted in a recovery of the species abundance potentially predatory of sea urchins, which not only reduced the E. lucunter density in the closed area, once this effect was exported to the adjacent reef areas. This study suggests that sea urchins abundance reducing on adjacent reefs is the result of spillover from predators and anti-spillover from sea urchins recruits to nearby reefs of the closed area, and concludes that much of the observed differences in E. lucunter density throughout the reef complex of Tamandaré-PE is due to the direct and indirect effects of anthropogenic exclusion.
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O Efeito da exclusão da pesca em populações macrobentônicas de ambientes recifais com ênfase em ouriços Echinometra lucunter na baia de Tamandaré, Pernambuco

Costa, Anne Karolline Ribeiro, Maida, Mauro 31 January 2013 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-05T12:21:35Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Anne Karolline Ribeiro Costa.pdf: 1297682 bytes, checksum: 58e8b0b77590115f541c1eaa30f32d1d (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T12:21:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Anne Karolline Ribeiro Costa.pdf: 1297682 bytes, checksum: 58e8b0b77590115f541c1eaa30f32d1d (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / CNPq / Entender os fatores e interações que afetam a estrutura de comunidade em um ambiente recifal é importante para a compreensão e elaboração de propostas de manejo que visem a resiliência e conservação de populações instáveis no ambiente. Algumas estratégias de conservação e manutenção destes ecossistemas são as criações de áreas protegidas marinhas que vêm se tornando locais de recuperação e conservação de várias espécies restritas nestes ambientes. O trabalho procurou avaliar o efeito do fechamento da área recifal de Tamandaré, litoral Sul pernambucano após 14 anos de exclusão da pesca, na estrutura de comunidades bentônicas, especialmente em populações de ouriços Echinometra lucunter, abundância de corais e cobertura algal viva. Foram comparados dois recifes, dentro e fora da área fechada através de técnicas de censo visual subaquático com mergulhos livres, utilizando o método conjugado de linha de transects e quadrats no topo recifal durante três períodos do ano (Verão 2011; Outono 2012; verão 2012) empregados para avaliar a estimativa da densidade populacional de ouriços e corais; e a técnica de fotoquadrats para a estimativa de cobertura viva dos mesmos. Os resultados mostraram densidade média de ouriços E. lucunter sete vezes maior no recife aberto à pesca (Pirambu) em comparação ao recife fechado (Ilha da Barra) indicando que o efeito da pesca intensiva de seus predadores e a falta de organismos competidores por espaço e disponibilidade de alimento na área impactada, afeta diretamente a sua abundancia e distribuição, modificando a composição de outros organismos, complexidade topográfica e os processos ecológicos do local. Colônias do hidrocoral do gênero Millepora sp. apresentaram maior densidade populacional na área fechada, onde foram treze vezes mais abundantes neste recife em comparação ao recife adjacente. Para os corais escleractinios, as espécies Agaricia humilis e Favia gravida apresentaram maior densidade no recife do Pirambu, enquanto que Siderastrea stellata apresentou maior abundancia na Ilha da Barra. Apesar das diferenças encontradas entre as espécies, a cobertura geral viva geral destes organismos foi três vezes maior no recife fechado à pesca, indicando um ambiente mais propício para o crescimento destes corais neste recife. A cobertura algal viva apresentou diferenças significativas entre as duas áreas, onde foram mais abundantes na Ilha da Barra, cobrindo cerca de 80% do topo recifal, com exceção das algas calcarias incrustantes que apresentaram maior abundância no recife do Pirambu. Os resultados mostraram que a exclusão do uso de pesca no recife da Ilha da Barra, na área fechada de Tamandaré, vem mostrando capacidade de resiliência do ecossistema recifal, importante para a reestruturação e conservação do ecossistema marinho.

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