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Ensino e aprendizagem de escrita em língua inglesa: a relação entre crenças e o uso de estratégias / Teaching and learning of writing in English: a relationship between beliefs and the use of strategiesRamos, Fabiano Silvestre 24 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-24 / The postmodern society requires a differentiated profile of learner from that of decades ago, when education was centered on the teacher. A more autonomous attitude, in which the learner becomes agent of his/her own learning process is required. This attitude can be linked not only to learners‟ beliefs about how a language is taught and learnt but also to their use of language learning strategies. Beliefs are defined, according to Barcelos (2006), as a way of thinking, constructions of reality, or ways of seeing and perceiving the world and its phenomena, which are co-constructed from our experiences and results from an interactive process of interpretation and (re)signification. Language learning strategies (LLS) are understood as specific actions taken consciously by the learner in order to assist him/her in the process of language learning (OXFORD, 2002). This study aimed at investigating the relationship between beliefs about language teaching and learning and the use of strategies in the context of an extension course in English, as well as at detecting whether there were changes in beliefs and in the use of writing strategies after some training on writing strategies. To achieve these goals, I tried to answer the following research questions: (a) What are the beliefs of university students on teaching and learning of writing in a foreign language? (b) What writing learning strategies do they use? (c) Is there any sort of influence of beliefs in the use of strategies or vice versa? If so, what is the nature of this relationship? (d) After an awareness training on LLS on writing, were there any changes in the beliefs of informants about the process of writing in EFL and in the use of strategies? Where there any improvement in the quality of textual productions of learners? The following data collection instruments were used: Strategy Inventory for Language Learning (SILL) (OXFORD, 1990), writing strategies questionnaire (PETRIC and CZARL, 2003), inventory of Beliefs about teaching and learning of writing in L2 (LUZ, 2006) narratives, focus group. The results showed that the participants hold limiting beliefs about writing, understood by them as a practice of grammatical knowledge. This belief influences, in a direct way, the selection of LLS. Among the most cited is the use of the dictionary, either during the process of writing, as well as in the review process. It was also found that, after the intervention process, there was some reframing of beliefs about the role of writing and teaching of this skill in public schools. However, more rooted beliefs, such as the relationship between writing and grammar were not resignified. An improvement in the quality of textual productions of the participants in terms of genre 3configuration and use of grammar was perceived. / A sociedade atual pós-moderna exige um perfil de aprendiz diferenciado daquele de décadas atrás, em que o ensino estava centrado na figura do professor. Exige-se uma postura mais autônoma, em que o aluno se torna agente de seu próprio processo de aprendizagem. Tal postura pode ser associada às suas crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas e ao uso de estratégias. Crenças são definidas, de acordo com Barcelos (2006), como uma forma de pensamento, construções da realidade, maneiras de ver e perceber o mundo e seus fenômenos, que são co-construídas a partir de nossas experiências e resultam de um processo interativo de interpretação e (re)significação. O conceito de estratégias de aprendizagem de línguas (EALs) utilizado neste trabalho é aquele de Oxford (2002) que as entende como sendo ações específicas tomadas conscientemente pelo aprendiz, com o intuito de auxiliá-lo no processo de aprendizagem de línguas. Este estudo teve por objetivo investigar a relação entre crenças sobre ensino e aprendizagem e o uso de estratégias no contexto de um curso de extensão em língua inglesa, bem como detectar se houve mudanças nas crenças e no uso de estratégias e escrita após um trabalho de intervenção com foco nestas. Para tanto,
busquei responder as seguintes perguntas de pesquisa: (a) Quais são as crenças de alunos universitários sobre o ensino e aprendizagem de escrita em língua estrangeira?; (b) Quais as estratégias de aprendizagem de escrita que eles utilizam?; (c) Existe influência das crenças no uso de estratégias ou viceversa?
Se existe, qual a natureza dessa relação?; (d) Após um trabalho de conscientização sobre EALs de escrita, houve mudança nas crenças dos
participantes sobre o processo de escrita em LE e no uso de estratégias? Houve melhoria na qualidade das produções dos aprendizes? Foram utilizados os seguintes instrumentos de coleta de dados: Inventário de Estratégias de Aprendizagem de Língua Estrangeira (OXFORD, 1990), questionário de estratégias de escrita (PETRÍC e CZARL, 2003), inventário de crenças sobre ensino e aprendizagem de escrita em LI (LUZ, 2006), narrativas e grupo focal. Os resultados mostraram que os participantes apresentam uma concepção restrita de escrita, entendida por estes como uma prática de conhecimentos gramaticais. Essa crença influencia, de maneira direta, na seleção de EALs. Dentre as mais citadas está a consulta ao dicionário, tanto durante a escrita, como no processo de revisão. Foi possível constatar ainda que, após o processo de intervenção, houve resignificação de algumas crenças sobre o papel da escrita e sobre o ensino da mesma na escola pública. Porém, as crenças mais arraigadas, tais como a relação entre escrita e gramática não foram resignificadas. Constatou-se também uma melhoria na qualidade das produções textuais dos participantes no que diz respeito à configuração do gênero resumo e no uso da gramática.
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