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Tradução e validação da escala de resiliência para crianças e adolescentes de Sandra Prince-Embury

Barbosa, Renata Jordani 29 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Renata Jordani Barbosa.pdf: 1136816 bytes, checksum: 5597799f6e5b8ecbc1c9110deee31434 (MD5) Previous issue date: 2009-05-29 / Introduction: Resilience is a human potential, present in individuals in all cultures and in all times, it is part of an evolutionary process and can be promoted since the birth. Studies about resilience aim the comprehension of how children, teen-agers and adults are capable of surviving and overcome obstacles, despite living in poverty, domestic violence and other risky situations. In modern society changes are increasingly fast and deep, requiring constant efforts of adaptation and, therefore, making resilience a challenge of this new age. The current paper is relevant to psychology professional because intends to translate and validate a scale of resilience for children and teenagers, given that there are still no instrument validated specifically for these populations. Objective: Translate, adapt and validate to the Portuguese language and the Brazilian population the original version of the Resiliency Scales for Children & Adolescents (RSCA), by Sandra Prince-Embury (2007). Method: The assumptions of Hambleton e Patsula (1999) were utilized for the translation and trans-cultural adaptation of the scale. Data gathering for the research was made in three schools (two public and one private) located in different communities in the city of Sao Paulo The sample size was 1226 children and teen-agers from 9 to 18 year old, 51% of those female. Outcomes: In order to verify the factors that compound the sub-scales CO, CR e RA, the author used factorial analysis for principal components and Varimax rotation. Factorial charges equal or greater than 0.3 were assumed and the adequacy of factorial analysis was verified according to KMO coefficient and Bartlett sphere test. Alpha Cronbach scores found in the Brazilian version (CO = 0.83, CR = 0.90 e RA = 0.87) were considered satisfactory compared to the results related by Prince- Embury (2007), indicating good internal consistent of the tool. The alpha coefficients were considered relevantly lower that the original ones in only three factors (adaptability, comfort and tolerance). Several concepts defined in this paper are theoretically related to themselves, reason why the formation of some factors shows that the items are ambiguous. This ambiguity was reflected in the factorial analysis. The factors that showed this relation were: optimism and self-efficacy (CO scale); trust and support (CR scale) / Introdução: A resiliência é um potencial humano, presente nos indivíduos em todas as culturas e em todos os tempos, é parte de um processo evolutivo e pode ser promovida desde o nascimento. Os estudos sobre resiliência procuram compreender como crianças, adolescentes e adultos são capazes de sobreviver e superar adversidades, apesar de viverem em condições de pobreza, violência familiar, ou em diversas outras situações de risco. Na sociedade moderna as mudanças estão cada vez mais rápidas e profundas, exigindo constantes esforços de adaptação e, portanto tornando a resiliência um desafio dessa nova era. O presente trabalho tem relevância para os profissionais de Psicologia, pois pretende traduzir e validar uma escala de resiliência para crianças e adolescentes, visto que ainda não existe instrumento validado especificamente para essa população. Objetivo: Traduzir, adaptar e validar para a língua portuguesa e para a população brasileira a versão original da escala Resiliency Scales for Children & Adolescents (RSCA) de Sandra Prince-Embury (2007). Método: Para a tradução e a adaptação transcultural da escala foram utilizadas as diretrizes propostas por Hambleton e Patsula (1999). A coleta de dados da pesquisa foi feita em três escolas situadas em diferentes distritos da cidade de São Paulo, duas da rede pública de ensino e uma particular. A amostra foi composta por 1226 crianças e adolescentes de 9 a 18 anos, sendo que 51% pertenciam ao sexo feminino. Resultados: Para verificar os fatores que compõem as subescalas CO, CR e RA, utilizou-se a análise fatorial por componentes principais e rotação varimax. Admitiu-se cargas fatoriais iguais ou maiores que 0,30 e a aplicabilidade da análise fatorial foi julgada de acordo com o coeficiente KMO e teste de esfericidade de Bartlett. Os escores de Alpha de Cronbach encontrados nas escalas (CO = 0.83, CR = 0.90 e RA = 0.87) na versão brasileira se mostraram satisfatórios em relação ao que foi relatado por Prince-Embury (2007), indicando boa consistência interna do instrumento. Apenas em três fatores (adaptabilidade, conforto e tolerância) os coeficientes alpha encontrados foram consideravelmente mais baixos do que os do original. Vários dos conceitos definidos neste estudo estão teoricamente relacionados entre si, razão pela qual a formação de alguns fatores mostra que os itens estão ambíguos, e esta ambiguidade conceitual refletiu na análise fatorial. Os fatores que demonstraram esta relação foram: na escala CO: otimismo e auto-eficácia; na escala CR: confiança e apoio

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