Spelling suggestions: "subject:"desistência e conhecimento tradicional"" "subject:"esistência e conhecimento tradicional""
1 |
Análise sócio-espacial e conhecimento etnobotânico em uma comunidade quilombola no sudoeste de Goiás / Social analysis - space and a community ethnobotany traditional southwestern GoiásSilva, Jesiel Souza 03 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T18:57:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
3287.pdf: 3885384 bytes, checksum: 92f4ff4d5a164c324d354d3623d15d05 (MD5)
Previous issue date: 2010-05-03 / Quilombos are the greatest symbols of resistance against the system of slavery that continued in the Brazilian territory for many years. Spread throughout the Brazilian territory these communities have created strategies model of survival against the hub and conservative land, and fight mainly to have their territory recognized and respected. In this context the community of Cedar, in southwest Goiás, is a community made up of descendants of former slaves and who recognize themselves as bearers of an identity based on the same origin and a common culture distinct from other groups surrounding. This paper seeks to show how this community of spatially established in a territory where there is predominance of monoculture and how to setup ethnobotanical knowledge in this area. We analyzed data from 25 family units, relating to housing, lifestyle, sociospatial training, health, education, values, culture, attitudes, opinions of the individuals interviewed and traditional knowledge regarding the use of medicinal plants, were mentioned 94 plant species used for medicinal purposes, and leaves the predominant part in the medications. This community maintains practices brought by their ancestors centuries. One reason for the intense relationship between this community and environment in which it operates is providing numerous resources that nature provides to this community and are essential for their survival and reproduction. / Os quilombos são os maiores símbolos de resistência frente ao sistema escravocrata que perdurou no território brasileiro por muitos anos. Espalhados por todo o território brasileiro estas comunidades criaram estratégias de sobrevivência frente ao modelo fundiário concentrador e conservador e lutam principalmente para terem seus territórios reconhecidos e respeitados. Neste contexto a comunidade do Cedro, no sudoeste de Goiás, é constituída de descendentes de escravos que se reconhecem como portadores de uma identidade baseada na mesma origem e numa cultura comum distinta dos demais grupos circunvizinhos. Esse trabalho busca mostrar de que forma essa comunidade se estabeleceu espacialmente em um território onde há predominância de monocultura latifundiária e de que forma o conhecimento etnobotânico se configura nesse território. Foram analisados dados de 25 unidades familiares, referentes à moradia, modo de vida, formação sócio-espacial, saúde, educação, valores, cultura, atitudes, opiniões dos sujeitos entrevistados e conhecimento tradicional referente ao uso de plantas medicinais, sendo citadas 94 espécies vegetais utilizadas para fins medicinais, sendo as folhas a parte predominante nas medicações. Essa comunidade mantém práticas centenárias trazidas pelos seus ancestrais. Uma das causas da intensa relação entre essa mesma comunidade e o meio em que está inserida é o fornecimento de inúmeros recursos que a natureza dispõe a ela e que são fundamentais para a sua sobrevivência e reprodução.
|
Page generated in 0.1444 seconds