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Retalho retroauricular em ilha a pedículo superior: estudo anatômico e novos conceitosFaleiros, Humberto Regis de Paula [UNESP] January 2003 (has links) (PDF)
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faleiros_hrp_me_botfm.pdf: 3828651 bytes, checksum: f47c794e8ad9195b3ee57735bbb7fc38 (MD5) / O retalho retroauricular é um retalho já bem conhecido em cirurgia reparadora, tanto na sua versão pediculada, como livre. Trata-se de um retalho cutâneo da região retroauricular e mastoidiana, podendo ser tanto a pedículo inferior, baseado nos vasos auriculares posteriores, como superior, baseado nos vasos temporais superficiais. É considerado ideal na reconstrução facial, devido às suas características como coloração e textura da pele. Porém, o pedículo curto, de pequeno calibre, assim como a variabilidade anatômica dos vasos auriculares posteriores, associados ao problema de aporte vascular arterial e drenagem venosa no retalho a pedículo superior, colocaram este retalho como uma opção secundária em reconstruções faciais. No presente trabalho, estudamos os vasos auriculares anteriores, posteriores e temporais superficiais em 15 cadáveres (8 frescos e 7 formolizados), pesquisando todos os seus sistemas anastomóticos. Descrevemos, igualmente, uma nova maneira de elevação do retalho axial retroauricular fasciocutâneo a fluxo retrógrado (pedículo superior), no qual acreditamos tê-lo tornado mais seguro tanto no plano arterial como venoso. O retalho é pediculado no ramo frontal da artéria temporal superficial, incluindo no pedículo os ramos descendentes da artéria parietal e a artéria auricular superior. Demonstramos ainda que o pavilhão auricular remanescente após a elevação do retalho é bem vascularizado, com poucos riscos de sofrimento vascular. / The retroauricular flap is well known in reconstructive surgery, both in its pedicled and free versions. This is a skin flap from the retroauricular region; it can be either an inferior pedicle based on the postauricular vessels or a superior one based on the superficial temporal vessels. It is ideal for facial reconstruction due to its characteristics such as skin color and texture. However, the small-caliber short pedicle and the postauricular vessel anatomical variability, associated with the problematic arterial supply and venous insufficiency to the superior pedicle flap, have left this as a secondary option. In this work, we have studied the postauricular and superficial temporal vessels in 15 cadavers (8 fresh and 7 in formaldehyde), analyzing all anastomotic systems. We have also described a new method for elevating the retroauricular fasciocutaneous axial flap to retrograde flow (superior pedicle), which we believe it is safer both in the arterial and venous planes. The flap is pedicled in the frontal branch of the superficial temporal artery, including the descending branches of the parietal artery and the superior auricular artery in the pedicle. We have also demonstrated that the remaining external ear is well vascularized after flap elevation, with less risk of vascular suffering.
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