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Em busca de novos métodos de tratamento para a retinose pigmentar causada por mutações na rodopsina. / Finding new approaches to treat retinitis pigmentosa caused by mutations in the photoreceptor rhodopsin.Balen, Fernanda 05 July 2012 (has links)
Retinose Pigmentar (RP) é uma doença hereditária que conduz progressivamente à cegueira. Mais de 150 mutações da rodopsina associadas à RP foram descritas, e causam a alteração da sua conformação. Esta tese testou a hipótese de que pequenas moléculas auxiliam na formação da rodopsina e/ou reduzem a morte dos fotorreceptores. As mutações da RP, N15S e P23H, revelaram diferenças quanto às características e gravidade devido à má-formação das proteínas mutantes. Ligação de pequenas moléculas (retinóides, íons metálicos, clorofilas e antocianinas) à rodopsina foi demonstrada in vitro. O derivado da clorofila, Ce6, mostrou-se mais efetivo, conferindo maior estabilidade e foi então testado em ratos submetidos à degeneração por luz ou em modelos de RP (P23H e S334ter). Observou-se uma proteção contra a degeneração por luz e uma significante diminuição da degeneração no P23H. Em contraste, Ce6 causou um aumento na degeneração dos fotorreceptores do S334ter. Finalmente, resultados clínicos, bioquímicos e in vivo foram comparados e mostraram estar altamente relacionados. / Retinitis Pigmentosa (RP) is an inherited disease that progressively leads to blindness. More than 150 mutations associated with RP are known in rhodopsin, causing its misfolding. This thesis tested the hypothesis that small molecules can rescue folded rhodopsin and/or reduce photoreceptor cell death. RP mutations, N15S and P23H, revealed differences in characteristics and severity of misfolding of the mutant proteins. Binding of small molecule classes (retinals, metal ions, chlorophylls and anthocyanins) to rhodopsin was demonstrated in vitro. The chlorophyll derivative, Ce6, was most effective in conferring stability and therefore tested in rats subjected to light-damage and RP rat models, P23H and S334ter. Protection against the light-induced retinal degeneration and more importantly a significant slowing of the photoreceptor degeneration rate in the P23H rat were observed. In contrast, Ce6 increased photoreceptor degeneration in the S334ter rat. Finally, clinical, biochemical and in vivo rat data were compared and it was found to be highly correlated.
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Em busca de novos métodos de tratamento para a retinose pigmentar causada por mutações na rodopsina. / Finding new approaches to treat retinitis pigmentosa caused by mutations in the photoreceptor rhodopsin.Fernanda Balen 05 July 2012 (has links)
Retinose Pigmentar (RP) é uma doença hereditária que conduz progressivamente à cegueira. Mais de 150 mutações da rodopsina associadas à RP foram descritas, e causam a alteração da sua conformação. Esta tese testou a hipótese de que pequenas moléculas auxiliam na formação da rodopsina e/ou reduzem a morte dos fotorreceptores. As mutações da RP, N15S e P23H, revelaram diferenças quanto às características e gravidade devido à má-formação das proteínas mutantes. Ligação de pequenas moléculas (retinóides, íons metálicos, clorofilas e antocianinas) à rodopsina foi demonstrada in vitro. O derivado da clorofila, Ce6, mostrou-se mais efetivo, conferindo maior estabilidade e foi então testado em ratos submetidos à degeneração por luz ou em modelos de RP (P23H e S334ter). Observou-se uma proteção contra a degeneração por luz e uma significante diminuição da degeneração no P23H. Em contraste, Ce6 causou um aumento na degeneração dos fotorreceptores do S334ter. Finalmente, resultados clínicos, bioquímicos e in vivo foram comparados e mostraram estar altamente relacionados. / Retinitis Pigmentosa (RP) is an inherited disease that progressively leads to blindness. More than 150 mutations associated with RP are known in rhodopsin, causing its misfolding. This thesis tested the hypothesis that small molecules can rescue folded rhodopsin and/or reduce photoreceptor cell death. RP mutations, N15S and P23H, revealed differences in characteristics and severity of misfolding of the mutant proteins. Binding of small molecule classes (retinals, metal ions, chlorophylls and anthocyanins) to rhodopsin was demonstrated in vitro. The chlorophyll derivative, Ce6, was most effective in conferring stability and therefore tested in rats subjected to light-damage and RP rat models, P23H and S334ter. Protection against the light-induced retinal degeneration and more importantly a significant slowing of the photoreceptor degeneration rate in the P23H rat were observed. In contrast, Ce6 increased photoreceptor degeneration in the S334ter rat. Finally, clinical, biochemical and in vivo rat data were compared and it was found to be highly correlated.
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Avaliação do genótipo de pacientes com Síndrome de Usher do Centro de Referência em Oftalmologia da Universidade Federal de Goiás / Evaluation of patients with genotype Reference Center Ophthalmology, Federal University of Goiás Usher SyndromeCruvinel Filho, Ricardo Campos 16 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-16 / Cross-sectional study conducted at the Center of Reference in
Ophthalmology UFG in conjunction with Oregon Health and Science University and
the Brazilian Center for Eye Surgery (CBCO). To evaluate the genotype of patients
with Usher syndrome of Reference Center for Ophthalmology, Federal University of
Goias (UFG-CEROF). Patients clinically diagnosed with SU underwent complete
ophthalmic examination, Goldmann manual kinetic perimetry, audiometry and
subsequent collection of peripheral blood chromosomal microarray for sequencing.
We examined 19 patients with clinical suspicion of SU with a mean age at
first visit was 42.5 years (± 12.2) and a slight predominance of males (52.63%). The
most prevalent subtype in clinical diagnosis of type I disease (68.4%). The visual
acuity measured on the day of the exam for eye examination was 20/92 on the
Snellen chart. Examinations audiometry showed hearing loss in all patients ranging
from moderate in 12.5% of patients, deep (56.25%) and severe (31.25%). In 36.8%
of patients analyzed, we found at least two mutations in the same gene, and of these,
21% were heterozygous mutations, and 15.8% homozygous. The homozygous
mutations, which were of the type no sense, occurred in the gene CLRN1 whose
patients had a previous diagnosis of USH 2. Met 26.31% of the sample analyzed in
heterozygous. Of these, two patients showed mutations in the MYO7A gene (40%),
both with clinical suspicion of USH 1. For the proposed methodology, we found no
disease-causing mutations in 79% of the sample analyzed.
Following the proposed methodology, the authors were able to determine the
mutation in seven patients of nineteen patients inclued in this study. Of these, three
patients were diagnosed with homozygous mutations in gene CLRN1, and had
previous clinical diagnosis of type 2. Two patients had heterozygous mutations in
gene MYO7A, both with previous clinical diagnosis of type 1. / Estudo transversal, desenvolvido no Centro de Referência em Oftalmologia
da UFG em conjunto com a Oregon Health and Science University e Centro
Brasileiro de Cirurgia de Olhos (CBCO), que teve como objetivo avaliar o genótipo
de pacientes com síndrome de Usher do Centro de Referência em Oftalmologia da
Universidade Federal de Goias (CEROF-UFG). Pacientes clinicamente
diagnosticados com SU foram submetidos a exame oftalmológico completo,
perimetria cinética manual de Goldmann, audiometria e posterior coleta de sangue
periférico para sequenciamento cromossômico por microarray.
Foram examinados 19 pacientes com diagnostico clínico de SU com média
de idade na primeira consulta de 42,5 anos (± 12,2) e pequena predominância do
sexo masculino (52,63%). O subtipo mais prevalente no diagnóstico clínico foi do
tipo I da doença (68,4%). A acuidade visual média medida no dia do exame por olho
examinado foi de 20/92 na escala de Snellen. Os exames audiométricos mostraram
perda de audição em todos pacientes variando de moderada em 12,5% dos pacientes,
profunda (56,25%) e severa (31,25%). Em 36,8% dos pacientes analisados,
encontraram-se ao menos duas mutações em um mesmo gene, sendo que destes, 21%
eram mutações heterozigotas e, 15,8% homozigotas. As mutações homozigotas, as
quais eram do tipo sem senso, ocorreram no gene CLRN1, cujos pacientes tinham o
diagnóstico clínico prévio de USH 2. Encontrou-se 26,31% da amostra analisada em
heterozigose. Desses, dois pacientes mostraram mutações para o gene MYO7A
(40%), ambos com suspeita clínica de USH 1. Pela metodologia proposta, não foram
encontradas mutações causadoras de doença em 79% da amostra analisada.
Dos 19 pacientes incluídos no presente estudo os autores conseguiram
determinar a mutação de sete deles segundo a metodologia proposta. Desses, três
pacientes foram diagnosticados com mutações homozigoticas todas no gene CLRN1
e possuíam diagnostico clinico prévio de SU tipo 2. Dois pacientes apresentaram
mutações heterozigóticas para o gene MYO7A, ambos com diagnostico clinico prévio
de SU tipo 1 e um paciente apresentou mutação heterozigótica para o gene ALMS1
que apresentava diagnostico clinico de SU tipo 1.
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Uso intravítreo de fração mononuclear da medula óssea (FMMO) contendo células CD34+ em pacientes portadores de degeneração hereditária da retina - retinose pigmentar (RP) / Intravitreal use of bone marrow mononuclear fraction (BMMF) containing CD34+ cells in patients with hereditary retinal degeneration - retinitis pigmentosa (RP)Arcieri, Rafael Saran 25 May 2018 (has links)
Introdução: A Retinose Pigmentar (RP) é uma doença hereditária da retina, caracterizada por perda da função visual, principalmente devido à degeneração dos fotorreceptores (bastonetes e cones). Objetivo: Avaliar os efeitos de uma única injeção intravítrea de fração mononuclear de células da medula óssea (FMMO) CD34+ em pacientes portadores de RP. Métodos: Ensaio clínico aberto, não randomizado, prospectivo, observador mascarado, no qual 20 pacientes, portadores de RP, com boa fixação ao exame de campo visual, foram incluídos. Única injeção intravítrea (IIV) de FMMO foi aplicada em apenas um dos olhos de cada paciente, enquanto que os olhos contralaterais serviram como controle e foram submetidos à injeção simulada. As avaliações incluíram: melhor acuidade visual corrigida (MAVC); campo visual estático - estratégia 30-2 (Octopus 900); microperimetria (MAIA - Center Vue) para avaliar estabilidade de fixação e sensibilidade macular; eletrorretinografia de campo total (ERG) e multifocal (mfERG) - padrão da ISCEV usando aparelho Espion E2 (Diagnosys LLC) e tomografia de coerência óptica (OCT). Os exames foram realizados antes da injeção e 4, 16, 32 e 48 semanas após. Resultados: Não houve diferença significativa na MAVC durante o seguimento. A diferença entre MAVC medida após 48 semanas e a basal foi de -0,04 ? 0,02 logMAR nos olhos tratados frente a -0,03 ? 0,01 logMAR nos controles (p=0,3898). A melhora da sensibilidade macular foi discretamente maior nos olhos com FMMO: 1,0 ? 0,5 dB do que nos olhos contralaterais: 0,2 ? 0,5 dB, mas sem significância estatística (p=0,0569). Não se observou mudança na estabilidade de fixação. A perda de desvio médio (MD) do campo visual dos olhos tratados (0,33 ? 0,70 dB) foi discretamente menor do que nos olhos controle (1,12 ? 0,58 dB) (p=0,0761). Nenhuma diferença significativa foi observada nas amplitudes e latências das respostas eletrorretinográficas durante o período avaliado. Não se verificou nenhuma complicação e nem efeito colateral após a injeção. Conclusão: A aplicação intravítrea de FMMO contendo células CD34+ mostrou-se segura em pacientes com RP. Observou-se, ainda, discreta melhora na sensibilidade macular, mas esta não foi significativa estatisticamente. Estudos futuros são necessários para esclarecer o potencial uso dessas células em distrofias retinianas. / Introduction: Retinitis pigmentosa (RP) is a hereditary disease of the retina, characterized by loss of visual function, mainly due to degeneration of the photoreceptors (rods and cones). Objective: To evaluate the effects of a single intravitreal injection of bone marrow mononuclear fraction (BMMF) containing CD34+ cells in patients with RP. Methods: Open trial, non-randomized, prospective, masked observer, in which 20 patients with RP with good fixation in visual field examination were included. Single intravitreal injection of BMMF was performed in only one eye of each patient, while the contralateral eyes served as control and underwent shaw injection. Evaluations included: best corrected visual acuity (BCVA); static visual field - strategy 30-2 (Octopus 900); microperimetry (MAIA - Center Vue) to evaluate fixation stability and macular sensitivity; full-field (ERG) and multifocal (mfERG) electroretinograms according to the ISCEV using Espion E2 (Diagnosys LLC) and optical coherence tomography (OCT). The exams were performed before the injection and 4, 16, 32 and 48 weeks after. Results: There was no significant difference in BCVA during follow-up. The difference measured in BCVA between 48 weeks and baseline was 0.04 ? 0.02 logMAR in treated eyes versus -0.03 ? 0.01 logMAR in controls (p=0.3898). The improvement in macular sensitivity was slightly higher in BMMF eyes: 1.0 ? 0.5 dB than in contralateral eyes: 0.2 ? 0.5 dB, but without statistical significance (p=0.0569). No change in fixation stability was observed. The mean deviation loss (MD) of the visual field in treated eyes (0.33 ? 0.70 dB) was slightly lower than in the control eyes (1.12 ? 0.58 dB) (p=0.0761). No significant difference was observed evaluating amplitudes and latencies of ERG and mfERG responses during the follow-up. No complications or side effects were observed after the injection. Conclusion: The intravitreal injection of BMMF containing CD34 + cells was shown to be safe in patients with RP. There was still a slight improvement in macular sensitivity, but this was not statistically significant. Future studies are needed to clarify the potential use of these cells in retinal dystrophies.
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