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O serviço das armas, as gentes do povo e os escravizados: Pernambuco na época da independência (1817-1824)

França, Wanderson Édipo de 01 July 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-10T14:48:29Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Wanderson Édipo de França.pdf: 1383053 bytes, checksum: cb97ed7a8e301f44a0ea2e8d5dacbab5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T14:48:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Wanderson Édipo de França.pdf: 1383053 bytes, checksum: cb97ed7a8e301f44a0ea2e8d5dacbab5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-07-01 / Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPE ; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta pesquisa versa a respeito da relação entre povo, tropa e escravizados de Pernambuco no início do século XIX. Balizado no corte temporal entre a Revolução Pernambucana de 1817 e a Confederação do Equador, em 1824, buscou-se analisar as gentes simples no contexto da formação do Estado e da Nação brasileiros. Tomou-se como pano de fundo o serviço das armas. Para se entender o panorama da época da Independência, analisar o serviço das armas desse período se apresenta como uma tarefa bastante profícua. Isso porque no âmbito militar também atuavam indivíduos que buscavam edificar sua liberdade, se inserir socialmente, ter acesso à cidadania, reivindicar seus direitos e, sobretudo, lutar por suas melhores condições de vida. Dessa forma, o recrutamento se colocava como um caminho de mão dupla tanto para os homens pobres livres e libertos quanto para os escravizados. Enquanto alguns indivíduos fugiam dos agentes recrutadores, outros se faziam recrutas voluntariamente. Havia até escravos que se diziam livres para assim poderem sentar praça. O que não se pode perder de vista é que o recrutamento também era um instrumento de controle e reprodução de assimetrias sociais. Assim sendo, os soldados rasos, o povo e os escravizados eram nivelados e dispostos nas camadas baixas da sociedade. Eram separados por uma tênue fronteira que, em grande medida, os unificavam como indivíduos que partilhavam as venturas e desventuras do recrutamento para o serviço militar.

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