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Produtividade primária em bosque de franja e bacia no manguezal do Rio Ariquindá ( Tamandaré Pernambuco, Brasil )LONGO, Andrei Figueiredo Prates 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a produtividade do manguezal
presente no estuário do rio Ariquindá (Tamandaré Pernambuco, Brasil) distante cerca
de 120 km ao sul da cidade de Recife, em dois perfis perpendiculares sendo um na
nascente e outro na foz do referente rio, levando-se em conta os dois períodos
característicos da região (seco e chuvoso). A produção de serapilheira em bosques
monoespecíficos de Rhizophora mangle e Laguncularia racemosa foi determinada em
um período de um ano amostral (setembro de 2007 a agosto de 2008). Trinta e duas
cestas coletoras de 0,25m2 foram instaladas em quatro diferentes bosques de mangue
(oito em cada) e suspensas acima do nível de maré mais alta. A coleta das amostras foi
realizada mensalmente e o material coletado foi separado em folhas, estípulas, flores,
frutos, galhos e miscelânia (detritos). Posteriormente o material foi seco a 75°C até
atingir um peso constante. A produção total anual variou de 7,04 t.ha-1.ano-1 para um
bosque de bacia dominado pela espécie L. racemosa (estação AF3) até 12,28 t.ha-1.ano-1
para um bosque de franja monoespecífico de R. mangle (estação AF1). Valores
intermediários de produção anual foram encontrados nas parcelas localizadas na
nascente do rio (AN1 e AN3) com 11,85 e 8,46 t.ha-1.ano-1, respectivamente. A fração
folha teve maior representatividade, contribuindo com aproximadamente 80% em todas
as estações estudadas. Estípulas, galhos, frutos, flores e miscelânia foram seguidamente
os mais representativos respectivamente. As estações localizadas na franja (AN1 e AF1)
tiveram o maior pico de produção no mês de fevereiro enquanto as estações localizadas
na bacia (AN3 e AF3) tiveram o maior pico de produção no mês de abril. A estação
AF3, representada pela espécie L. racemosa obteve uma marcante sazonalidade na
produção de propágulos, apresentando um pico considerável no mês de abril, durante o
início do período chuvoso. Durante esse período houve também um discreto aumento na
produção dos componentes galho e detrito. A maior queda de serapilheira no final do
período seco e início do período chuvoso sugere uma estratégia reprodutiva encontrada
em diversos bosques de mangue ao redor do mundo. Os componentes reprodutivos
(fruto, propágulo e flor) foram os únicos que demonstraram estar diretamente
relacionados à pluviosidade
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