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Riscos de acidentes e mortes em usuários de motocicletas em Uberlândia MGBonito, Rosuita Frattari 19 September 2011 (has links)
Objects of desire in the twentieth century, motorcycles are today subject of risk due to
the increase of the fleet followed by the increase of peoples purchasing power and also the
increase of shortcomings public transport. This study aimed to identify the risk of accidents
and fatalities among motorcyclists in Uberlândia, MG, and their own perception of risk,
considering the type of motorcycle used, whether for leisure, work or transport. We used three
instruments to collect data with identification variables, behavior and perception of risk to the
subjects. Of 209 interviewed done in 2005, 132 were followed for 24 months between 2005
and 2007, by telephone, and 86 of them also responded to an interview about his own
perception of risk in 2007. The results show that there are differences in risk between the
three types of motorcycle uses for variables such as age, religion, education, marital status,
use of safety equipment, kilometers run per month, ethnicity, profession, alcohol use, number
of leisure hours per week, personal income and the to engine capacity of the motorcycle CC (
cubic centimeters). In risk perception of the motorcycle driverss, they point to a fragility of
law enforcement, blaming others for risk behaviors in which they get envolved. We conclude
that public policy should consider the traffic is made by and for people, so they should guide
its interventions taking account the plurality of human subjects. / De objetos de desejo, no século vinte, as motocicletas representam hoje um objeto de
risco em decorrência do aumento da frota acompanhando o aumento do poder aquisitivo da
população e também do aumento das deficiências do transporte público. Este estudo teve
como objetivo identificar o risco de acidentes e mortes em motociclistas em Uberlândia, MG,
e sua própria percepção de risco, considerando o tipo de uso da motocicleta, se para lazer,
trabalho ou transporte. Foram utilizados três instrumentos de coleta de dados com variáveis de
identificação, de comportamento e da percepção de risco dos sujeitos. De 209 entrevistados
inicialmente em 2005, 132 foram acompanhados durante 24 meses, entre 2005 e 2007, por
telefone, e 86 deles responderam também a uma entrevista sobre a sua própria percepção de
risco em 2007. Os resultados mostram que há diferenças nos riscos entre os três tipos de usos
da motocicleta, para variáveis como idade, religião, escolaridade, estado civil, uso de
equipamentos de segurança, quilometro rodados por mês, etnia, profissão, uso de álcool,
número de horas de lazer por semana, renda pessoal e cilindradas da motocicleta. Na
percepção dos riscos pelos próprios motociclistas, eles apontam um Estado frágil no que se
refere à aplicação da lei, responsabilizando terceiros pelos comportamentos de risco aos quais
se submetem. Conclui-se que as políticas públicas devem considerar que o trânsito é feito por
e para as pessoas, portanto devem balizar suas intervenções levando em conta a pluralidade
dos sujeitos humanos. / Doutor em Geografia
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