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Modelo de avalia??o de risco : S?o o crescimento e a estequiometria dos girinos afetados pelo efeito interativo entre a presen?a do predador e da densidade de coespec?ficos?Borges, Ang?lica Nagata de Sousa 16 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-16 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Many prey organisms change their phenotype to reduce the predation risk. However, such changes are associated with trade-offs, and can have negative effects on prey growth or reproduction. Understand how preys assess the predation risk is essential to evaluate the adaptive value of predator-induced phenotypic and its ecological consequences. In this study, we performed a mesocosm experiment to test: i) if growth and stoichiometry of Lithobates catesbeianus tadpoles is altered in response to giant water bug presence (Belostoma spp.); ii) if these responses depend on tadpoles density in environment. Here, we show that tadpoles growth and stoichiometry are not changed by predator presence, neither in low nor in high densities. Our results suggest that tadpoles exposed to predation risk regulate their physiology to preserve the elemental stoichiometric homeostase of their body and excretion. Further, point out to need for future studies that elucidate under what conditions growth and stoichiometry are changed in response to predation risk / Muitos organismos alteram o seu fen?tipo para reduzir o risco de preda??o. No entanto, tais modifica??es est?o associadas a trade-offs, que podem ter efeitos negativos sobre o crescimento e a reprodu??o destes organismos. Compreender como as presas avaliam o risco de preda??o ? fundamental para avaliar o valor adaptativo das mudan?as fenot?picas induzidas pelo predador e suas consequ?ncias ecol?gicas. Neste estudo n?s realizamos um experimento em mesocosmo para testar: i) se o crescimento e a estequiometria dos girinos da esp?cie Lithobates catesbeianus ? alterado em resposta a presen?a de baratas d ?gua predadoras (Belostoma spp.); ii) se estas respostas dependem da densidade de girinos no ambiente. Aqui n?s mostramos que os girinos n?o t?m o seu crescimento nem a sua estequiometria afetada pela presen?a do predador, esteja os girinos em baixas ou em altas densidades. Nossos resultados indicam que os girinos expostos ao risco de preda??o regularam sua fisiologia a fim de preservar a homeostase estequiom?trica do seu corpo e excretas. Al?m disso, aponta a necessidade de experimentos que elucidem em que condi??es o crescimento e a estequiometria de girinos s?o modificados em resposta ao risco de preda??o
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Detec??o de predadores por dicromatas e tricromatas humanos e a sua implica??o na evolu??o da vis?o de cores em primatasMoraes, Pedro Zurvaino Palmeira Melo Rosa de 29 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Among placental mammals, primates are the only ones to present trichromatic color
vision. However, the distribution of trichromacy among primates is not homogeneous: Old
World primates shows an uniform trichromacy (with all individuals being trichromats) and
New World primates exhibit a color vision polymorphism (with dichromatic males and
dichromatic or trichromatic females). Visual ecology studies have investigated which
selective pressures may have been responsible for the evolution of trichromacy in primates,
diverging from the dichromat standard found in other mammals. Cues associated with
foraging and the socio-reproductive status were analyzed, indicating a trichromatic advantage
for the rapid detection of visually conspicuous objects against a green background. However,
dichromats are characterized by an efficient capture of cryptic and camouflaged
stimuli. These advantages regarding phenotype may be responsible for the maintenance of the
visual polymorphism in New World primates and for the high incidence of color blindness in
humans (standing around 8% in Caucasian men). An important factor that has not yet been
experimentally taken into account is the predation risk and its effect on the evolution of
trichromacy in primates. To answer this question, we prepared and edited pictures of animals
with different coats: oncillas (Leopardus spp.), puma (Puma concolor) and ferret (Galictis
cuja). The specimens were taxidermized and the photographs were taken in three different
vegetation scenarios (dense forest, cerrado and grassland). The images of the predators were
manipulated so that they fit into two categories of stimulus size (small or large). After color
calibration and photo editing, these were presented to 40 humans (20 dichromats and 20
trichromats) by a computer program, which presented a set of four photos at a time (one
picture containing the taxidermized animal amid the background vegetation and three
depicting only the background vegetation) and recorded the response latency and success rate
of the subjects. The results show a trichromatic advantage in detecting potential
predators. The predator detection was influenced by the background, the predator species, the
dimension of the stimulus and the observer s visual phenotype. As humans have a high rate of
dyschromatopsias, when compared to wild Catarrhini or human tribal populations, it is
possible that the increased rate of dichromats is a result of reduced pressure for rapid predator
detection. Since our species came to live in more cohesive groups and resistant to attack by
predators, with the advent of agriculture and the formation of villages, it is possible that the
lower risk of predation has reduced the selection in favor of trichromats / Dentre os mam?feros placent?rios, os primatas s?o os ?nicos a apresentarem uma vis?o
de cores tricromata. Contudo, a distribui??o da tricromacia dentre os primatas n?o ?
homog?nea: primatas do Velho Mundo apresentam uma tricromacia uniforme (com todos os
indiv?duos sendo tricromatas) e primatas do Novo Mundo apresentam um polimorfismo de
vis?o de cores (com machos dicromatas e f?meas dicromatas ou tricromatas). Estudos em
ecologia visual t?m investigado que press?es seletivas podem ter sido respons?veis pela
evolu??o da tricromacia em primatas, divergindo do padr?o dicromata encontrado nos demais
mam?feros. Pistas associadas ao forrageio e ao contexto s?cio-reprodutivo foram analisadas,
indicando uma vantagem tricromata na detec??o r?pida de objetos visualmente consp?cuos no
ambiente. Entretanto, dicromatas s?o caracterizados pela captura eficiente de est?mulos
cr?pticos e camuflados. Estas vantagens relativas aos fen?tipos podem ser respons?veis pela
manuten??o do polimorfismo visual em primatas do Novo Mundo e pelo alto ?ndice de
daltonismo em humanos (situando-se em torno de 8% em homens caucasianos). Um
importante fator que ainda n?o foi levado experimentalmente em conta ? o risco de preda??o e
o seu efeito na evolu??o da tricromacia em primatas. Para responder esta pergunta, n?s
preparamos e editamos fotografias de animais com pelagens distintas: gatos-do-mato
(Leopardus spp.), puma (Puma concolor) e fur?o (Galictis cuja). Os exemplares estavam
taxidermizados e as fotografias foram capturadas em tr?s diferentes cen?rios de vegeta??o
(mata fechada, cerrado e campo aberto). As imagens dos predadores foram manipuladas para
que eles se encaixassem em duas categorias de tamanho de est?mulo (pequenos ou grandes).
Ap?s a calibra??o das cores e edi??o das fotos, estas foram apresentadas a 40 humanos (20
dicromatas e 20 tricromatas) por um programa de computador, o qual apresentava um
conjunto de quatro fotos por vez (uma foto contendo o animal taxidermizado em meio ?
vegeta??o de fundo e outras tr?s contendo apenas a vegeta??o de fundo) e registrava a lat?ncia
de resposta e a taxa de acerto dos sujeitos. Os resultados apontam uma vantagem tricromata
na detec??o de potenciais predadores. A detec??o dos predadores foi influenciada pelo cen?rio
de fundo, pelo tipo de predador, pela sua dimens?o e pelo fen?tipo visual do observador.
Como os humanos apresentam uma elevada taxa de discromatopsias, quando comparados
com popula??es selvagens de outros Catarrhini ou mesmo popula??es humanas tribais, ?
poss?vel que o aumento no ?ndice de dicromatas seja resultado de uma press?o reduzida de
detec??o r?pida de predadores. Uma vez que nossa esp?cie passou a viver em grupos mais coesos e resistentes aos ataques de predadores, com o advento da agropecu?ria e a forma??o
de vilas, ? poss?vel que o menor risco de preda??o tenha relaxado a sele??o a favor de
tricromatas
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