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Estratigrafia isotopica e evolucao sedimentar do Grupo Bambui na borda ocidental do Craton do Sao Francisco: implicacao tectonica e paleo-ambientalLima, Otávio Nunes Borges de 23 November 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade Brasília, Instituto de Geociências, 2011. / Submitted by Gabriela Botelho (gabrielabotelho@bce.unb.br) on 2012-07-16T12:17:59Z
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2011_OtavioNunesBorgesdeLima.pdf: 6036699 bytes, checksum: 3d852adb668e6030fab6013422b0c698 (MD5) / O Grupo Bambui inclui uma sucessao de rochas pelito-carbonatica depositadas sobre o paleocontinente Sao Francisco durante o Neoproterozoico, que se estende por uma area de cerca de 1000 km de extensao, na direcao Norte-Sul, por aproximadamente 400 km de largura, na direcao Leste-Oeste, da porcao centro-oriental do Brasil. Na area compreendida entre o nordeste de Goias e sudeste de Tocantins, o Grupo Bambui aflora em uma faixa estreita e alongada de direcao N-S, cuja evolucao tectono-sedimentar mostra caracteristicas distintas para as margens leste e oeste da bacia. Na Margem Ocidental, a Formacao Sete Lagoas (FSL) repousa em concordancia sobre os sedimentos glaciais da Formacao Jequitai, quando estes ocorrem. A FSL e representada, na base, por um trato transgressivo de facies pelito-margosas, com valores decrescentes de 13C, seguidos por uma sucessao regressiva constituida por facies calcarias e dolomiticas, dominantes na porcao intermediaria e no topo da FSL, com valores de 13C entre -1,00 e +1,00 ‰. Localmente ocorrem, subjacente a sucessao pelito-margosa da base, corpos lenticulares e esparsos de dololutitos peloidais, comumente rosados, interpretados como carbonatos de capa (cap carbonates) pelo fato de estarem em conformidade com os depositos glaciais, estratigraficamente mais velhos, e pela recorrencia dos valores negativos de 13C (-3,0 a -5,0 ‰) apresentada em suas amostras. A analise integrada entre os dados isotopicos de carbono e a sucessao estratigrafica da Margem Ocidental indica uma correlacao entre o ponto de maxima excursao negativa na curva de 13C com a Superficie de Maxima Inundacao (SIM). A SIM e representada por calcilutitos e folhelhos negros situados no topo do trato transgressivo. No topo da FSL, o carater estratiforme dos carbonatos e as diferencas nas razoes isotopicas de 18O existente entre os calcarios e os dolomitos indicam que a composicao isotopica primaria foi obliterada pela diagenese e pela dolomitizacao, que afetou o topo da Formacao Sete Lagoas, provavelmente, durante o periodo de maxima regressao. Na Margem Oriental, a FSL apresenta uma espessura de oitenta metros, inferior a espessura de cerca de duzentos e cinquenta metros descrita na Margem Ocidental. Alem disto, a estratigrafia do Grupo Bambui esta incompleta no lado oriental, pois nele faltam os depositos glaciais e a sucessao pelito-margosa transgressiva da base da FSL. As litofacies dominantes na Margem Oriental sao dolomitos microbiais (estromatolitos domicos, colunares e esteiras microbiais) e doloarenitos que repousam diretamente em discordancia erosiva sobre o embasamento granito-gnaissico. De forma restrita ocorre tambem brecha dolomitica intraformacional e raros corpos lenticulares de arenito arcoziano grosso. Analise U/Pb em zircoes detriticos extraidos deste arenito indica uma proveniencia sedimentar de terrenos paleoproterozoicos e arqueanos associados ao Craton do Sao Francisco. Nos dolomitos, os valores de isotopos de carbonos sao sempre crescentes e variam de -5,00 a 0,00 ‰. Portanto, falta nestas amostras o segmento decrescente dos valores de 13C, que representa o intervalo estratigrafico inferior da FSL na Margem Ocidental. Por isto e assumido que esses dolomitos, descritos na FSL aflorante na Margem Oriental, sao cronocorrelatos aos carbonatos da sucessao regressiva existente no lado oposto. Isto indica que a Margem Oriental era um alto topografico do embasamento, exposto durante o periodo de deposicao da Formacao Jequitai e nos momentos iniciais de sedimentacao da Formacao Sete Lagoas. O afogamento deste alto ocorreu apos continua transgressao marinha sobre as areas continentais emersas a leste, decorrentes das altas taxas de subida eustatica promovidas pela deglaciacao. Na Margem Oriental os dolomitos da FSL sao recobertos por uma sequencia pelitomargosa caracterizada por uma notavel excursao positiva dos valores de 13C (~+10,0‰) associadas a Formacao Serra de Santa Helena (FSSH). A chegada destes pelitos e a ausencia de uma superficie de discordancia, que indicaria o rebaixamento do nivel de base e, consequentemente, um limite de sequencia, entre os dolomitos do topo da FSL e os pelitos da FSSH, indica que houve um repentino aumento nas taxas de subsidencia e rapida subida do nivel de base. Analise da proveniencia dos terrigenos finos da FSSH mostra que terrenos juvenis de idade neoproterozoica associados a Faixa Movel Brasilia foram as principais areas fontes destes sedimentos. Esta inversao na proveniencia dos sedimentos terrigenos, somado a mudancas no regime de subsidencia indicam a existencia de um periodo de reativacao tectonica da Faixa Movel Brasilia no momento de transicao da Formacao Sete Lagoas para a Formacao Serra de Santa Helena. Portanto, alguns aspectos como: (i) a assimetria no preenchimento sedimentar da bacia, reflexo do balanco entre as taxas de subsidencias e as taxas de sedimentacao; (ii) as diferencas entre as taxas de influxo de terrigenos e da produtividade carbonatica na bacia e; (iii) diferencas na proveniencia dos terrigenos, indicam um notavel controle de ritmos tectonico, associado a Orogenese Brasiliana, sobre a evolucao sedimentar do Grupo Bambui na margem ocidental, tectonicamente influenciada, e, na outra mao, pouca influencia na margem oriental, estavel, influenciada principalmente por variacoes relativas do nivel do mar, livre do aporte de terrigenos finos e com uma producao eficiente de sedimentos carbonaticos. Baseados em dados U/Pb extraidas de zircoes detriticos, provenientes de niveis de terrigenos associados as formacoes Sete Lagoas e Serra de Santa Helena, a idade maxima de sedimentacao do Grupo Bambui e estimada em 610 Ma. Adicionalmente, razoes isotopicas 87Sr/86Sr de 0,7074 a 0,7078, e correlacoes estratigraficas com outras unidades glacialmente influenciadas, como o Grupo Ibia, tambem sugerem uma idade Ediacarana para o Grupo Bambui. Alem disto, indicam que os depositos glaciais encontrados na base do Grupo Bambui no bordo noroeste do Craton do Sao Francisco podem estar associados a Glaciacao Marinoana e, desta forma, indicar a existencia de uma segundo evento global de glaciacao neoproterozoica na Bacia do Sao Francisco. _________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Bambui Group includes a succession of pelitic-carbonate rocks deposited on the paleocontinente San Francisco during the Neoproterozoic, which extends over an area about 1000 km long in north-south direction for approximately 400 km wide in the east-west direction of the central-eastern Brazil. In the area between the northeast and southeast of Goias Tocantins, the Bambui Group arise in a narrow and elongated trend of north-south direction, whose tectono-sedimentary evolution shows distinct characteristics to the east and west margins of the basin. In the Western Margin, the Sete Lagoas Formation (SLF) lies in conformity on the glacial sediments associated with Jequitai Formation, when that stratigraphy unit occur. The FSL is represented at its base by pelitic-marly facies deposited during transgression, with decreasing values of 13C, followed by a regressive succession dominated by limestone and dolomitic facies, in the top of the SLF, with values 13C between -1.00 and +1.00 ‰. Locally, appear bellow the pelitic-marly succession lenticular bodies of the laminated peloidal dololutite, commonly pink, interpreted as cap carbonates because their stratigraphy conformity with the glacial unit, stratigraphically older, and the recurrence the negative values of 13C (-3.0 to -5.0 ‰) presented in their samples. The integrated analysis of the carbon isotope data and stratigraphic succession of the West Bank indicates a correlation between the maximum negative excursion point of the 13C curve with the maximum flooding surface (MFS). The MFS is represented by black shales and calcilutites on the top of the transgressive tract. At the top of the SLF, the stratiform nature of the carbonates and the differences in isotopic ratios of 18O between the limestones and dolomites indicate that the primary isotopic composition has been obliterated by diagenesis and dolomitization, which affected the top of the Sete Lagoas Formation, probably during the period of maximum regression. In the Eastern Margin, the FSL has a thickness of eighty meters, less than thickness of about two hundred and fifty meters described in the West Margin. In addition, the stratigraphy of the Bambui Group on the eastern side is incomplete because it lacks the glacial deposits and the pelitic-marly transgressive succession found at the base of the SLF on the opposite margin. The dominant lithofacies in the Eastern Margin are microbial dolomites (domal and columnar stromatolite and microbial mats) and doloarenitos that lie directly above erosive surface on the granite-gneiss basement. Also occur, in a restricted manner, intraformational dolomitic breccia and lenticular arkosic-sandstone bodies. U / Pb analysis from detrital zircons extracted this arkosic-sandstone indicates a sedimentary provenance from ancient terrains of the archean and paleoproterozoic age, probable related to Sao Francisco Craton. In the dolomites, the carbon isotope values are always increasing and its range is -5.00 to 0.00 ‰. The lack the decreasing segment of the 13C values in the samples of the Eastern Margin indicates the existence of a basement topographic high exposed during the time of Jequitai and lower Sete Lagoas deposition. The drowning occurred after continuous and quickly marine transgression, resulting from high rates of eustatic rise promoted by deglaciation, on the continental areas emerged in the Eastern Margin. In the Eastern Margin of the SLF, dolomites are overlain by a pelitic dominant sequence, associated with the Serra de Santa Helena Formation (SSHF), characterized by a strong positive incursion (~ +10.0 ‰) of the 13C values. The sudden arrival of these pelites and the absence of a regional unconformity, which would indicate the base level fall and hence a sequence boundary between the dolomites and pelites, indicates that there was a sudden increase in subsidence rate and consequently quickly base level rise. In SSHF, provenance analysis of the fine terrigenous shows main contribution from neoproterozoic terrains, related to Brasilia Belt. This change in the provenance of terrigenous sediments, coupled with changes in the subsidence rates indicate a tectonic reactivation in Brasilia Belt, during the transition from Sete Lagoas Formation to Serra Santa Helena Formation. Therefore, aspects such as: (i) the asymmetry in the sedimentary basin fill, reflecting the balance between the rates of subsidence and sedimentation rates, (ii) the differences between the rates of influx of terrigenous and carbonate productivity in the basin and (iii) differences in the provenance of terrigenous, indicate a remarkable tectonic control of rhythms associated with the Brasiliano Orogeny, about the evolution of sedimentary Bambui Group on the Western Margin, tectonically influenced setting, and, on the other hand, little influence on the Eastern Margin, stable setting. Based on U / Pb data from detrital zircon extracted in differente stratigraphic levels of Sete Lagoas and Serra de Santa Helena Formation, the maximum age to Bambui Group sedimentation is estimated at 610 Ma. Additionally, isotopic ratios of 87Sr/86Sr (0.7074 to 0.7078), and stratigraphic correlations with other glacially influenced units, as the Group Ibia, also suggest an Ediacaran age for Bambui Group. In addition, indicate that the glacial deposits found at the base of the Bambui Group in the northwestern portion of Sao Francisco Craton may be associated with Marinoan Glaciation and thus indicate the existence of a second and younger neoproterozoic glacial event in the Sao Francisco Basin.
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Metodo Rb-Sr em rochas sedimentares: aplicação para as Bacias do Paraná e do Amazonas / Not availableKawashita, Koji 01 June 1972 (has links)
Estudo radiométrico em sedimentos com posição estratigráfica conhecida, das Bacias do Paraná e do Amazonas, permite estabelecer critérios de seleção de amostras e procedimentos experimentais adequados para a obtenção de idades significativas. Foram efetuadas 120 determinações Rb-Sr e 44 K-Ar. As idades K-Ar foram empregadas essencialmente para auxiliar a interpretação dos dados Rb-Sr. As interpretações Rb-Sr foram efetuadas mediante gráficos com linhas isócronas. Na avaliação estatística dos dados, o método usual dos mínimos quadrados, revelou-se deficiente na estimação dos parâmetros, em alguns exemplos testados. Na presente investigação, a melhor isócrona em cada caso foi definida levando-se em conta uma ponderação adequada para os pontos e uma correlação entre os erros específica e conveniente. A formação Ponta Grossa foi estudada em 8 amostras provenientes de testemunhos de 5 sondagens da Petrobrás S. A. na Bacia do Paraná. Os resultados obtidos em pelo menos 2 deles são concordantes com a idade estratigráfica. Nos outros 2 poços, apesar dos poucos dados, as isócronas mostram uma possível concordância, indicando que a diagênese teria ocorrido logo após a sedimentação marinha. A formação Rio Bonito, estudada em 8 amostras do poço TV-4-SC, apresentou 3 isócronas aproximadamente paralelas, com idades mais ou menos semelhantes e concordantes com a idade estratigráfica. Tal comportamento indicaria uma homogeneização isotópica mesmo entre as frações grosseiras. Dentre as amostras estudadas na Bacia do Paraná, os sedimentos da Formação Itararé foram os únicos que não puderam ser interpretados adequadamente. Isto evidenciou que as isócronas Rb-Sr devem ser restritas a rochas de apenas um determinado tipo litológico, quando examinamos Formações como a Itataré, de ambientes variados (fluvial, lacustre, glacial, marinho). A formação Trombetas foi estudada em 7 amostras de 2 poços localizados no Médio Amazonas. Ambas as isócronas obtidas, indicando idade ordoviciana-siluriana permitem supor que houve apenas uma homogeneização isotópica parcial após a deposição. Os dados podem ser considerados concordantes se forem levados em conta os erros experimentais das isócronas. As Formações Maecuru e Ereré foram estudadas em 6 amostras do poço MS-4-AM. A litologia desfavorável das 4 amostras da Formação Ereré (Membro Ariramba), levaram o autor a definir uma "isócrona mínima", cuja idade revelou-se próxima da admitida estratigraficamente. A Formação Maecuru (Membro Jatapu), estudada em 2 arenitos arcozianos, apesar do material não ser considerado satisfatório para datações, evidenciaram uma isócrona de referência cuja idade é compatível com a situação estratigráfica. A Formação Curuá foi analisada em 3 amostras do poço NA-1-PA. Tanto as rochas totais como as frações situaram-se sobre uma isócrona de referência cuja idade calculada apresentou concordância, com a idade estratigráfica, dentro do erro experimental. A boa correlação linear verificada leva a admitir uma diagênese precoce, acompanhada de equilíbrio entre os isótopos de Sr. A Formação Itaituba foi investigada em 7 amostras de 2 poços, situados um de cada lado do Alto de Purus. Os folhetos evidenciaram grande dispersão dos pontos sobre o diagrama Rb87/Sr86 x Sr87/Sr86, devida a teores variáveis de minerais detríticos difíceis de serem identificados petrograficamente. Novamente foi traçada uma "isócrona mínima" da qual participaram materiais calcíferos. As idades identicas, bem como a concordância com a idade estratigráfica da formação, parecem demonstrar a validade da técnica empregada. Os dados do presente trabalho indicam que rochas sedimentares podem ser datadas pelo método Rb-Sr, desde que sejam obedecidos alguns critérios importantes de seleção do material. Além disso devem ser empregadas técnicas apropriadas, tais como separação ) granulométrica de frações menores que 2 ou 4 μ, ou lixiaviação com HCl. As isócronas a serem traçadas, as quais indicariam a época da diagênese, devem incluir material de litologia semelhante, de um só ambiente de formação. As análises K-Ar podem servir como dados auxiliares, principalmente para avaliar a quantidade de material detrítico existente no sistema. / Not available
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Potencialidades do método Rb-Sr para datação de rochas sedimentares argilosas / Not available.Thomaz Filho, Antonio 22 July 1976 (has links)
O presente trabalho efetivou-se no sentido de testar a potencialidade da aplicação do método Rb-Sr em sedimentos argilosos, utilizando amostras de formações paleozóicas e eo-mesozóicas de bacias sedimentares brasileiras. A intensão residiu na determinação da idade de sedimentação e de eventos diagenéticos posteriores, ocorrentes em unidades sedimentares marinhas e continentais, bem conhecidas do ponto de vista estratigráfico. As pesquisas incluíram os folhetos marinhos paleozóicos da Formação TRombetas (Membro Pitinga) da Bacia do Amazonas e das formações Irati e Estrada Nova da Bacia do Paraná. Desta última bacia, incluiu-se ainda a Formação Rio do Rasto, continental paleozóica e a Formação Botucatu (Fácies Pirambóia), continental eo-mesozóica. Todas as amostras analisadas provieram de testemunhos de poços perfurados pela PETROBRÁS naquelas bacias. As análises físicas, químicas e isotópicas de trinta e oito amostras, subdivididas em cento e treze sistemas mineralógicos diferentes, ora efetuadas nos laboratórios do Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo. Utilizaram-se amostras em rocha total e em fração fina, com granulação inferior a dois microns, bem como frações provenientes do ataque com ácido clorídrico diluído (lixiviado e resíduo insolúvel). As isócronas de sistema rocha total (RT) indicaram a idade absoluta da deposição da unidade sedimentar, semelhante à idade estratigráfica, segundo a escala do tempo geológico. Os dados extraídos da literatura especializada, aliados aos presentes, levaram a interpretações dos processos envolvidos quando da deposição do sedimento, em termos de fenômenos de dispersão uniforme do material detrítico fino, no meio aquoso deposicional. As razões iniciais obtidas oscilaram entre 0.71 e 0.73, sendo condicionadas à natureza e idade do material fonte. As isócrones amostrais, incluindo fração fina, lixiviado e resíduo (em HC1), indicaram idades ) absolutas de eventos diagenéticos com poder termodinâmico suficiente para produzir a homogeneização isotópica do Sr entre os constituintes mineralógicos inferiores a dois microns. Com base no alcance da homogeneização isotópica do Sr, em termos das dimensões dos minerais envolvidos e do volume de rocha implicado, é proposta a introdução de quatro modelos de diagramas isocrônicos para as rochas sedimentares argilosas: Modelo isocrônico I - homogeneização isotópica no sistema-FF, em nível de amostra de mão (isócrona amostral); Modelo isocrônico II - homogeneização isotópica no sistema-RT, em nível de amostra de mão; Modelo isocrônico III - homogeneização no sistema-FF, em nível de unidade de rocha; Modelo isocrônico IV - homogeneização isotópica no sistema-RT, em nível de unidade de rocha. O problema de amostragem é de fundamental importância para a aplicação do método Rb-Sr na datação das rochas sedimentares argilosas. É necessário coletar amostras não muito afastadas entre si, preferencialmente de uma mesma camada da unidade sedimentar, com muito baixo teor de material grosseiro, visando a homogeneidade do material detrítico. Processadas as análises por fluorescência de raio X, selecionar, para análise isotópica, amostras que apresentem diferentes razões Rb/Sr. Análises organopalinológicas fizeram ressaltar a viabilidade da correlação entre os eventos de homogeneização isotópica do Sr e a maturação da matéria orgânica contida na rocha sedimentar. / Not available.
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Estudo do comportamento geomecânico de perfis oriundos de rochas sedimentares da formação Rosário do SulPinheiro, Rinaldo Jose Barbosa January 1991 (has links)
O objetivo do trabalho é estudar o comportamento geomecânico dos perfis de solos oriundos de rochas sedimentares da Formação Rosário do Sul. Esta Formação é de cárater regional extendendo-se pela Depressão Periférica no estado do_Rio Grande do Sul. A litologia predominante é os arenitos finos a muito finos com estratificação plano paralela tipica, condicionado pelo ambiente de formação fluvial; e arenitos, siltitos e argilitos de planicie de inundação. O estudo baseia-se na caracterização morfológica e geológica de perfis. Para tal, iniciou-se a pesquisa por um estudo de escritório, com uma posterior investigação de campo, retirada de amostras e a realização de ensaios de laboratório. Foram realizados ensaios de caracterização (limites de consistência e granulometria), ensaios de compactação e difratogramétricos (raio-X). Os ensaios para determinação das propriedades geotécnicas foram os de permeabilidade, compressibilidade, colapsividade, expansão, e de resistência (cisalhamento direto, triaxial e compressão simples). Os resultados são apresentados em função dos horizontes dos perfis. Estes horizontes são classificados em rochas brandas (horizonte R), solos saproliticos (solo residualhorizonte C) que apresentam uma estrutura reliquiar herdada do material de origem e horizontes superficiais {horizontes B e A). / The aim of this work is the study of the geomechanical. behavior of soil profiles originated from sedimentary rocks of the RosÁrio do Sul Formation; a regional formation spread on the Depressão Periférica in Rio Grande do Sul State. Fine-grained sandstones are the predominant lithology. The stratification is tipically plain parallel, due to the fluvial environment of formation. Siltstones, claystones and sandstones from flood plains, are also present. This study is based on geological characterization of soil research consisted on analyzing geotechical and topografic surveys. investigation witch sampling of soil tests. the morphological and profiles. At first, the geological, pedological, Next stages were field profiles and laboratory In arder to study physical properties of the sampled . 1 so1~s, Atterberg limits were determined; size distribution, compaction curves were plotted grain and X-rays diffraction tests were performed. Geotechnical defined by permeability, compreessibility, properties were collapsibility, expansibility and shear strengt (simple, unconfined and triaxial compressionn) tests. Tests results are related to the profiles ma in horizons, classified as weak rocks (R-horizon), saprolite soils (C-horizon-residual soil) showing a rekict structure and surface horizons (BandA horizons).
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Estudo do comportamento geomecânico de perfis oriundos de rochas sedimentares da formação Rosário do SulPinheiro, Rinaldo Jose Barbosa January 1991 (has links)
O objetivo do trabalho é estudar o comportamento geomecânico dos perfis de solos oriundos de rochas sedimentares da Formação Rosário do Sul. Esta Formação é de cárater regional extendendo-se pela Depressão Periférica no estado do_Rio Grande do Sul. A litologia predominante é os arenitos finos a muito finos com estratificação plano paralela tipica, condicionado pelo ambiente de formação fluvial; e arenitos, siltitos e argilitos de planicie de inundação. O estudo baseia-se na caracterização morfológica e geológica de perfis. Para tal, iniciou-se a pesquisa por um estudo de escritório, com uma posterior investigação de campo, retirada de amostras e a realização de ensaios de laboratório. Foram realizados ensaios de caracterização (limites de consistência e granulometria), ensaios de compactação e difratogramétricos (raio-X). Os ensaios para determinação das propriedades geotécnicas foram os de permeabilidade, compressibilidade, colapsividade, expansão, e de resistência (cisalhamento direto, triaxial e compressão simples). Os resultados são apresentados em função dos horizontes dos perfis. Estes horizontes são classificados em rochas brandas (horizonte R), solos saproliticos (solo residualhorizonte C) que apresentam uma estrutura reliquiar herdada do material de origem e horizontes superficiais {horizontes B e A). / The aim of this work is the study of the geomechanical. behavior of soil profiles originated from sedimentary rocks of the RosÁrio do Sul Formation; a regional formation spread on the Depressão Periférica in Rio Grande do Sul State. Fine-grained sandstones are the predominant lithology. The stratification is tipically plain parallel, due to the fluvial environment of formation. Siltstones, claystones and sandstones from flood plains, are also present. This study is based on geological characterization of soil research consisted on analyzing geotechical and topografic surveys. investigation witch sampling of soil tests. the morphological and profiles. At first, the geological, pedological, Next stages were field profiles and laboratory In arder to study physical properties of the sampled . 1 so1~s, Atterberg limits were determined; size distribution, compaction curves were plotted grain and X-rays diffraction tests were performed. Geotechnical defined by permeability, compreessibility, properties were collapsibility, expansibility and shear strengt (simple, unconfined and triaxial compressionn) tests. Tests results are related to the profiles ma in horizons, classified as weak rocks (R-horizon), saprolite soils (C-horizon-residual soil) showing a rekict structure and surface horizons (BandA horizons).
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Estudo do comportamento geomecânico de perfis oriundos de rochas sedimentares da formação Rosário do SulPinheiro, Rinaldo Jose Barbosa January 1991 (has links)
O objetivo do trabalho é estudar o comportamento geomecânico dos perfis de solos oriundos de rochas sedimentares da Formação Rosário do Sul. Esta Formação é de cárater regional extendendo-se pela Depressão Periférica no estado do_Rio Grande do Sul. A litologia predominante é os arenitos finos a muito finos com estratificação plano paralela tipica, condicionado pelo ambiente de formação fluvial; e arenitos, siltitos e argilitos de planicie de inundação. O estudo baseia-se na caracterização morfológica e geológica de perfis. Para tal, iniciou-se a pesquisa por um estudo de escritório, com uma posterior investigação de campo, retirada de amostras e a realização de ensaios de laboratório. Foram realizados ensaios de caracterização (limites de consistência e granulometria), ensaios de compactação e difratogramétricos (raio-X). Os ensaios para determinação das propriedades geotécnicas foram os de permeabilidade, compressibilidade, colapsividade, expansão, e de resistência (cisalhamento direto, triaxial e compressão simples). Os resultados são apresentados em função dos horizontes dos perfis. Estes horizontes são classificados em rochas brandas (horizonte R), solos saproliticos (solo residualhorizonte C) que apresentam uma estrutura reliquiar herdada do material de origem e horizontes superficiais {horizontes B e A). / The aim of this work is the study of the geomechanical. behavior of soil profiles originated from sedimentary rocks of the RosÁrio do Sul Formation; a regional formation spread on the Depressão Periférica in Rio Grande do Sul State. Fine-grained sandstones are the predominant lithology. The stratification is tipically plain parallel, due to the fluvial environment of formation. Siltstones, claystones and sandstones from flood plains, are also present. This study is based on geological characterization of soil research consisted on analyzing geotechical and topografic surveys. investigation witch sampling of soil tests. the morphological and profiles. At first, the geological, pedological, Next stages were field profiles and laboratory In arder to study physical properties of the sampled . 1 so1~s, Atterberg limits were determined; size distribution, compaction curves were plotted grain and X-rays diffraction tests were performed. Geotechnical defined by permeability, compreessibility, properties were collapsibility, expansibility and shear strengt (simple, unconfined and triaxial compressionn) tests. Tests results are related to the profiles ma in horizons, classified as weak rocks (R-horizon), saprolite soils (C-horizon-residual soil) showing a rekict structure and surface horizons (BandA horizons).
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Potencialidades do método Rb-Sr para datação de rochas sedimentares argilosas / Not available.Antonio Thomaz Filho 22 July 1976 (has links)
O presente trabalho efetivou-se no sentido de testar a potencialidade da aplicação do método Rb-Sr em sedimentos argilosos, utilizando amostras de formações paleozóicas e eo-mesozóicas de bacias sedimentares brasileiras. A intensão residiu na determinação da idade de sedimentação e de eventos diagenéticos posteriores, ocorrentes em unidades sedimentares marinhas e continentais, bem conhecidas do ponto de vista estratigráfico. As pesquisas incluíram os folhetos marinhos paleozóicos da Formação TRombetas (Membro Pitinga) da Bacia do Amazonas e das formações Irati e Estrada Nova da Bacia do Paraná. Desta última bacia, incluiu-se ainda a Formação Rio do Rasto, continental paleozóica e a Formação Botucatu (Fácies Pirambóia), continental eo-mesozóica. Todas as amostras analisadas provieram de testemunhos de poços perfurados pela PETROBRÁS naquelas bacias. As análises físicas, químicas e isotópicas de trinta e oito amostras, subdivididas em cento e treze sistemas mineralógicos diferentes, ora efetuadas nos laboratórios do Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo. Utilizaram-se amostras em rocha total e em fração fina, com granulação inferior a dois microns, bem como frações provenientes do ataque com ácido clorídrico diluído (lixiviado e resíduo insolúvel). As isócronas de sistema rocha total (RT) indicaram a idade absoluta da deposição da unidade sedimentar, semelhante à idade estratigráfica, segundo a escala do tempo geológico. Os dados extraídos da literatura especializada, aliados aos presentes, levaram a interpretações dos processos envolvidos quando da deposição do sedimento, em termos de fenômenos de dispersão uniforme do material detrítico fino, no meio aquoso deposicional. As razões iniciais obtidas oscilaram entre 0.71 e 0.73, sendo condicionadas à natureza e idade do material fonte. As isócrones amostrais, incluindo fração fina, lixiviado e resíduo (em HC1), indicaram idades ) absolutas de eventos diagenéticos com poder termodinâmico suficiente para produzir a homogeneização isotópica do Sr entre os constituintes mineralógicos inferiores a dois microns. Com base no alcance da homogeneização isotópica do Sr, em termos das dimensões dos minerais envolvidos e do volume de rocha implicado, é proposta a introdução de quatro modelos de diagramas isocrônicos para as rochas sedimentares argilosas: Modelo isocrônico I - homogeneização isotópica no sistema-FF, em nível de amostra de mão (isócrona amostral); Modelo isocrônico II - homogeneização isotópica no sistema-RT, em nível de amostra de mão; Modelo isocrônico III - homogeneização no sistema-FF, em nível de unidade de rocha; Modelo isocrônico IV - homogeneização isotópica no sistema-RT, em nível de unidade de rocha. O problema de amostragem é de fundamental importância para a aplicação do método Rb-Sr na datação das rochas sedimentares argilosas. É necessário coletar amostras não muito afastadas entre si, preferencialmente de uma mesma camada da unidade sedimentar, com muito baixo teor de material grosseiro, visando a homogeneidade do material detrítico. Processadas as análises por fluorescência de raio X, selecionar, para análise isotópica, amostras que apresentem diferentes razões Rb/Sr. Análises organopalinológicas fizeram ressaltar a viabilidade da correlação entre os eventos de homogeneização isotópica do Sr e a maturação da matéria orgânica contida na rocha sedimentar. / Not available.
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Metodo Rb-Sr em rochas sedimentares: aplicação para as Bacias do Paraná e do Amazonas / Not availableKoji Kawashita 01 June 1972 (has links)
Estudo radiométrico em sedimentos com posição estratigráfica conhecida, das Bacias do Paraná e do Amazonas, permite estabelecer critérios de seleção de amostras e procedimentos experimentais adequados para a obtenção de idades significativas. Foram efetuadas 120 determinações Rb-Sr e 44 K-Ar. As idades K-Ar foram empregadas essencialmente para auxiliar a interpretação dos dados Rb-Sr. As interpretações Rb-Sr foram efetuadas mediante gráficos com linhas isócronas. Na avaliação estatística dos dados, o método usual dos mínimos quadrados, revelou-se deficiente na estimação dos parâmetros, em alguns exemplos testados. Na presente investigação, a melhor isócrona em cada caso foi definida levando-se em conta uma ponderação adequada para os pontos e uma correlação entre os erros específica e conveniente. A formação Ponta Grossa foi estudada em 8 amostras provenientes de testemunhos de 5 sondagens da Petrobrás S. A. na Bacia do Paraná. Os resultados obtidos em pelo menos 2 deles são concordantes com a idade estratigráfica. Nos outros 2 poços, apesar dos poucos dados, as isócronas mostram uma possível concordância, indicando que a diagênese teria ocorrido logo após a sedimentação marinha. A formação Rio Bonito, estudada em 8 amostras do poço TV-4-SC, apresentou 3 isócronas aproximadamente paralelas, com idades mais ou menos semelhantes e concordantes com a idade estratigráfica. Tal comportamento indicaria uma homogeneização isotópica mesmo entre as frações grosseiras. Dentre as amostras estudadas na Bacia do Paraná, os sedimentos da Formação Itararé foram os únicos que não puderam ser interpretados adequadamente. Isto evidenciou que as isócronas Rb-Sr devem ser restritas a rochas de apenas um determinado tipo litológico, quando examinamos Formações como a Itataré, de ambientes variados (fluvial, lacustre, glacial, marinho). A formação Trombetas foi estudada em 7 amostras de 2 poços localizados no Médio Amazonas. Ambas as isócronas obtidas, indicando idade ordoviciana-siluriana permitem supor que houve apenas uma homogeneização isotópica parcial após a deposição. Os dados podem ser considerados concordantes se forem levados em conta os erros experimentais das isócronas. As Formações Maecuru e Ereré foram estudadas em 6 amostras do poço MS-4-AM. A litologia desfavorável das 4 amostras da Formação Ereré (Membro Ariramba), levaram o autor a definir uma "isócrona mínima", cuja idade revelou-se próxima da admitida estratigraficamente. A Formação Maecuru (Membro Jatapu), estudada em 2 arenitos arcozianos, apesar do material não ser considerado satisfatório para datações, evidenciaram uma isócrona de referência cuja idade é compatível com a situação estratigráfica. A Formação Curuá foi analisada em 3 amostras do poço NA-1-PA. Tanto as rochas totais como as frações situaram-se sobre uma isócrona de referência cuja idade calculada apresentou concordância, com a idade estratigráfica, dentro do erro experimental. A boa correlação linear verificada leva a admitir uma diagênese precoce, acompanhada de equilíbrio entre os isótopos de Sr. A Formação Itaituba foi investigada em 7 amostras de 2 poços, situados um de cada lado do Alto de Purus. Os folhetos evidenciaram grande dispersão dos pontos sobre o diagrama Rb87/Sr86 x Sr87/Sr86, devida a teores variáveis de minerais detríticos difíceis de serem identificados petrograficamente. Novamente foi traçada uma "isócrona mínima" da qual participaram materiais calcíferos. As idades identicas, bem como a concordância com a idade estratigráfica da formação, parecem demonstrar a validade da técnica empregada. Os dados do presente trabalho indicam que rochas sedimentares podem ser datadas pelo método Rb-Sr, desde que sejam obedecidos alguns critérios importantes de seleção do material. Além disso devem ser empregadas técnicas apropriadas, tais como separação ) granulométrica de frações menores que 2 ou 4 μ, ou lixiaviação com HCl. As isócronas a serem traçadas, as quais indicariam a época da diagênese, devem incluir material de litologia semelhante, de um só ambiente de formação. As análises K-Ar podem servir como dados auxiliares, principalmente para avaliar a quantidade de material detrítico existente no sistema. / Not available
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Evolução crustal dos terrenos granito-greenstone de Manica, região centro-oeste de Moçambique / Not available.Sumburane, Estevão Inácio 27 July 2011 (has links)
O presente trabalho procurou identificar e definir os principais eventos geológicos sobre a evolução crustal dos terrenos granito-greenstone de Manica, região centro-oeste de Moçambique. O distrito de Manica localiza-se no centro-oeste de Moçambique entre as latitudes 18°50\'S - 19°00\'S e as longitudes 32°45\'E - 32°55\'E. É predominantemente constituída por terrenos da assembléia granito-greenstone belts de idade Arqueana e representa o prolongamento para leste do Cráton do Zimbabwe. O Greenstone belt de Manica é composto por uma sequência de metavulcanitos máficos e ultramáficos (Formação de Macequece) sobre a qual assenta em discordância uma sucessão metassedimentar clástica (Formação de Vengo). Foram coletadas e analisadas isotopicamente pelos métodos U-Pb (zircão), empregando as técnicas convencionais (TIMS) e LA-HR-ICP-MS, Rb-Sr, Sm-Nd, e K-Ar, amostras de granitóides do tipo TTG, rochas vulcânicas félsicas e máficas e ultramáticas e rochas sedimentares. Foram também estudadas as mineralizações de dois depósitos (Monarch e Mundonguara) associados a esses terrenos, com a aplicação das técnicas Pb-Pb e da plumbotectônica. Para os granitóides foram obtidas pelos métodos U-Pb (zircão) as idades de 2,9 Ga para os TTG do extremo sul do greenstone belt (Mundonguara e Complexo de Vumba), 2,7 Ga para os granitóides internos, 2,8 Ga para os granitóides do extremo norte e 2,6 Ga para as amostras da região de Messica. Obtiveram-se ainda as idades Rb-Sr de 2,7 Ga e 2,8 Ga com razões iniciais \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr\' de 0,7015 e 0,7021 para as amostras de Mundonguara e Vumba. A idade máxima de deposição das rochas sedimentares da Formação do Vengo é definida como sendo de 2,65 Ga. Para as rochas vulcânicas obteve-se uma idade U-Pb (zircão) pelo método convencional de 2,9 Ga para as rochas félsicas e para as ultramáficas uma idade isocrômica Sm-Nd de referência de ~3,2 Ga. Para as rochas máficas obtiveram-se idade isocrômicas Sm-Nd de 2,0 para os metabasaltos, de 2,0 e 0,8 Ga para os doleritos. Assumindo extração da crosta a partir de manto empobrecido (DePaolo, 1981), obtiveram-se as idades-modelo \'T IND. dm\' dentro do intervalo de tempo de 2,8 a 3,1 Ga para os granitóides, 3,2 Ga para as rochas ultramáficas, 2,9 a 3,1 Ga para as rochas vulcânicas ácidas, 2,3 Ga para os metabasaltos e para os doleritos duas épocas distintas de 2,5 a 2,4 Ga e de 1,1 Ga. Esta última inclui os gabros. Os granitóides apresentaram valores de \'épsilon\' Nd calculados para 2,9 e 2,7 Ga de entre -5,15 a 0,79, mostrando que foram originados a partir de processos de fusão parcial de rochas crustais com participação subordinada de magmas mantélicos. Algumas rochas máficas e ultramáficas, embora tenham fracionado a razão Sm-Nd, apresentam valores de \'épsilon\' Nd (T) positivo, sugerindo que os seus magmas mantélicos parentais não sofreram contaminação crustal. As rochas fracionadas podem ter sofrido metassomatismo no manto superior através da adição de material crustal, o que justificaria os valores de \'épsilon\' Nd (T) negativos. As idades K-Ar (522 - 519 Ma) obtidas em biotitas indicam a ocorrência de fenômenos de aquecimento térmico na borda do Cráton do zimbbwe, região de Manica, durante o Pan-africano, por ação do Cinturão de Dobramentos de Moçambique a leste da área de estudo. As composições isotópicas de Pb revelam que os dois principais depósitos minerais do distrito de Manica têm composições isotópicas distintas, sendo o depósito de Cu de Mundonguara mais radiogênico que o de outo de Monarch. Tanto um como o outro mostram contribuições significativas de Pb proveniente de rochas da crosta continental superior. Com base nos dados geocronológicos obtidos pode-se admitir para ambas as mineralizações uma origem primária para os metais em cerca de 3,0 Ga, com uma posterior remobilização e concentração dos metais em épocas mais tardias provavelmente relacionadas ao final do arqueano. Finalmente podemos considerar que os terremos arqueanos de Manica evoluíram a partir de uma crosta continental com cerca de 3,2 Ga, que sofreu um rifteamento, produzindo adelgaçamento da crosta, ascensão da astenosfera e vulcanismo bimodal formando rochas vulcânicas ácidas e máficas/ultramáficas entre 2,9 e 3,1 Ga. Essas rochas com sedimentação associada, quando metamorfizadas durante o fechamento da bacia, produziram as sequências do tipo greenstone belt. Posteriormente ocorreram intrusões de corpos graníticos, o último dos quais à cerca de 2,6 Ga. O modelo de rifting intracontinental é o que melhor enquadra para a evolução dos terrenos de Manica. / The main prupose of this work is to identify and to characterize the main geological events related to the Manica granite-greenstone terrains, as well as to define the age and stratigraphy of the rock units of the Manica Greenstone Belt. The Manica district is located at the central-west of Mozambique between the parallels 18°50\'S - 19°00\'S and meridians 32°45\'E-32°55\'E. It is constituted mainly of Achean granite-greenstones and represents the eastern extension of the Zimbabwe craton. This greenstone assemblage is comprised of mafic and ultramafic metavolcanic rocks (the Macequece Formation) in lithological discordance with a succession of clastic metasediments (Vengo Formation). TTG-type granitoids, felsic and mafic/ultramafic volcanic and sedimentary rocks were sampled and analyzed for U-Pb (zircon) by TIMS and LA-HR-ICP-MS, and for Rb-Sr, Sm-Nd, and K-Ar. The Pb isotopic compositions of two mineral deposits (Monarch and Mundonguara) associated to these trerrains were studied. The ages of granitoids from the TTG suites were analyzed by U-Pb zircon method. The ages are as follows: a) an age of 2,9 Ga for the TTG suites at the far south of the belt, b) an age of 2,7 Ga for the internal granitoids, c) an age of 2,8 Ga for the northern granitoid and d) and age of 2,6 Ga for samples of Messica. Ages of 2,7 Ga and 2,8 Ga (Rb-Sr) and \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr\' = 0,7015 and 0,7021 were also obtained for the samples of Mundongura and Vumba. The maximum age for the deposition of the sedimentary rocks of the Vengo Formation is about 2,65 Ga. An age of 2,9 Ga (U-Pb, zircon) was obtained for the felsic volcanic rocks and an Sm-Nd isochron age of ~3,2 Ga for the ultramafic rocks. An isochron age of 2,0 Ga for the metabasalts, 2,0 Ga and 0,8 for the dolerites were also obtained by Sm-Nd. Sm-Nd mantle-depleted model ages range from 3,1 to 2,8 Ga as the most important period for continental crustal accretion in the Manica area. The calculated \'épsilon\' Nd values for 2,9 Ga and 2,7 Ga of -5,15 to 0,79, for the TTG suites, depict and origin by partial melting of crustal rocks with a subordinate involvement of mantle-derived magmas. Some mafic and ultramafic rocks have a positive \'épsilon\' Nd (T), suggesting that their mantle-derived parental magmas did not suffer importante continental crustal contamination. The fractionated rocks might have suffered metasomatism in the upper mantle through the addition of crustal material, which could justify the negative contamination. The \'épsilon\' Nd (T) values. The K-Ar ages (522 - 519 Ma) obtained in biotites indicate an event of Pan-African tectonic reactivation in the Manica area, as a reflex of the Mozambique Belt evolution. The Pb isotopic compositions show that the two main deposits of the Manica district have distinct isotopic compositions, the Mundonguara deposit being more radiogenic than that of Monarch. Both have significant Pb derived from the upper continental crust, indicating that the present mineralizations are epigenetic. The Cu and Au were incorporated in the crust at 3,0 Ga were remobilized later by events of magmatic intrusions and reactivation of shear zones around 2,6 Ga. Based on the data obtained in this work, the Archean terrains of Manica evolved from a continental crust at 3,2 Ga that suffered rifting and hence, crustal thinning, asthenospheric upwelling and bimodal volcanism of acid, mafic/ ultramafic rocks between 2,9 Ga and 3,1 Ga. These rocks with the associated sediments were metamorphosed during the closing of the basin to produce the greenstone belt. Later on, there were granitic intrusions, with the last event ~2,6 Ga. The intracontinental rifting model is that which best fits with the evolution of the Manica terrains.
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Influência térmica de intrusões de diabásio nas camadas de carvão e rochas sedimentares encaixantes da Jazida Santa Terezinha, Rio Grande do SulGonzález, Alexmar del Carmen Córdova January 2015 (has links)
Camadas de carvão em contato com intrusões ígneas são afetadas termicamente com perda considerável de voláteis e aumento localizado no rank dos carvões, tornando-os, em certas circunstâncias, atrativos para exploração. O presente estudo avaliou a influência térmica de intrusões de diabásio sobre carvões e rochas sedimentares encaixantes da jazida Santa Terezinha, no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Foram realisadas analises de química mineral por microssonda eletrônica e cálculos geotermométricos a partir de clinopiroxênios, análises por difração de raios-X das dos argilominerais das rochas encaixantes, a diferentes distâncias da intrusão, e modelagem térmica 1D utilizando o programa TemisFlow. Os dados de geotermometria de clinopiroxênios indicaram uma temperatura de cristalização do magma na ordem de 1136 °C. As análises de difração de raios-X apontaram clorita como principal produto mineralógico por efeito térmico das intrusões. O aparecimento de clorita é acompanhado, geralmente, pela redução drástica do conteúdo de caulinita. Estas mudanças mineralógicas são registradas a distancias menores que 1 m a partir dos contatos da intrusão. Os dados de reflectância de vitrinita em amostras do poço CBM-001-ST-RS, permitiram definir temperaturas-pico de 213 °C para as camadas de carvão do topo da secção, que aparecem intercaladas com intrusões de diabásio, enquanto que as camadas da secção inferior atingiram temperaturas-pico de 120 °C. Nas proximidades das intrusões de diabásio, os valores de vitrinita aumentam com a diminuição da distancia entre as rochas encaixantes e a intrusão, afetando uma distancia aproximada de 0,3 vezes a espessura da intrusão. As temperaturas-pico definidas para as camadas do topo da secção são resultantes da influência térmica das intrusões. Para as camadas inferiores, a profundidade atingida não rende temperaturas suficientes para alcançar os valores de vitrinita atuais. A hipótese da deposição e erosão de um espesso pacote de sedimentos mesozoicos pode produzir temperaturas condizentes com o estágio de maturidade atual das camadas de carvão, mas não é razoável considerando-se o modelo evolutivo da Bacia do Paraná. / Coal layers in contact with igneous intrusions are thermally affected causing considerable loss of volatile and local increase in the rank of coal, making them, in certain circumstances, attractive for exploration. The aim of this study was to evaluate the thermal influence of diabase intrusions on coals and host rocks of the Santa Terezinha coalfield, in the Northeastern region of Rio Grande do Sul State. The study includes mineral chemistry analyses with electron microprobe, geothermometer analyses using clinopyroxenes, X-ray diffraction of clay minerals from host rocks at different distances from the intrusion and 1D thermal modeling taking as a tool the TemisFlow program. Clinopyroxene geothermometry indicates a magma crystallization temperature on the order of 1136 °C. X-ray diffraction analyses pointed out that chlorite is the main product of the mineralogical changes due to thermal effect of intrusions on the clay mineral fraction of host rocks. The chlorite appearance is usually accompanied by drastic reduction of kaolinite content. These mineralogical changes are recorded in distances smaller than 1 meter from the intrusive contacts. Based on vitrinite reflectance data of samples from well CBM-001-ST-RS, can be set a temperature peak of ~ 213 °C for the coal layers on the top of the section, which appear intercalated with diabase intrusions. The lower section layers reached a peak temperature of ~ 120 °C. Nearby diabase intrusions, the vitrinite values increase with decreasing distance the contacts, affecting an approximate section of 0.3 times the intrusion thickness. The peak temperatures set for the top section layers are evident results of the thermal influence of intrusions. For the lower layers, the depth reached does not yield sufficient temperatures to achieve the vitrinite current values. The hypothesis of deposition and erosion of a thick package of Mesozoic sediments produce a range of consistent temperatures that seems comparable with the current maturity stage of the coal seams, but it is unreasonable for the Paraná Basin model evolution.
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