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Crescimento vegetativo, absorção de nutrientes e trocas gasosas em mangueiras submetidas a estresse salino / Vegetative growth, nutrient absorption and gas exchange in mango trees submitted to salt stressLucena, Cicero Cartaxo de 17 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-17 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present work dealt with the evaluation of the tolerance to salt stress by the characterization of the influence of salinity on vegetative growth, nutrient content and distribution, gas exchanges and photochemical efficiency of the photosytem II of four commercial cultivars of mango trees grafted on the root stock Imbú . The experiment was carried out in a randomized block factorial (4 x 4) design , with 4 salt concentrations (0; 15; 30; and 45 mmol L-1 NaCl) and 4 mango cultivars ('Haden', 'Palmer', 'Tommy Atkins', and 'Ubá', all of them grafted on the root stock Imbú ), with 5 replications and 1 plant per experimental unit. The shootings were about 18 months old and were transferred from plastic bags containing substrate (3:1 earth-sand) to vases containing 7dm³ of modified Hoagland's nutrient solution. After 30 days of acclimatization to the hydroponic system, the salt concentrations were added to the nutrient solution. The shootings were submitted to salt stress for 100 days. The solution was changed every time the electrical conductivity of the control treatment reduced 20% of the initial value. 15, 25, 45, 60, 75 and 95 days after the exposure to salt stress (DAEES), the stem length, stem diameter, plant height and leaf emission were evaluated, all of them grown after the exposure to salt stress, difference in temperature (room leaf) ºC, internal concentration of CO2 (Ci), stomatal conductance (gs), transpiratory rate (E), liquid photosynthesis (A), leaf water potential (MPa) and parameters of the chlorophyll fluorescence a (F0, Fm, Fv, F0/Fm, Fv/Fm, Fv /Fm , PSII = [(Fm -Fs)/(Fm )], D = (1- Fv /Fm ) and ETR = ( PSII x FFF x 0,42). At the end of the experiment, at 100 DAEES, the plants were collected and and roots, stem and leaves were separated. The stem was subdivided into two parts: stem of the root stock and stem of the cultivar. Next, the average leaf area (cm2), total leaf area of the plant (cm2), toxicity index in the leaves (%) and the index of leaf abscission (%) were determined. The dry mass of the root, stem of the root stock stem of the cultivar, leaf and total were determined after drying in a greenhouse Then, the contents of N-total, P, K, Ca, Mg, Na and Cl were determined for the root, stem of the root stock, stem of the cultivar and leaves. The results achieved were submitted to the variance and regression analyses at the level of 5% of probability. The mango cultivars analyzed presented decreases in stem length and diameter, plant height, leaf emission, average leaf area and total leaf area of the plant. In all the cultivars, there was a decrease, in different degrees, in the gas exchanges, leaf water potential and photochemical efficiency of the photosystem II, which were intensified in the concentrations above 15 mmol L-1 NaCl. The cultivars presented decreases for the dry mass of roots, stem, leaf and total when submitted to concentrations above 15 mmol L- 1 NaCl. Increments were observed in the indexes of leaf toxicity and leaf abscission, although symptoms of leaf toxicity were not observed in 15 mmol L-1 NaCl. The nutrient absorption was reduced, and decreases were observed in the contents of essential elements, mainly in the roots and leaves. The highest contents of ions Na+ and Cl- were observed in the part of the stem next to the canopy of the plants and mainly in the leaves, as the NaCl concentrations increased. However, the distribution of ions Na+ and Cl- was more balanced in the plant organs (root, stem and leaf) when submitted to 15 mmol L-1 NaCl. The Tommy Atkins cultivar presented more tolerance to salt stress than the other cultivars evaluated. / Este trabalho teve como objetivo avaliar a tolerância ao estresse salino por meio da caracterização da influência da salinidade sobre o crescimento vegetativo, o teor e distribuição de nutrientes, as trocas gasosas e a eficiência fotoquímica do fotossistema II de quatro cultivares comerciais de mangueira enxertados sobre o portaenxerto Imbú . O experimento foi conduzido em arranjo fatorial (4 x 4) no delineamento em blocos ao acaso, sendo 4 concentrações de sal (0; 15; 30; e 45 mmol L-1 NaCl) e 4 cultivares de mangueira ('Haden', 'Palmer', 'Tommy Atkins', e 'Ubá', todos enxertados sobre o portaenxerto Imbú ) com 5 repetições e 1 planta por unidade experimental. As mudas estavam com aproximadamente 18 meses de idade e foram transferidas de sacolas plásticas contendo substrato (3:1 terra-areia) para vasos com 7dm³ de solução nutritiva de Hoagland modificada. Após 30 dias de aclimatação ao sistema hidropônico, as concentrações salinas foram adicionadas a solução nutritiva. As mudas foram submetidas a estresse salino por um período de 100 dias. A solução foi trocada sempre que a condutividade elétrica do tratamento controle reduzia 20% do valor inicial. Aos 15, 25, 45, 60, 75 e 95 dias após exposição ao estresse salino (DAEES), foram avaliadas comprimento do caule, diâmetro do caule, altura da planta e emissão foliar, todos crescidos após a exposição ao estresse salino, a diferença de temperatura (ambiente foliar) ºC, concentração interna de CO2 (Ci), condutância estomática (gs), taxa transpiratória (E), fotossíntese líquida (A), potencial hídrico foliar (MPa) e parâmetros da fluorescência da clorofila a (F0, Fm, Fv, F0/Fm, Fv/Fm, Fv /Fm , PSII = [(Fm -Fs)/(Fm )], D = (1- Fv /Fm ) e ETR = (PSII x FFF x 0,42). Ao final do experimento, aos 100 DAEES, as plantas foram coletadas e separadas em raízes, caule e folhas. O caule foi subdividido em duas partes: caule do portaenxerto e caule do cultivar copa. Em seguida foram determinados a área média da folha (cm2), área foliar total da planta (cm2), o índice de toxidez nas folhas (%) e o índice de abscisão foliar (%). A massa seca de raiz, caule do portaenxerto, caule do cultivar copa, folha e total foram determinadas após secagem em estufa. Em seguida foram determinados os teores de N-total, P, K, Ca, Mg, Na e Cl na raiz, caule do portaenxerto, caule cultivar copa e folhas. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e de regressão ao nível de 5% de probabilidade. Os cultivares de mangueira analisados apresentaram decréscimos do comprimento e diâmetro do caule, da altura de planta, da emissão foliar, da área foliar média e área foliar total da planta. Em todos os cultivares, em grau diferenciados, ocorreu decréscimo nas trocas gasosas, no potencial hídrico foliar e na eficiência fotoquímica do fotossistema II, que se intensificaram nas concentrações maiores que 15 mmol L-1 NaCl. Os cultivares apresentaram decréscimos de massa seca de raízes, caule, folha e total quando submetidos a concentrações maiores que 15 mmol L-1 NaCl. Foram observados incrementos nos índices de toxidez foliar e abscisão foliar, embora não sendo observados sintomas visíveis de toxidez foliar em 15 mmol L-1 NaCl. A absorção de nutrientes foi reduzida, sendo observadas reduções nos teores de elementos essenciais, principalmente nas raízes e nas folhas. Os maiores teores dos íons Na+ e Cl-, ocorreram na parte do caule próximo a copa das plantas e principalmente nas folhas à medida que as concentrações de NaCl foram aumentadas. No entanto, a distribuição dos íons Na+ e Cl-, foram mais equitativa nos órgãos da planta (raiz, caule e folha) quando submetidas a 15 mmol L-1 NaCl. Dentre os cultivares avaliados, Tommy Atkins apresentou-se mais tolerante ao estresse salino.
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