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Representações literárias da Rua do OuvidorLiuti, Fátima de Lourdes Ferreira [UNESP] 05 December 2007 (has links) (PDF)
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liuti_flf_dr_sjrp.pdf: 1055394 bytes, checksum: d18632ad0619c70eace5726cb45050fb (MD5) / Este estudo tem como objetivo analisar as representações literárias da Rua do Ouvidor, na cidade do Rio de Janeiro, tomando como referência o século XIX. Para tanto, elegemos as narrativas que se desenvolvem no espaço urbano: Memórias da Rua do Ouvidor, de Macedo, Senhora e Lucíola de Alencar, Esaú e Jacó e Memorial de Aires, de Machado, nas quais a Rua do Ouvidor pode ser tomada como metonímia espacial da Cidade Maravilhosa. O trabalho privilegia o enfoque comparatista e apresenta o espaço nacional da Rua do Ouvidor como paradigma de desenvolvimento e de modernidade, bem como representação de uma ambiência relacionada aos eventos que marcaram o Brasil, no período de transição entre o Império e a República. A metodologia fundamenta-se em reflexões sobre a História, a Literatura, subsidiada pela Sociocrítica, pela Teoria da Recepção e alguns aspectos do método estruturalista, como noções acerca do narrador, da focalização e do espaço, enquanto elementos que constituem a narrativa ficcional. O trabalho corrobora que toda criação artística é também uma prática social e, portanto, deve ser analisada em sua relação com o mundo que é sempre ideológico. Nas Memórias da Rua do Ouvidor, Macedo faz uma descrição desse mesmo espaço situado entre o real e ideal, como documentário, para além do experienciado. Tanto em Lucíola quanto em Senhora, Alencar apresenta a Rua do Ouvidor como um espaço idealizado, local de sedução, exposição e vitrine, onde se exibem as mercadorias à venda no comércio em que o ideal de ser e parecer francês é uma constante. Machado, em Esaú e Jacó e no Memorial de Aires recupera a cidade simbólica do Rio de Janeiro que se transporta para a Rua do Ouvidor, mas não se encontra nas obras em análise uma imagem idealizada, refletida como simples descrição. O cotejo entre as narrativas eleitas demonstra... / Cette étude a pour objectif d'analyser, dans quelques romans brésiliens du XIXe. siècle, des représentations littéraires de la Rua do Ouvidor, à Rio de Janeiro. Ces analyses sont effectuées à partir de Memórias da Rua do Ouvidor, de Macedo; Senhora et Lucíola, d'Alencar; Esaú e Jacó et Memorial de Aires, de Machado de Assis - des textes dans lesquels cette rue est prise comme une métonymie de la ville de Rio. Dans ce travail, la Rua do Ouvidor peut être vue comme le paradigme du développement et de la modernité et aussi come le point de repère des événements qui ont déterminé l'histoire du Brésil dès la période de l'Empire jusqu'à celle de la République. Pour ce faire, nous nous appuyons sur des réflexions concernant l'histoire et la littérature (sous l'optique de la sociocritique, de la théorie de la réception et du structuralisme - en empruntant à ce dernier les notions de narrateur, de focalisation et d'espace). À cet égard ce travail considère que toute création artistique constitue elle aussi une pratique sociale et doit donc être analysée dans ses rapports, toujours idéologiques, au monde. Dans Memórias da Rua do Ouvidor, Macedo dresse un tableau, entre le réel et l'idéal, de cet espace. Chez Lucíola aussi bien que chez Senhora, Alencar le décrit en tant qu'espace idéalisé, lieu de séduction et d'exposition où l'on expose les marchandises en vente sur le marché et où l'idéal d'être français ou d'en avoir l'air est une constante. Machado de Assis chez Esaú e Jacó et Memorial de Aires récupère symboliquement la ville de Rio de Janeiro dans la Rua do Ouvidor. L'étude de ces récits montre que l'histoire sociale et la géographie urbaine vont ensemble dans un mouvement qui reflète à la fois la chute de la Monarchie et la mise en place de la République. Dans ce contexte...(Complete abstract click electronic access below)
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