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O riso em preto e branco na poesia de Luiz Gama / The black and white rise in the Luiz Gama s poemSantos, Herbert Nunes de Almeida 07 December 2011 (has links)
This research pursuits analyze inside of universal literacy that is multiple, the satirical poems of Brazilian writer of Romanticism called Luiz Gama. Making analysis in theories supported by studies in a satirical humor in literature, we will observe as this humor was configured in a poetical structure like social and politics critique form in XIX century. Moreover, we analyze like the critical literary was revealed, in a white and elitist literary environment in a formation of the Brazilian literary canon. With this, the investigation will settle the artistic productions from this poet who was strongly constituted literarily cut above the previously established canonic concepts in period of his production, assuming with this, a position of ethical formularizations from the uncommon, but behold for literary field. / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A pesquisa analisa, com base em estudos críticos como os de Henri Bergson e Georges Minois, que analisaram a inserção crítica do riso satírico na literatura, a contribuição do poeta do Romantismo brasileiro Luiz Gama, cujos versos foram estruturados poeticamente sob a forma de crítica social e política no século XIX. Além disso, analisa e classifica, frente à recepção do texto, no qual o leitor teve papel de destaque, uma poesia-comunicação social , observando sua recepção diante da crítica literária daquele momento histórico que, normalmente, se situava em um ambiente literário branco e elitista quando do julgamento da formação do cânone literário brasileiro. Com isso, as investigações povoarão as produções artísticas desse poeta que se constituiu inovador literariamente, frente aos conceitos canônicos preestabelecidos no período de sua produção, assumindo com isso, uma posição de formulações éticas do incomum, mas contemplada pelo campo literário.
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Natsume Sôseki - o olhar felino sobre as múltiplas faces do homem de Meiji / Natsume Sôseki: feline \'slook about the multiple of the man of the Meiji periodAfonso, Joy Nascimento 10 March 2011 (has links)
O romance Eu sou um Gato, do escritor japonês Natsume Sôseki, publicado entre 1906 e 1907, é marcado basicamente pela critica ao regime em voga, período Meiji (18681912) no Japão e seus costumes sociais. Entretanto, sua construção baseia-se em técnicas pouco utilizadas na época, pois o autor mescla influências dos romances naturalistas ocidentais à tradição oral e teatral do período Edo (1600-1867), a fim de descrever o período em que o homem transitava entre o antigo e o moderno. O autor se baseia, assim como sugere o título, no ponto de vista de um gato pedante e possuidor de uma linguagem aforística, que analisa o ser humano frente aos problemas do seu cotidiano, revelando seu caráter, seus vícios e segredos. Sugerindo que ao olhar para o íntimo do homem, encontramos também as mudanças sociais: a introdução do capitalismo e dos hábitos ocidentais, ainda alienígenas ao povo oriental, era ao mesmo tempo, discutida e porque não criticadas. Verificamos essas nuances desde a estrutura da obra, que mescla influências do conto e da novela, dando origem a uma voz narrativa polifônica e dialógica: o gato. Ele é a voz que narra e porque não escreve também a história, apesar de não possuir nem mesmo nome. Sua voz se alterna conforme pede a situção e durante o decorrer da obra, sua figura de inicio é um simples gato, se transforma em um ser monstruoso, fundamentado nas grandes figuras mitológicas e literárias de outros felinos. Tanto o gato quanto as outras personagens da obra utilizam-se de uma linguagem irônica e satírica revelando uma crítica sutil à sociedade de Meiji. Entretanto, para que esta linguagem surta o efeito desejado há o emprego do cômico e da paródia como apoio para a censura dos hábitos sociais. O cômico favorece o rir de si mesmo e das falhas humanas e a paródia faz alusão a uma desconstrução da literatura, visto que as estruturas sociais estão desgastadas e há algo que ainda precisa ser dito. A obra em questão é, em suma, uma grande afirmação de que a sociedade não está conformada com o que há. / The novel I am a Cat, of the japanese writer Natsume Sôseki, published between 1906 and 1907, it\'s marked basically, with the criticism of the regime in vogue, Meiji period (18681912) in Japan and your social habits. Nevertheless, your construction have based in techniques rarely used in that period, the author mix influences of occidental naturalist novels to oral and theatric tradition on the Edo period (16001867), with the objective of to describe a period that the man passed between the old and the modern. The author has based like was suggested in the title in the point of view from a pedantic cat and owner of a aphoristic language, that analyze the humans in their daily problems, exposing their character, their vices and secrets. Suggesting that when we look to the intimate of man, we too find socials changes: the introduction of the Capitalism and the occidentals habits, yet alienated to the oriental people, was in the same time discontinued and why didnt criticize. We verified this nuances since of the structure of the work, that mix influences of narrative and of novels, giving origin to the polyphony narrative voice and dialogic: the cat. It is the voice that report and because dont write too the history, although dont to posses neither same name. His voice change it according the situation and during the happening of the work, his figure in the start is a simple cat, that transform it in a monstrous be, it is founded in the literary and mythology greats figures of the others felines. So the cat as the others characters of work use it of a satiric and ironic language exposing a sewed criticism to the Meiji society. However, to this language to result in the effect desired must have the application of comic and of parody as support to the censure of socials habits. The comic encourage the laugh of himself and the humans mistakes and the parody make reference to the deconstruction of literature, looking that the social structure are consumed and there are something that yet need to be said. The work in question is a great affirmation that the society dont is resigned with that there is.
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Natsume Sôseki - o olhar felino sobre as múltiplas faces do homem de Meiji / Natsume Sôseki: feline \'slook about the multiple of the man of the Meiji periodJoy Nascimento Afonso 10 March 2011 (has links)
O romance Eu sou um Gato, do escritor japonês Natsume Sôseki, publicado entre 1906 e 1907, é marcado basicamente pela critica ao regime em voga, período Meiji (18681912) no Japão e seus costumes sociais. Entretanto, sua construção baseia-se em técnicas pouco utilizadas na época, pois o autor mescla influências dos romances naturalistas ocidentais à tradição oral e teatral do período Edo (1600-1867), a fim de descrever o período em que o homem transitava entre o antigo e o moderno. O autor se baseia, assim como sugere o título, no ponto de vista de um gato pedante e possuidor de uma linguagem aforística, que analisa o ser humano frente aos problemas do seu cotidiano, revelando seu caráter, seus vícios e segredos. Sugerindo que ao olhar para o íntimo do homem, encontramos também as mudanças sociais: a introdução do capitalismo e dos hábitos ocidentais, ainda alienígenas ao povo oriental, era ao mesmo tempo, discutida e porque não criticadas. Verificamos essas nuances desde a estrutura da obra, que mescla influências do conto e da novela, dando origem a uma voz narrativa polifônica e dialógica: o gato. Ele é a voz que narra e porque não escreve também a história, apesar de não possuir nem mesmo nome. Sua voz se alterna conforme pede a situção e durante o decorrer da obra, sua figura de inicio é um simples gato, se transforma em um ser monstruoso, fundamentado nas grandes figuras mitológicas e literárias de outros felinos. Tanto o gato quanto as outras personagens da obra utilizam-se de uma linguagem irônica e satírica revelando uma crítica sutil à sociedade de Meiji. Entretanto, para que esta linguagem surta o efeito desejado há o emprego do cômico e da paródia como apoio para a censura dos hábitos sociais. O cômico favorece o rir de si mesmo e das falhas humanas e a paródia faz alusão a uma desconstrução da literatura, visto que as estruturas sociais estão desgastadas e há algo que ainda precisa ser dito. A obra em questão é, em suma, uma grande afirmação de que a sociedade não está conformada com o que há. / The novel I am a Cat, of the japanese writer Natsume Sôseki, published between 1906 and 1907, it\'s marked basically, with the criticism of the regime in vogue, Meiji period (18681912) in Japan and your social habits. Nevertheless, your construction have based in techniques rarely used in that period, the author mix influences of occidental naturalist novels to oral and theatric tradition on the Edo period (16001867), with the objective of to describe a period that the man passed between the old and the modern. The author has based like was suggested in the title in the point of view from a pedantic cat and owner of a aphoristic language, that analyze the humans in their daily problems, exposing their character, their vices and secrets. Suggesting that when we look to the intimate of man, we too find socials changes: the introduction of the Capitalism and the occidentals habits, yet alienated to the oriental people, was in the same time discontinued and why didnt criticize. We verified this nuances since of the structure of the work, that mix influences of narrative and of novels, giving origin to the polyphony narrative voice and dialogic: the cat. It is the voice that report and because dont write too the history, although dont to posses neither same name. His voice change it according the situation and during the happening of the work, his figure in the start is a simple cat, that transform it in a monstrous be, it is founded in the literary and mythology greats figures of the others felines. So the cat as the others characters of work use it of a satiric and ironic language exposing a sewed criticism to the Meiji society. However, to this language to result in the effect desired must have the application of comic and of parody as support to the censure of socials habits. The comic encourage the laugh of himself and the humans mistakes and the parody make reference to the deconstruction of literature, looking that the social structure are consumed and there are something that yet need to be said. The work in question is a great affirmation that the society dont is resigned with that there is.
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