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Acurácia do teste de inclinação sem fase passiva na avaliação da síncope vasovagal

Macedo, Paula Gonçalves 10 August 2010 (has links)
Dissertação (mesrtrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-06-21T16:23:57Z No. of bitstreams: 1 2010_PaulaGonçalvesMacedo.pdf: 1895380 bytes, checksum: 659abf34a1921dbb7d514fa76f0ba02f (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-07-08T17:01:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_PaulaGonçalvesMacedo.pdf: 1895380 bytes, checksum: 659abf34a1921dbb7d514fa76f0ba02f (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-08T17:01:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_PaulaGonçalvesMacedo.pdf: 1895380 bytes, checksum: 659abf34a1921dbb7d514fa76f0ba02f (MD5) / Introdução: O teste de inclinação (TI) é frequentemente utilizado na investigação da síncope inexplicada. No entanto, na prática clínica é considerado muito longo e mal tolerado pelos pacientes. Objetivos: Primário: comparar a sensibilidade, especificidade, acurácia entre o TI convencional e o TI sem fase passiva. Secundários: comparar o tempo de positivação e a tolerabilidade do paciente aos dois protocolos referidos. Métodos: Pacientes com história típica de síncope vasovagal (SVV) foram randomizados para realizar o TI convencional (grupo I) que consistia de 20 minutos de fase passiva seguida por 25 minutos de fase sensibilizada com dinitrato de isossorbida (DNIS); ou para o TI sem fase passiva (grupo II) em que o DNIS era administrado imediatamente após a inclinação e o paciente era observado por 25 minutos no total. O grupo controle era constituído por indivíduos sem história de síncope ou pré-sincopes, pareados por gênero e idade com os pacientes. Um questionário para avaliação da tolerabilidade foi aplicado após os exames. Resultados: Sessenta pacientes foram incluídos (29 ± 10 anos, 82% sexo feminino). No grupo I, 22/30 pacientes tiveram TI positivo comparado a 21/30 no grupo II (73% vs. 70%, p=0,77). Também não houve diferença na acurácia entre os dois protocolos (63% vs. 73%, p=0,24). O tempo para positivação do exame foi significativamente menor no grupo II (13 vs. 30 minutos, p < 0,001). Dentre os indivíduos controle (n=60), a frequência de resultados falso-positivos foi de 47% e 23% pelo TI convencional e TI sem fase passiva, respectivamente (p=0,058). Após o TI convencional, 75% dos indivíduos classificaram o teste como longo comparado a 35% dos indivíduos submetidos ao TI sem fase passiva (p=0,002). Do mesmo modo, indivíduos que realizaram o TI convencional se queixaram mais de cansaço (29% vs. 6%, p=0,03) e dor nas pernas (42% vs. 7%, p=0,005). Conclusões: No presente estudo, o TI sem fase passiva não foi inferior ao TI convencional no que se refere à sensibilidade, especificidade e acurácia. Além disso, o protocolo mais curto permitiu diagnóstico mais rápido e foi melhor tolerado. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: The head-up tilt testing (HUT) is widely used to investigate unexplained syncope; however, in the clinical practice, it is time-consuming and poorly tolerated. Objectives: To compare the sensitivity, specificity, accuracy, and patients’ tolerability of a conventional and a shortened HUT. Methods: Patients with a typical history of vasovagal syndrome were randomized to a conventional HUT (Group I) consisting of 20-min passive tilting followed by 25 min after administration of sublingual isosorbide dinitrate (ISDN); or a shortened HUT (Group II) where ISDN was given immediately after tilting and were observed for 25 min. The control group consisted of age and gendermatched healthy subjects. A specific questionnaire to evaluate tolerability was applied after the tests. Results: Sixty patients (29±10 years, 82% female) were included. In group I, 22/30 patients had a positive HUT compared to 21/30 in group II (73% vs. 70%, p=0.77). There was also no difference in the accuracy between the two protocols (63% vs. 73%, p=0.24). The time to positivity was shorter in group II (13.2 min vs. 30 min, p<0.001). Within the control group (n=60), the frequency of falsepositives was 47% and 23% for the conventional and shortened HUT, respectively (p=0.058). After conventional HUT, 75% of subjects classified the exam as too long compared to 35% after the shortened HUT (p=0.002). Likewise, subjects who did the conventional HUT complained more of tiredness (29% vs. 6%, p=0.03) and leg pain (42% vs. 7%, p=0.005). Conclusion: In this study, the HUT without passive phase was non-inferior to the conventional HUT regarding sensitivity, specificity and accuracy. Furthermore, the shortened protocol allowed faster diagnosis and was better tolerated.

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