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Avaliação da eficácia da injeção de ropivacaína nos músculos escalenos anterior e médio guiado por ultrassonografia no tratamento da síndrome do desfiladeiro torácico / Evaluation of the efficacy of ropivacaine injection in the anterior and middle scalene muscles guided by ultrasonography in the treatment of thoracic outlet syndrome

Rached, Roberto Del Valhe Abi 15 January 2019 (has links)
Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) abrange manifestações nervosas e/ou vasculares. Pode haver dor e/ou parestesia em braço, antebraço e mão mesmo em repouso, assim como sensação de dormência, força diminuída ou dificuldades durante atividades com elevação dos braços mesmo com exame eletrofisiológico negativo, forma neurológica não verdadeira. Na intenção do aprimoramento da técnica, tem se usado ultrassom na infiltração muscular. Objetivo: avaliar a eficácia da injeção de ropivacaína 0,375% nas doses de 2,5ml em cada ventre dos músculos escalenos anterior e médio, guiado por ultrassonografia, no tratamento da Síndrome do desfiladeiro torácico neurogênico inespecífico através dos protocolo de funcionalidade DASH - DISABILITIES OF THE ARM, SHOULDER, AND HAND e EVA ou VAS - escala visual analógica comparado com o toque cutâneo com mesmo conjunto seringa-agulha nos mesmos pontos de acesso de onde seria a injeção. Método: ensaio clínico, controlado por placebo, aleatorizado, duplo cego, com dois braços paralelos. Os dados clínicos foram coletados por meio de um protocolo padronizado. Foram incluídos nesse estudo sujeitos com diagnóstico de Síndrome do Desfiladeiro Torácico Neurogênico inespecífico, que contemplaram os critérios de inclusão com dor em membros superiores e/ou cervicalgia sem radiculopatia ou comprometimento neurológico do membro em questão por causas radiculares compressivas ou encefálicas. O desfecho primário foi a funcionalidade avaliada pela escala Disabilitie of the Arm, Shoulder and Hand - DASH validada no Brasil e a melhora da dor, mensurada através da Escala Visual Analógica - EVA. O tempo das avaliações foram T0= antes da intervenção; T1= imediatamente após, T2= 1 semana, T3=4 semanas e T4= 12 semanas, sendo que para o T1 não foi aplicado o DASH. Resultados: o total de pacientes foram 38, sendo 19 no grupo controle (CT) e 19 no grupo intervenção (INT). Os pacientes e os controles foram comparáveis com relação as variáveis idade, gênero, escolaridade, índice de massa corporal (IMC), atividade física, tabagismo, doenças crônicas associadas (p > 0,05). Com relação ao DASH, de forma estatisticamente significante (p > 0,05), é possível afirmar que o grupo intervenção apresentou melhora da funcionalidade a partir de 4 semanas e essa melhora se manteve, até a décima segunda semana. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos CT e INT, quanto a escala VAS nos 5 momentos avaliados (VAS inicial grupo total p < 0,001). Conclusão: Em termos práticos conclui-se que injeção de ropivacaína 0,375% nas doses de 2,5ml em cada ventre dos músculos escalenos anterior e médio, guiado por ultrassonografia, no tratamento da Síndrome do desfiladeiro torácico neurogênico inespecífico auxilia na melhora da função entretanto, em relação a melhora da dor não há diferença entre os grupos / Thoracic Outlet Syndrome (TOS) encompasses nerve and/or vascular manifestations. There may be pain and/or paresthesia in the arm, forearm and hand even at rest, as well as numbness, decreased strength or difficulties during activities with elevation of the arms even with negative electrophysiological examination, non-true neurological form. In order to improve the technique, ultrasound has been used in muscle infiltration. Objective: to evaluate the efficacy of 0.375% ropivacaine injection in the doses of 2.5 ml in each muscular belly of the anterior and middle scolenes muscles, guided by ultrasonography, in the treatment of nonspecific Thoracic Outlet Syndrome through DASH - DISABILITIES OF THE ARM, SHOULDER, AND HAND and VAS - visual analogue scale compared to the skin touch with the same syringe-needle set at the same access points from where the injection would be. Method: A randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial with two parallel arms. Clinical data were collected through a standardized protocol. Included in this study were subjects with a diagnosis of nonspecific, Thoracic Outlet Syndrome who included criteria for inclusion with pain in upper limbs and / or neck pain without radiculopathy or neurological impairment of the limb in question due to compressive or encephalic root causes. The primary endpoint was the functionality evaluated by the Disabilitie of the Arm, Shoulder and Hand - DASH scale validated in Brazil and the improvement of pain, measured by the Visual Analogue Scale - VAS. The time of the evaluations were T0 = before the intervention; T1 = immediately after, T2 = 1 week, T3 = 4 weeks and T4 = 12 weeks, and for T1 the DASH was not applied. Results: the total number of patients was 38, 19 in the control group (CT) and 19 in the intervention group (INT). Patients and controls were comparable in relation to the variables age, gender, schooling, body mass index (BMI), physical activity, smoking, and associated chronic diseases (p > 0.05). With regard to DASH, statistically significant (p > 0.05), it is possible to state that the intervention group showed improvement of the functionality after 4 weeks and this improvement was maintained until the twelfth week. There was no statistically significant difference significant difference between the groups CT and INT, and the VAS scale in the 5 moments evaluated (initial ARV total group p < 0.001). Conclusion: In practical terms, it is concluded that ropivacaine injection 0.375% in doses of 2.5 ml in each anterior and middle scalene muscles, guided by ultrasonography, in the treatment of nonspecific neurogenic thoracic defibrillary syndrome helps to improve function, however, in relation to pain improvement there is no difference between the groups

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