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Implicações da adoção do referencial geodésico SIRGAS 2000 na cartografia em escala grandeFernandes, Vivian de Oliveira January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Desde 2005 o Brasil vem atravessando um momento singular na Cartografia. Em janeiro de 2005, o
SIRGAS2000 passou a ser o referencial geodésico oficial para Geodésia e Cartografia, com o uso
concomitante do SAD69. A partir de janeiro de 2015, somente o SIRGAS2000 será oficial, e todos os
produtos cartográficos serão obrigados a estarem referenciados a este Datum. A adoção de um referencial
geocêntrico se dá a partir da evolução tecnológica que propiciou melhoria dos Sistemas Geodésicos de
Referência - SGR. Diferentemente, de uma simples alternativa para o aperfeiçoamento do SGR, a adoção
de um novo referencial geocêntrico é uma necessidade fundamental no cenário mundial para atividades
que dependem da informação espacializada. Os avanços tecnológicos nos métodos de posicionamento
global, sobretudo nos sistemas de posicionamento por satélite. Esta mudança atinge mais rapidamente os
órgãos que necessitam informações espacializadas nas suas atividades de planejamento e infra-estrutura,
como prefeituras municipais e concessionárias de serviços como Telecomunicações, Saneamento, Energia
Elétrica entre outras, as quais necessitam o conhecimento real do espaço urbano: uso e ocupação do solo,
subsolo e espaço aéreo, cadastro técnico imobiliário e fiscal, planta de valores genéricos, planta de quadra,
planta de referência cadastral, plano diretor municipal entre outras que são derivadas de uma base
cartográfica de qualidade. Oficialmente, foram adotados os seguintes referenciais geodésicos no Brasil:
Córrego Alegre, Astro Datum Chuá, SAD69, e atualmente SIRGAS2000. Por legislação encontra-se em
transição para o SIRGAS2000. A adoção de um novo referencial implica na necessidade de conversão dos
dados e mapas já gerados para o novo sistema. Até o presente momento não existe um modelo de
transformação que simultaneamente seja aplicável à cartografia em escala grande e que seja homogêneo
para todo o país. Os parâmetros oficiais divulgados pelo IBGE são aplicáveis somente para a Cartografia
Sistemática – com escala menor que 1:25 000, a qual é de responsabilidade do IBGE e DSG. Esta tese
indica um modelo matemático para o cálculo de parâmetros de transformação. Assim como um estudo
comparativo da adoção de parâmetros globais e locais para Cartografia em escala grande, indicando as
implicações na representação cartográfica. Nesse sentido, procura-se com este trabalho, averiguar as
implicações advindas da adoção de um novo referencial no país. / Florianópolis
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