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Análise sedimentar em zonas costeirasOliveira, João Sérgio de January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T05:30:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
188616.pdf: 5580406 bytes, checksum: ca573957c63cd087e798470d33b95887 (MD5) / O presente trabalho discute os aspectos físicos/ambientais da Lagoa do Peri, localizada no sudeste da Ilha de Santa Catarina, através da caracterização morfo-sedimentares e processo evolutivo durante o Quaternário. Utilizou-se como base da pesquisa a metodologia clássica em estudos sedimentares dessa natureza "método estatístico da regressão múltipla escalonada de FOLK & WARD (1957)", pressupondo que a morfologia de fundo lagunar está diretamente associada à evolução geológica do ambiente. A configuração original da Lagoa do Peri, sofreu uma significativa alteração ao longo do Holoceno, relacionada a fatores que elevou o seu nível e a atuação mecânica dos ventos na sua superfície. As condições morfo-sedimentares estão distribuídas em dois setores distintos na lagoa, o primeiro com profundidades que variaram entre 0 a 3,5m na margem leste, apresentando sedimentos granulosos e arenosos, o segundo setor, de maiores profundidades que cobre todo interior da lagoa, atingindo uma cota máxima de 11m, com sedimentos lamosos (síltico-argilosos e argilo-siltosos), associadas a altos teores de matéria orgânica.
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Compositional controls on sandstone diagenesisDe Ros, Luiz Fernando, Acta Universitatis Upsaliensis. Institute of Earth Sciences, Mineralogy-Petrology January 1996 (has links)
Resumo não disponível
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Ciclos sedimentares em seqüências siliciclásticas : uma proposta de análise metodológica.Chaves, Hernani Aquini Fernandes January 2000 (has links)
Este trabalho de estratigrafia quantitativa teve como objetivo o estudo de ciclos sedimentares em seqüências siliciclásticas. Para isso, utilizou-se ferramentas matemáticas e estatísticas, interpretando os resultados obtidos no contexto da estratigrafia de seqüências. Os padrões quase cíclicos de empilhamento sedimentar foram associados a padrões de ciclos de tempo conhecidos – os da banda de Milankovitch (Milankovitch, 1947). Para superar as dificuldades inerentes às medidas diretas em afloramentos e testemunhos, adotou-se o estudo das variações da distância entre marcas consecutivas, observadas na curva do perfil de raios gama de sondagens para petróleo ou carvão. Esta distância foi associada à espessura da camada sedimentar e a série de observações foi estudada pelos métodos de análise de séries temporais, empregando-se: estatísticas básicas, histogramas e distribuições de freqüência, diagramas de tempo (gráficos XY), gráficos de Fischer, autocorrelação e correlação cruzada e análise espectral. A abordagem do problema exigiu um tratamento matemático das observações estratigráficas, mantido de forma “orientada para a geologia”. Deu-se ênfase ao significado físico (geológico) dos resultados obtidos com as diversas análises. As variações nas espessuras das camadas permitiram reconhecer parasseqüências e suas geometrias internas, levando à identificação acurada dos ambientes deposicionais, das fácies e dos tratos de sistema, em um contexto de estratigrafia de seqüências. As razões entre os períodos encontrados nos ciclos sedimentares foram associadas com os ciclos astronômicos da banda de Milankovitch, produzindo estimativas do tempo de deposição e das taxas de acumulação e fornecendo a visão dos processos de preenchimento da bacia, das oscilações do nível do mar e do fluxo de sedimentos. O emprego desta metodologia de análise evidenciou seqüências de quinta e de quarta ordem (no sentido da Exxon) correlacionáveis, localmente. Em nível regional, mostrou ser possível a correlação de seqüências de terceira ordem, por distâncias consideráveis, permitindo correlações com a curva global de oscilações do nível do mar. Para ilustrar, foram discutidos exemplos de aplicação da metodologia, em seções do Permiano da Bacia do Paraná e do Andar Buracica (Barremiano), na Bacia do Recôncavo. A metodologia do trabalho foi desenvolvida pelo autor, junto aos participantes de pesquisas e de cursos do Laboratório de Análise de Bacias e Correlação Geológica (LABCG) da Faculdade de Geologia (FGEL) da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
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Simulação física de processos gravitacionais subaquasos: uma aproximação para o entendimento da sedimentação marinha profundaDel Rey, Antonio Cosme January 2006 (has links)
O tema turbiditos tem causado muita controvérsia nos últimos anos. A nosso ver, isto ocorre principalmente devido à diminuição das pesquisas sobre os mecanismos que envolvem a iniciação, o transporte e a deposição deste tipo de rocha. A proposta deste trabalho é avaliar o potencial da simulação física de correntes de turbidez em prever e explicar feições sedimentares em seus depósitos. Foi escolhido como protótipo um sistema turbidítico antigo situado na margem oriental brasileira. A geometria complexa do protótipo foi simplificada para construção do modelo nas instalações do Pavilhão Fluvial do Instituto de Pesquisas Hidráulicas. Foram desenvolvidos doze ensaios onde as observações realizadas sofisticaram-se a partir dos conhecimentos adquiridos nas etapas anteriores. Como resultado dos experimentos identificaram-se novos aspectos geométricos e dinâmicos das correntes de densidade não-conservativas e suas conseqüências na sedimentação. Constatou-se um caráter ondulatório no fluxo, que teve sua origem associada à geração de ondas internas às correntes associadas ao desprendimento de vórtices a partir da cabeça da corrente e sua propagação ao longo da porção superior da corrente. Esta dinâmica implica mudanças na taxa de sedimentação ou mesmo erosão pela corrente, associadas a variações da amplitude e freqüência daquelas ondas. Na cabeça da corrente, verificou-se uma distribuição homogênea de sedimento em suspensão desde a base até o topo da corrente. No corpo ela se divide em duas camadas, uma basal com maior concentração de sedimentos e outra, superior marcada pela expansão do fluxo. Nas quebras de declive do modelo, que ocorrem no meio do canal e no ponto em que a corrente perde o confinamento, foram observadas acelerações localizadas no fluxo. Dentre os parâmetros analisados nos experimentos, constatou-se que a vazão de alimentação tem grande influência nas características dos depósitos. De um modo geral, um aumento da vazão implica um deslocamento do pico deposicional no sentido da corrente e um aumento no conteúdo de frações mais grossas. Constatou-se, nos sedimentos depositados no canal, uma distribuição seqüenciada de formas de leito, que varia entre ripples de crista reta e ripples lingüóides. Reconheceu-se uma correlação entre a amplitude e o comprimento nestas formas de leito. Identificou-se em todos os casos em que houve o extravasamento da corrente a formação de ripples na lateral do canal com cristas lineares que indicam uma direção do fluxo próxima à que ocorre no canal. Foram desenvolvidos depósitos alongados no sentido do fluxo na área onde a corrente perde o confinamento. Observou-se uma grande similaridade entre os depósitos gerados nos experimentos e aqueles identificados em sistemas turbidíticos atuais e do registro geológico, tanto em afloramentos como em dados de subsuperfície.
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Estratigrafia e sedimentação dos depósitos continentais cenozoicos da planicie costeira do estado do Paraná / Not available.Oduvaldo Bessa Junior 17 October 1996 (has links)
O trabalho teve como objetivo o estudo sedimentológico e estratigráfico da Formação Alexandra e de outros sedimentos continentais cenozoicos que ocorreram na região litorânea do Estado do Paraná. Além de uma caracterização geral abordagem dos aspectos geomórficos, o trabalho conta com apresentação dos resultados de estudos sedimentológicos e discussão dos possíveis modelos deposicionais desses depósitos. Os afloramentos de sedimentos da Formação Alexandra ocorrem em duas regiões: uma nas proximidades da estrada Alexandra - Matinhos e outra nas proximidades do rio Graraqueçaba. As características sedimentológicas dos depósitos são diferentes para cada região, com predomínio de areia e lama na primeira região e predomínio de cascalhos sustentados por clastos na outra. O modelo deposicional admitido para esta formação é de fácies distal de leque aluvial, dividindo-se em fácies de fluxos de lama, de rios entrelaçados com canais confinados e de rios entrelaçados com canais não-confinados. Também foram mapeados sedimentos continentais, associados às vertentes da Serra do Mar, que apresentaram características sedimentológicas e geomórficas características de leques aluviais, presumivelmente quaternários. Foram descritos nove leques aluviais na planície costeira do Estado do Paraná, com predomínio de sedimentos arenosos. O modelo deposicional interpretado para estas unidades foi de fácies proximal e distal de leques aluviais, sendo esta dividida em fácies de fluxos de lama, de rios entrelaçados com canais não-confinados, de rios entrelaçados com canais confinados e lagos. / The present work purposes the sedimentologic and stratigraphic studies of Alexandra Formation and other Cenozoic continental sediments. Besides general survey, this work includes the results of sedimentological studies and discussions about possible depositional models. The occurrence of Alexandra Formation sediments were mapped in two regions: near from PR 508 (Alexandra - Matinhos road) and in Guaraqueçaba region, near from PR 404 road. Sedimentological characterization of these deposits are diferent to each region. Near from PR 508 was registered the predomination of sand and mud; and near from PR 404 it was registered the predomination of gravel clasts supported. Continental sediments associated to slopes of Serra do Mar with sedimentological and geomorphological caracteristics of alluvial fans, probably from Quaternary, were also mapped. Were described the presence of mine alluvial fans on the coastal plain of Paraná State, with predomination of sandy deposits.
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Simulação física de processos gravitacionais subaquasos: uma aproximação para o entendimento da sedimentação marinha profundaDel Rey, Antonio Cosme January 2006 (has links)
O tema turbiditos tem causado muita controvérsia nos últimos anos. A nosso ver, isto ocorre principalmente devido à diminuição das pesquisas sobre os mecanismos que envolvem a iniciação, o transporte e a deposição deste tipo de rocha. A proposta deste trabalho é avaliar o potencial da simulação física de correntes de turbidez em prever e explicar feições sedimentares em seus depósitos. Foi escolhido como protótipo um sistema turbidítico antigo situado na margem oriental brasileira. A geometria complexa do protótipo foi simplificada para construção do modelo nas instalações do Pavilhão Fluvial do Instituto de Pesquisas Hidráulicas. Foram desenvolvidos doze ensaios onde as observações realizadas sofisticaram-se a partir dos conhecimentos adquiridos nas etapas anteriores. Como resultado dos experimentos identificaram-se novos aspectos geométricos e dinâmicos das correntes de densidade não-conservativas e suas conseqüências na sedimentação. Constatou-se um caráter ondulatório no fluxo, que teve sua origem associada à geração de ondas internas às correntes associadas ao desprendimento de vórtices a partir da cabeça da corrente e sua propagação ao longo da porção superior da corrente. Esta dinâmica implica mudanças na taxa de sedimentação ou mesmo erosão pela corrente, associadas a variações da amplitude e freqüência daquelas ondas. Na cabeça da corrente, verificou-se uma distribuição homogênea de sedimento em suspensão desde a base até o topo da corrente. No corpo ela se divide em duas camadas, uma basal com maior concentração de sedimentos e outra, superior marcada pela expansão do fluxo. Nas quebras de declive do modelo, que ocorrem no meio do canal e no ponto em que a corrente perde o confinamento, foram observadas acelerações localizadas no fluxo. Dentre os parâmetros analisados nos experimentos, constatou-se que a vazão de alimentação tem grande influência nas características dos depósitos. De um modo geral, um aumento da vazão implica um deslocamento do pico deposicional no sentido da corrente e um aumento no conteúdo de frações mais grossas. Constatou-se, nos sedimentos depositados no canal, uma distribuição seqüenciada de formas de leito, que varia entre ripples de crista reta e ripples lingüóides. Reconheceu-se uma correlação entre a amplitude e o comprimento nestas formas de leito. Identificou-se em todos os casos em que houve o extravasamento da corrente a formação de ripples na lateral do canal com cristas lineares que indicam uma direção do fluxo próxima à que ocorre no canal. Foram desenvolvidos depósitos alongados no sentido do fluxo na área onde a corrente perde o confinamento. Observou-se uma grande similaridade entre os depósitos gerados nos experimentos e aqueles identificados em sistemas turbidíticos atuais e do registro geológico, tanto em afloramentos como em dados de subsuperfície.
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Ciclos sedimentares em seqüências siliciclásticas : uma proposta de análise metodológica.Chaves, Hernani Aquini Fernandes January 2000 (has links)
Este trabalho de estratigrafia quantitativa teve como objetivo o estudo de ciclos sedimentares em seqüências siliciclásticas. Para isso, utilizou-se ferramentas matemáticas e estatísticas, interpretando os resultados obtidos no contexto da estratigrafia de seqüências. Os padrões quase cíclicos de empilhamento sedimentar foram associados a padrões de ciclos de tempo conhecidos – os da banda de Milankovitch (Milankovitch, 1947). Para superar as dificuldades inerentes às medidas diretas em afloramentos e testemunhos, adotou-se o estudo das variações da distância entre marcas consecutivas, observadas na curva do perfil de raios gama de sondagens para petróleo ou carvão. Esta distância foi associada à espessura da camada sedimentar e a série de observações foi estudada pelos métodos de análise de séries temporais, empregando-se: estatísticas básicas, histogramas e distribuições de freqüência, diagramas de tempo (gráficos XY), gráficos de Fischer, autocorrelação e correlação cruzada e análise espectral. A abordagem do problema exigiu um tratamento matemático das observações estratigráficas, mantido de forma “orientada para a geologia”. Deu-se ênfase ao significado físico (geológico) dos resultados obtidos com as diversas análises. As variações nas espessuras das camadas permitiram reconhecer parasseqüências e suas geometrias internas, levando à identificação acurada dos ambientes deposicionais, das fácies e dos tratos de sistema, em um contexto de estratigrafia de seqüências. As razões entre os períodos encontrados nos ciclos sedimentares foram associadas com os ciclos astronômicos da banda de Milankovitch, produzindo estimativas do tempo de deposição e das taxas de acumulação e fornecendo a visão dos processos de preenchimento da bacia, das oscilações do nível do mar e do fluxo de sedimentos. O emprego desta metodologia de análise evidenciou seqüências de quinta e de quarta ordem (no sentido da Exxon) correlacionáveis, localmente. Em nível regional, mostrou ser possível a correlação de seqüências de terceira ordem, por distâncias consideráveis, permitindo correlações com a curva global de oscilações do nível do mar. Para ilustrar, foram discutidos exemplos de aplicação da metodologia, em seções do Permiano da Bacia do Paraná e do Andar Buracica (Barremiano), na Bacia do Recôncavo. A metodologia do trabalho foi desenvolvida pelo autor, junto aos participantes de pesquisas e de cursos do Laboratório de Análise de Bacias e Correlação Geológica (LABCG) da Faculdade de Geologia (FGEL) da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
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Fácies e ambientes deposicionais da Formação Piauí (Pensilvaniano), Bacia do Parnaíba / Not available.Francisco Pinheiro Lima Filho 26 September 1991 (has links)
O objetivo desta dissertação é contribuir para a caracterização e interpretação das fácies e ambientes de sedimentação da Formação Piauí, Pensilvaniano (Morrowano-Atokano), Bacia do Parnaíba, Nordeste do Brasil. Os dados obtidos através da análise de testemunhos de sondagens, registros geofísicos de poços, mapas de litofácies, medições de paleocorrentes, do uso de técnicas de leitura de fácies e de petrografia sedimentar indicam que a Formação Piauí, unidade da parte inferior da sequência pensilvaniana-permo-triássica da Bacia do Parnaíba, depositou-se sob condições gerais áridas, configurando um extenso deserto interior, associado a uma bacia marinha evaporítica. Sistemas deposicionais típicos dos ambientes identificados incluem: eólico (campos de dunas, zonas de interduna seca e úmida), lacustre (lagos efêmeros), fluvial (wadis e lobos de suspensão), que se alternam, em afloramentos da borda leste da bacia, com fácies características de sistema deltáico (frente deltáica e pró-delta). Em direção à parte interna da Bacia do Parnaíba, passam a predominar os depósitos marinhos evaporíticos, representados por sequências cíclicas de folhelho, carbonato e anidrita. No contexto deposicional e paleogeográfico acima, interpretam-se os calcários fossilíferos da parte superior da Formação Piauí (Mocambo, Contendas, Meruoca, Carimã, Vidalgo e Boa Esperança) como sedimentos de plataforma carbonática ou lagunar, em parte, pelo menos, retrabalhados por ondas de tempestade. As relações espaciais entre os diferentes sistemas não são ainda completamente conhecidas. Na porção inferior da Formação Piauí, nota-se a predominância de fácies eólicas no sul; deltáicas no leste, e carbonáticas e evaporíticas no nordeste da Bacia do Parnaíba. Depósitos litorâneos e pelíticos plataforma ocorrem no noroeste da bacia, passando, na sua porção central, a fácies evaporíticas. Do ponto de vista litoestratigráfico, são redefinidos os limites inferior e superior da Formação Piauí, em subsuperfície. / The objective of this dissertation is to contribute to the characterization and interpretation of facies and environments of deposition of the Piauí Formation, Pennsylvanian (Morrowan-Atokan), Parnaíba Basin, Northeastern Brazil. Data obtained through the analisis of well cores, geophysical records, lithofacies maps, paleocurrents measurements and the use of facies-reading and sedimentary petrography techniques indicate that the Piauí Formation, in the lower part of the Pennsylvanian-Permian-Triassic sequence of the Parnaíba Basin, was deposited under widespread arid conditions, in an extensive interior desert associated with an evaporitic marine basin. Typical sedimentary systems of these environments identified are: aeolian (dune fields, wet and dry interdune zones), lacustrine (ephemeral lakes), fluviatile (wadis and suspension lobos), which alternate in outcrops along the eastern margin of the basin with facies characteristic of a deltaic system (delta front and prodelta). Toward the internal portion of the Parnaíba Basin, evaporitic marine deposits represented by cyclic sequences of shale, carbonate and anhydrite predominate. Within the above deposicional paleogeographical context, the fossiliferous carbonates of the upper part of the Piauí Formation (Mocambo, Contendas, Meruoca, Carimã, Vidalgo e Boa Esperança) are interpreted as carbonate platform or lagunal deposits, at least partially reworked by storms. The spatial distribution of the diferent systems is not yet completely understood. In the lower part of the Piauí Formation, aeolian facies predominate to the south; deltaic to the east; carbonatic and evaporitic to the northeast and seashore facies to the northwest of the Parnaíba Basin. The latter pass towards the central portion, of the basin to dominantly evaporitic sediments. From the lithoestratigraphic point of view the lower and upper boundaries of the Piauí Formation, in subsurface, are redefined.
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Ambientes de sedimentação do grupo Corumbá na região central da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do SulPaulo Cesar Boggiani 26 June 1990 (has links)
O Grupo Corumbá é formado por rochas carbonáticas associadas a terrígenos com provável idade vendiana, constituindo parte da Faixa Paraguai e se estendendo sobre o Cráton Amazônico. Neste trabalho, a Faixa Paraguai é considerada como Faixa de metassedimentos e sedimentos de idade cambriana a proterozóica superior, situada na borda do Cráton Amazônico, desde o vale do rio Apa até a região do Alto Aragudia, em Goiás. Na serra da Bodoquena, região escolhida para estudo dos ambientes de sedimentação do Grupo Corumbá, foram individualizadas duas faixas paralelas denominadas zonas Interna e Externa, semelhante a procedimento já adotado na porção da faixa aflorante no Estado de Mato Grosso. A zona Interna, situada na parte leste da região estudada, é caracterizada por maior intensidade das deformações tectônicas, onde as camadas apresentam-se falhadas e com dobras isoclinais. Na zona Externa, situada na porção oeste, as dobras são abertas e suaves. Na zona Externa ocorrem três fácies terrígenas (de conglomerados, de arcósios e de lamitos), associadas a cinco fácies carbonáticas: de grainstones com laminações cruzadas, de margas e mudstones alternados, de mudstones pseudonodulares, de mudstones e de estromatólitos. As fácies terrígenas predominam na base e as carbonáticas no topo de sucessão estratigráfica de aproximadamente 180m de espessura, onde se interpretou deposição de fanglomerado seguida por transgressão em rampa carbonática aberta. A zona Interna, por se encontrar mais tectonizada, apresenta estratigrafia de difícil definição e pouco controle de espessura de sedimentos. Nesta se concentram as ocorrências de rochas fosfáticas associadas a dolomitos e estromatólitos. As demais fácies encontradas são de grainstones oolíticos, de brechas intraformacionais com clastos centimétricos discóides, de brechas com blocos e de mudstones dolomíticos, que sugerem ambientes de águas rasas, enquanto que fácies de lamitos e de mudstones calcíticos corresponderiam à águas profundas. O contraste de profundidades sugere a ocorrência de upwelling como possível fonte de fósforo para a origem dos depósitos fosfáticos. A alternância de terrígenos e carbonatos, juntamente com a ocorrência de pseudomorfos de gipsita e de prováveis tepees, permite concluir que durante ao menos parte da deposição do Grupo Corumbá o clima era árido a semi-árido. / The Corumbá Group is made up of carbonate and terrigenous sediments of probable Vendian age that comprise part of the Paraguai belt and extend into the Amazon Craton. The Paraguai belt crops out along the margin of this craton as a band of sediments and metassediments of late Proterozoic to Cambrian age from the Apa Valley (Paraguay) to the Alto Araguaia region (State of Goiás). In the serra da Bodoquena (State of Mato Grosso do Sul), the region chosen for the study of sedimentary environments of the Corumbá Group, two parallel bands, designated the inner and outer zones, have been identified, much as other workers have done further north in the Paraguay belt in the state of Mato Grosso. The inner zone, situated in the eastern portion of the study area, is much more deformed than the outer zone, isoclinally folded and intensely faultes beds being rather common. In the outer zone, more to the west, folds are open and gentle. In the outer zone, three terrigenous facies, represented, respectively, by conglomerates, arkoses, and mudstones, are associates with five calcareous facies, characterized by crosslaminated grainstones, alternating marls and lime mudstones. pseudonodular lime mudstones. lime mudstones and silicified stromatolites. The terrigenous facies predominate at the base and the calcareous facies at the top of an approximately 180 m thick sequence. Sedimentation is interpreted as having begun with fanglomerate deposition followed by marine transgression and open carbonate ramp. Tectonic complications make definition of the stratigraphy or even calculation of thickenesses much more difficult in the inner zone. It is within this zone, however, that phosphatic rocks are concentrated. Shallow-water deposition is suggested by facies characterized by oolitic grainstones, intraformational centimetic flat-pebble breccias, intraformational breccias with decimetic clasts an musdstones dolomitic, whereas deep-water condition are inferred from mudstones and lime mudstones facies in the extreme eastern portion of the area. This bathymetric setting comprises presumptive for upwelling as the source of phosphate in this zone. The climate during at least part of Corumbá sedimentation may well have been semi-arid to arid, to judge from the altemation of terrigenous and carbonate facies and the presence of calcite pseudomorphs after gypsum and probable tepee structures in the carbonates.
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A seqüência permo-pensilvaniana da Bacia do Parnaíba / Not available.Francisco Pinheiro Lima Filho 03 February 1999 (has links)
A seqüência Permo-Pensilvaniana da Bacia do Parnaíba foi estudada em afloramentos, perfis radioativos e testemunhos de sondagens, para elaboração de um arcabouço crono-estratográfico. A etapa inicial do trabalho consistiu de uma revisão bibliográfica sobre a litoestratigrafia e os ambientes deposicionais do Paleozóico da Bacia do Parnaíba, enfatizando-se as rochas depositadas no Pensilvaniano e Permiano, bem como de uma revisão conceitual sobre a Estratigrafia de Seqüências e bacias evaporíticas, abordando-se a aplicação desses conceitos aos vários modelos de bacias evaporítica, especialmente aqueles relacionadas ao contexto intracratônico. Na segunda etapa do trabalho foram descritos afloramentos e testemunhos de sondagens, e identificados padrões de empilhamento em perfis radioativos, todos utilizados na elaboração de seções colunares. A partir das seções levantadas foi possível identificar superfícies-chaves, associações litofaciológicas e tratos de sistemas. A distribuição das unidades aloestratigráficas e litoestratigráficas foi ilustrada em seções estratigráficas. Foram propostas modificações nos limites das Formações Pedra de Fogo e Motuca. Na terceira etapa foram analisados dados e discutidos os resultados. Os trabalhos foram desenvolvidos segundo duas abordagens: uma para a borda leste, essencialmente siliciclástica e outra referente a porção interior da bacia, num contexto evaporítico. Na borda leste foram utilizadas seções colunares de afloramentos e dados de subsuperfícies para elaboração de uma seção estratigráfica ao longo de mais de 260 km, envolvendo essencialmente siliciclásticos com idade de deposição restrita ao Pensilvaniano. Foram então identificadas cinco seqüências de terceira ordem e seus respectivos tratos de sistemas. Foi também sugerida a presença de prováveis vales incisos entre a seção colunar da Serra da Cruz e a localidade do poço 9. A outra abordagem, restrita a avaliação de dados de subsuperfície, permitiu a proposta de um modelo alternativo de bacia evaporítica para a Seqüência Permo-Pensilvaniana da Bacia do Parnaíba. A partir da identificação de superfícies chaves e do uso do Gráfico de Fischer, foram elaboradas duas seções estratigráficas que, a grosso modo, correspondem ao Pensilvaniano e ao Permiano. Na seqüência Pensilvaniana (2ª ordem) foram identificadas seis seqüências de 3ª ordem, com pelo menos duas correspondendo a seqüências compostas. Na porção mais central da bacia elas ocorrem com espessura e aparentemente sem hiatos significativos. Em direção as bordas da bacia, as espessuras das seqüências tendem a diminuir. Para os estratos permianos também foram identificadas seis seqüências de 3ª ordem. Estas seqüências apresentam pouca variação de espessura e geometria tabular. / The Permian-Pennsylvanian sequence of the Parnaíba Basin was investigated through outcrops, gamma-ray profiles and core sampling, in order to establish its chronostratigraphic frameworks base on Sequence Stratigraphy concepts. The initial part of the study involved a bibliographical reappraisal of the Paleozoic depositional environments of the Parnaíba Basin, emphasizing the Permian-Pennsylvanian sequence. This was followed by a conceptual review on Sequence Stratigraphy and evaporate basins, with application of these principles to intracratonic basins. The litoestratigraphy of the Piauí, Pedra de Fogo and Motuca formations were re-evaluated and some modifications were proposed for the boundaries of the latter ones. Description of outcrops and drill cores, together with the identification of cyclic stacking patterns in gamma-ray profiles, were employed to work out columnar sections in the second part of the research. Based upon these sections, it was possible to identify key-surfaces, lithofaciological associations and system tracts. The distribution of the allostratigraphic and lithostratigraphic units was depicted in stratigraphic sections. The third part of the work involved data analysis and discussion of the results. In the eastern border of the basin, outcrop-based columnar sections and subsurface data were used to build a stratigraphic section of the Pennsylvanian siliciclastic rocks, which run along more than 260 km; five 3rd order sequences and the corresponding system tracts were then identified. The occurrence of probable incised-valley systems is also suggested between the Serra da Cruz columnar section and borehole 9 locality. Furthermore, subsurface data related to the main evaporate basin. The identification of key-surfaces and the Fischer plot technique allowed compilation of two stratigraphic sections roughly corresponding to the Pennsylvanian-Permian time span. In the 2nd order Pennsylvanian sequence, two 3rd order sequences were identified and six 4rd order sequence; at least two of them correspond to composite sequences. In the central portion of the basin, the above mentioned sequences are thicker and apparently devoid of significant hiatus. These sequences are thinner near the basin borders. Five or seven 4rd order sequences were also identified in the Permian age interval, displaying a sheet-like geometry with minor thickness variations.
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